“A Selvagem de Santarém” ajuda ou atrapalha?

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Foto: divulgação
Suyane Moreira e Danton Mello: A Selvagem de Santarém, em As Brasileiras
A atriz Suyane Moreira e o ator Danton Melo: protagonista do episódio

por Anselmo Colares (*)

O tempo passa, mas o “olhar do viajante” com relação à nossa terra e nossa gente continua se fixando no exótico, e acentuando o contraste entre os “civilizados” e os “não civilizados”.

O título da minissérie que estréia hoje, na Rede Globo, é bem sintomático. Me pergunto: qual será a reação quando uma santarena se apresentar ou for apresentada nas regiões centro sul? Eis uma legítima canibal.

Bom, pelo menos espero que esse adjetivo “selvagem” possa conter outros predicados que possibilitem uma leitura bem diversisificada e capaz de dar à mulher santarena a dignidade que lhe é merecida.

Afinal, este tipo de exposição na mídia ajuda a “vender” nossa imagem e potencial turístico, ou atrapalha?

Honestamente, não sei responde. Mas queria ouvir a opinião de quem entende.

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* É Santareno. Pós-doutor em Educação pela Unicamp. Trabalha na UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará) e escreve regularmente neste blog.


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47 Comentários em “A Selvagem de Santarém” ajuda ou atrapalha?

  • Por que o nome dela era Araí, derivado de Araiba, que significa riacho doce!?

    Será que além de tudo ela ainda é machuda, bisexual!?

    “Como vcs conseguem ter os braços assim, eu pego oito kg em cada lado e não fico assim”

    Será que as piriguetes depois de estarem bastante rodas, e ninguém querer mais, e não terem conseguido casar, cheia de doenças, com medo de fazer exame de AIDS, se entregam à jogada da “tatuagem” ou dissimulada “tatuaids”, e procuram uma companheira com medo morrerem sozinhas!?

  • Por via das dúvidas, já adiantei por aqui que eu prefiro peixe… Tenho o sistema disgestivo um pouco sensível a carne humana…

    Se eu fosse “nativa” de São Paulo, teria vergonha de fazer as perguntas que me fizeram:

    “- Você já viu onça na rua?”
    “- É verdade que há cobras e jacarés na rua?”
    ” – A cidade onde vc morava é cercada, para não entrar animais?”
    “- Vocês comem carne de gado ou de búfalo?”
    “- Onde você comprou suas roupas?” (presumindo que eu vestia apenas penas de araras)

    São tantas perguntas idiotas, que a minha tolerância está próxima a zero…

  • eita porra !!!!!!! tenter entender mocorongo é tão util quanto enxugar gelo !!!!!! esse povo da várzea é um caso perdido !!!!!! reclamam de tudo meu deus !!!!!! e ficaram piores depois da surra do plebiscito !!!!!! agora o alvo da ir é a tv globo !!!! ora bolas !!! a globo dá uma chance pra esses tabaréus serem conhecidos e agora ficam de nhen nhen nhem !!!!!! ORA !! VÃO COMER ACARI ASSADO COM AÇAI AZEDO !!!!!!!!

  • Morei em Santarém por dois anos acompanhando meu marido militar, no início levei um grande choque pela não organização da cidade em relação aos problemas aqui já levantados por outros leitores, principalmente pela falta de estrutura da cidade, mas como não podia deixar de ser, nos apaixonamos por Santarém e fiquei muito ansiosa por rever a “minha” cidade na mini-série, entretanto depois de assistir o programa, fiquei realmente desapontada, acredito que o programa serviu mais uma vez para alimentar o imaginário dos demais brasileiros de que Santarém é uma terra selvagem.
    Faltou mostrar o santareno real, que luta no dia-a-dia por melhores condições de vida, faltou mostrar a gentileza das pessoas e o bom humor mocorongo.
    Agora moro aqui no Paraná, na mesma cidade que morava antes de Santarém, fiz a maior propaganda para que todos assistissem a “Selvagem de Santarém”, mas depois deu um trabalhão para explicar que durante todo o tempo que moramos ai, não cruzamos com índias nuas saindo do rio… (ufa, ainda bem!)… rsrs…
    Fiquei muito decepcionada com a mensagem que a Globo apresentou de Santarém para o resto do Brasil, mas feliz por rever a paisagem, que é sempre um belo cartão postal.

  • Como ninguém comentou antes, vou repetir, Santarém precisa de um curso de Comunicação, bem que o Emano poderia abrir logo a sala dele para discutirmos cinema.
    Duas coisas óbvias do episódio, primeiro o título selvagem, que nos remete de imediato ao paganismo. Será que as mulheres santarenas fingem que são cristãs!? e vão para igrejas só para tirar de tempo!? ou o catolicismo pagão aqui é escancarado!? uma das coisas que eu mais desejei foi nos separarmos de Belém, e tirarmos o estigma, que deriva do círio de nazaré.
    Outra ninguém percebeu o nome da tribo Kaiakunamani.
    O que significa mani!? mandioca. Logo o nome da tribo é kaiakunamandioca…

  • Ajuda.
    É apenas um conto uma estória. Um curtíssima metragem.
    Se for levar tudo a ferro e fogo.

    Gozação, de bom e mal gosto, sempre existiu e vai continuar existindo p/ tudo!

    Besta de quem se deixa abater por tão pouco!

    TODO O MUNDO quer conhecer Santarém!

    Mulher fácil e mulher difícil tem em todo lugar, desde q/ o mundo é mundo e, não vai mudar!
    Igual a homem q/ gosta de homem!

  • eu acho que essa selvagem veio aqui em santarém só pra atrapalha,por que os turista estaõ com medo de vim em ater-do-chaõ por que eles mostraram coisa abisurdas

  • Quem não sabe o que é uma piriguete, pequena piranha, em Santarém!? Foi isso o que o episódio mostrou, ou vcs não viram, o Furtado se referindo a ela: “não, não é uma índia, é uma piranha”, e depois ela mordendo ele dentro da água, depois a cobra tatuada, estigmatizada aos 12 anos, quando foi “furada”, ou achavam que ninguém sabe qual é a realidade de Santarém!?

    O episódio só mostrou, na linguagem do cinema, uma estrutura muito arcaica que existe na mentalidade de muitas santarenas.

  • Apenas concordo com o colega quando disse que perderam uma boa oportunidade de fazer um trabalho bem melhor. De santarém mesmo tinha pouca coisa, algumas imagens e o restante todo em estudio. Se a intenção era retratar as belezas da natureza, com certeza o título poderia sim ser indígena, porque essa é a nossa raiz, mas com uma outra mensagem, menos canibalesca.

  • Quanta ipocrisia, com relação ao seriado. O Rio de Janeiro e a tv globo venderam por muitos anos a imagem da raça negra, com suas mulheres de corpos esculturais e com rebolados de fazer reis e rainhas dançarem aqui no Brasil. E santarém não é diferente e muito menos sem cultura para levantar tal polêmica. A nossa cultura é selvagem mas não é burra.

  • Em miúdos: A selvagem de Santarém: piranha, ninfomaníaca, infectado com doenças sexualmente transmissíveis.

    O que é o Sairé!? Encenação da lenda do boto, pedólifo sedutor de pré-adolescentes, logo o que é o sairé!?

    … e dançou a noite inteira com uma bela cunhantã…

    O que uma cunhantã!? diminutivo de adolescente, jovem, melhor dizendo, criança ou pré-adolescente.

    Esperem ai que ainda falta o filme da Camila Pitanga…

  • Nossa, quanta baboseira!!!

    Acho que muitos que opinaram não assistiram ao episódio, ou, assistiram com um ranço critico ao nome que nem notaram a verdadeira história.
    “Um homem que usa dois estudiosos em uma encenação para fazer marketing sobre um parque temático que quer construí. Se conseguira convencer aos dois estudiosos, que conheciam muito sobre o assunto o quanto não chamaria a atenção de pessoas de “fora””.
    Quem achar que em Santarém somos canibais, é mais ignorante e burro que a acompanhante do professor.
    O que importa são as belezas naturais que apareceram, o belo encontro das águas no inicio do episódio… quem não se encantou com tanta beleza, quantas pessoas de SP, RJ, BH e outros estados não devem ter entrado na internet e pesquisado sobre Alter do Chão, Sobre Santarém.
    Com esta mentalidade, podemos sim nos considerarmos selvagens.
    Concordo com o amigo que postou que faria menos mau que as promessas politiqueiras que temos.
    Faz menos mau que políticos com Von e outras que se amontoavam para aparecer ao lado do governador que depois de nos espezinhar vem nos dar esmolas.
    Para mim, faz menos mal, vê um titulo desse a vê carros novos de policia bradando suas sirenes nas ruas em um show megalomaníaco-político.
    Por estas sandices que nós somos os “SELVAGENS DO PARÁ”

    1. Menos mau não é bom. Menos mal não é bem. O lobo mau come gente e depois passa mal e vai para o hospital. Quanto A selvagem de Santarém, o fime não feito para 300.000 mil santarenos assistirem, mas para 200 milhões de brasileiros. Portanto, bom para Santarém que pelo menos teve seu nome e encantos mostrados para todo Brasil. Pior se tivessem mostrado os buracos das ruas que estão sendo tapados com restos de entulhos de construção.

  • O episódio exibido na tela da Globo ” A SELVAGEM DE SANTARÉM” divide opiniões de um lado: o mito da sanidade inventada com os egos feridos, e de outro um grupo que pode ser denominado “caboclo falador” – Uirapuru trilha sonora belíssima selecionada, tão divulgada por Lucinha Bastos. Ao mesmo tempo em que retratou alguns aspectos do imaginário lendário como: a lenda do Uirapuru, das Amazonas Icamiabas/ mulheres guerreiras, do Muiraquitã e do Lago Verde entre outras. ” Filha da mãe” é preciso como em toda ou na maioria delas “olhar” a ficção, percebendo os pormenores da intenção. Olha já! o que poderá atrapalhar ou ajudar? O que seria a FICÇÃO, sem mentes que transitam entre o real e o imaginário, e ressucitando PAULO FREIRE tudo com um pouco de loucura.

  • Mostrar as belezas de Santarém em nenhum momento mencionadas na reportagem do Vídeo show que diz que a minissérie foi feita em cenário montado pela produção e que a beleza de praia São das praias de Tizuca Rio de Janeiro

  • Gostei de A selvagem de santarém, surpreendente, mas acho que poderia ter sido melhor. Não entendo porque tanta revolta com o epísódio, nos santarenos dizemos ter orgulho de nossa descendencia indigena no Sairé, mas nos revoltamos quando alguem de fora faz uma associação nossa com os índios. Vai entender…

  • Amo a perola do Tapajós:

    Gosto muito da fauna que passeia tranquilamente pela cidade (urubus e ratos), do esgoto que escorre lentamente em direção ao rio (principalmente quando vejo macarrão boiando), da higiene de nossa orla, do agradável cheiro que exala da região do mercadão – principalmente durante a noite – da aparelhagem de som dos carros, dos restos de produtos de beleza, absorventes e fraldas que encontramos em nossas praias, do ótimo atendimento no comercio, do caos fundiário (urbano e rural) e da eficiente prestação de serviços públicos. Com certeza devo ter esquecido várias outras qualidades. Realmente esta série não retrata nossa realidade. UM ABSUUUUUUUURDO!!!!!!!!!!

    Obs. é uma ironia, sei que alguns santarenos ficaram revoltados, quem resolver me agredir, sugiro que aponte onde eu menti. O programa exibido pela Globo é apenas uma gota no oceano de problemas reais a serem enfrentados em Santarém.

  • Achei no minimo, ridículo… só com uma pergunta respondo o por quê… se todos os outros estados tiveram uma visão atual de si, por que o Pará teve uma versão pré-colonial?

  • Eu vi o episódio.uma comédia,uma peça de ficção.não influencia em nada o olhar do resto do Brasil sôbre nós.estamos no século 21.só um alienado,hoje,acha que vivemos entre onças,jacarés e índios pelados.temos que analisar a trama,que por sinal foi meio fraquinha.

  • Caro Jeso,

    Relato brevemente fatos acontecidos comigo, quando fui estudar em Florianópolis. Mais de uma vez ouvi a pergunta já referida por outros leitores do blog : “vocês moram em casas? tem cobras e jacarés pelas ruas? tem muito índio por lá?”, dentre outras pérolas do gênero!

    Bom, no primeiro momento, eu respondia sorrindo, dizendo que as cidades daqui eram “normais”, em todos os sentidos. No segundo, eu comecei a responder seriamente, mas ironizando ao máximo a ignorância sulista. Dizia: “sim, moramos em tabas, a maioria anda nua pelas ruas, cada criança tem seu jacaré ou cobra ou onça de estimação, usamos sinais de fumaça para nos comunicarmos e o meio de transporte mais usado é o cipó!”. Alguns interlocutores entendiam imediatamente a ironia e outros, pasma, quase acreditavam e questionavam “é verdade mesmo?”.

    Isto apenas para dizer o que Maurício Tapajós e Aldir Blanc já disseram em “Querelas do Brasil”, com uma pequena adaptação: “O Brasil desconhece o Brasil, o Brasil nunca foi ao Brasil…”. A adaptação: a música fala do BraZil e do BraSil, ou seja, o país visto do estrangeiro (BraZil) e o país verdadeiro (BraSil).

    Fazer um evento “global” com o título “Selvagem de Santarém”, acredito eu que vai no mínimo fazer aumentar a lista das perguntas para os próximos santarenos que se aventurarem a conquistar algum espaço nas terras do sul. Se é bom ou mau, só o tempo dirá.

    Abraço,
    Celson

  • O Titulo poderia ser a “bunduda de monte alegre”
    ou quem sabe ” a gostoza de Alenquer”
    Com o titulo selvagem e o que apresentou a serie ficou claro que a palavra selvagem estava no hambito do sexo.
    Eu ja conhecir algumas indias, mais tarada daquele geito não.

  • Professor,
    assistir ao episodio e penso que so ajuda na divugaçao da imagem de Santarém como ponto turistico, pois mostrou as belezas naturais como nunca haviam sido filmadas.
    Quanto ao titulo se vai rotular ou não a mulherada, não era nescessario este episodio, as mulheres santarenas ja são conhecidas como devoradoras, princinpalmente de forasteiros.

    sds

  • Acho que o preconceito maior é o que está internalizado principalmente por nós nortistas que repudiamos qualquer comparação que nos façam com índios. Nosso sentimento com relação aos índios é de que eles são inferiores, atrasados e rechaçamos qualquer comparação conosco “seres civilizados” não queremos que os sulistas nos vejam dessa forma projetamos nestes, nos sulistas, o sentimento que na verdade possuímos e negamos, o preconceito maior é nosso, negamos nossa descendencia e inevitavelmente estamos negando nossa História. Algo contraditório visto que as maiores manifestações não religiosa da região visa mostrar lenda amazônica onde os índios e o cabloco são os protagonistas, Parintins, Alter-Santarém e Juruti festejam isso com orgulho, dizem. Um olhar nosso sem preconceito seria de grande valia. Quando estou em qualquer outro lugar e perguntam se sou carioca, acham semelhança no sotaque-discordo pois o carioca não usa o pronome pessoal tu, usa o pronome de tratamaneto-você, faço questão de dizer que sou do Pará e que sou “povo da floresta” não me sinto desprestigiada, nem inferior, pelo contrário muito orgulhosa de falar do meu torrão, das ruas de águas e sinto-me no dever desfazer qualquer estereótipo criado por puro desconhecimento sobre o lugar, sobre as pessoas… por vezes acabo por despertar no interlocutor vontade de conhecer o povo de cá tamanho é o entusiasmo com que falo da gente. Precisamos recriar a imagem que temos do Índio e que tanto repudiamos quando a ele somos comparados, vamos esquecer 19 de Abril, o índio faz parte do dia-dia da Amazônia: tucupi, tacacá, pupunha, tarubá… falamos comemos e dormimos na cultura indígena, vai uma rede aí?

  • Já estive em Santarém, realmente e uma maravilha com suas belezas naturais e a tranquiladade e hospitalidade do povo desta cidade, esta estar bem representada com a beleza ” e que beleza” da atriz e modelo Suyane, que pra mim e mulher mas bonita do Brasil, Aldair Santana – Manaus Am.

  • A primeira vez que ouvir falar sobre o episódio “A selvagem de Santarém”, foi no twitter, e juro que morrir na hora… pensando ser mais um piada, no entanto dias depois descobrir que não era piada nenhuma.

    Então me perguntei, será que “a selvagem de Santarém” vai ser depois ou antes do episódio “A corrupta de Brasília” ou “A rainha do trafico do rio”…..

    E depois não venham crucificar os meninos do restart quando eles falarem que estão muitos ansiosos para fazer um show aqui na Amazônia, no meio do mato, sem civilização.

  • Já estive em alguns lugares fora do Brasil, e em vários lugares do Sul e Sudeste do Brasil, onde somos mais discriminados (Hoje estou há 4 meses em Ribeirão Preto-SP). Me sento tão importante quando sou apresentado como Amazônida que, por algumas vezes, nem precisei pagar a conta apenas por falar sobre o lugar onde nasci e me criei. Perguntam de tudo e eu ainda invento um pouco mais.
    Sugiro que continuem vendendo essa imagem “irreal” até que alguém descobre que temos outros valores, já que ninguém tem coragem de contar o que realmente somos
    Que venham cineastas e mais cineastas filmarem em nossa região, afinal é isso que nós apresentamos aos turistas. – Perguntem ao John Lennon de Alter do Chão o que ele apresenta aos seus clientes! Para onde ele os leva? Insisto, eles estão mostrando para o mundo a imagem que estamos vendendo para eles.
    Talves assim os administradores criem vergonha e melhorem, pelo menos, a nossa infraestrutura viária.

    1. Sinto muito orgulho em dizer que sou de santarém, que sou amazônida do Tapajós. Faço questão que todos saibam disso aqui no RJ. Mas, sinceramente, meu caro antônio, não se vende aquilo que é mentira. Nós de Santarém não somos assim como muitos pensam. Duvido que o John Lenon de Alter leve algum turista pra um caldeirão pra ser comido por canibais.

  • QUEM SEMPRE RECLAMA DE TUDO E O SURUBIM O RICO SEMPRE ELOGIA .VEJO PELOS TURISTAS QUE VEM EM ALTER DO CHAO.TEM GENTE QUE NÃO FOI NEM NA ESQUINA E FALA SEMPRE MAL DESTA CIDADE.NOME DISTO PROVINCIANISMO.ETA POVINHO BUNDA!

  • GOSTARIA E TORÇO PARA QUE A NOSSA SANTARÉM CONTINUI selvagem, bucólica e deixe muita gente boquiaberta quando vê-la na mídia.Há tanta gente ,mundo afora, querendo uma região assim para morar.

    1. Duvido que você ande nu por santarém, muito menos que seja canibal. Cai na real caro Antonio, duvido que alguém vá pra santarém sabendo que existem canibais. concordo com você e adoro que minha cidade seja bucólica e “selvagem”, mas não dessa maneira errada que a mídia nacional retratará.
      Amo Santarém do jeito que ela realmente é.

  • Interessante Jeso, eu tenho um roteiro parecido com o da Globo que poderia substituir esse: É a história de uma menina de Alter do Chão que é adotada por um casal europeu, levada para Europa, com vinte e poucos anos, linda e gostosa, ela volta para a vila, compra uma casa e começa a “comer” todo mundo da vila de Alter :). Na praia, nos igarapés, em cima das canoas, das arvores, uma antropófaga, literalmente falando Essa sim seria A Selvagem de Santarém, mas como o pessoal de Santarém são tradicionais e puritanos, com certeza iriam achar ruim para a imagem de suas meninas. Eu hem? Preciso volta para Nova Iorque 🙂

  • Atrapalha bem menos que o Jatene e Helenilson Banana, com seus manjados blá, blá, blá, blá, blá, blá.

  • É bom assistir para depois falar. Como conheço a atriz posso afirmar que muitas das “selvagens” de Santarém são mais belas. Esses dias vi a foto de uma com sobrenome Tapajós que justifica o nome de pérola dado a nossa cidade.

  • Gente quanta bobagem! A TV Globo que forma de maneira desinformada, mais uma vez mostra o povo da região norte de forma esteriotipada. Certamente vai marcar e constranger muita mulher santarena, como bem coloca o Moicano em seu comentário. Situação desagradável e vexatória. Infelizmente, teremos que assistir o episódio, até para saber qual exatamente a abordagem e como seremos vistos efetivamente a partir de então pelo povo do sudeste….. Se bem que sabemos!!!!

  • Não acho que atrapalha.
    Já ouvi muitos reclamarem que nossa região é esquecida, que não tem vez na mídia e quando aparece não tem o destaque merecido.
    Lembro da minissérie Amazônia que teve grande aceitação inclusive com a mesma atriz Suyanne Moreira que fez a índia Ianká. A região também ganhou destaque com o filme Tainá sendo gravado em Alter do Chão e na Flona do Tapajós em Belterra. Assim como o filme “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios” que possui uma história ‘bem cabeluda’ e que muitos desconhecem, mas enchem a boca pra dizer que a Camila Pitanga gravou o filme em Santarém. Pra completar muitos levantaram e aplaudiram quando James Cameron disse que a gravação de “Avatar 2” seria na Amazônia. Se Hollywood criar um mundo imaginário por aqui pode né?
    Resumindo, a cidade de Santarém está tendo destaque com uma história que mistura realidade e ficção, da mesma forma que acontece com muitas produções com cenário criado em outros lugares do país e do exterior. Acredito que as pessoas deveriam ser mais flexíveis. Sou uma “mocoronga belterrense”, tenho sangue indígena e me orgulho de morar na Amazônia. Se nossa região foi escolhida como cenário para seriados, novelas e filmes deveríamos aproveitar pra divulgar ainda mais e contribuir com o turismo local.

    1. Concordo com vc, esse pessoal bem ta querendo que Globo faça uma minissérie chamada

      ” A EXECUTIVA DE SANTARÉM”

      Se e selvagem ou não, vai mostrar as belezas de Santarém, e pronto!!!!!!

      Não esqueçam e depois do Big Brother 12.

  • JESO,

    O QUE FAZ RIR, FAZ CHORAR. VAMOS AOS TÍTULOS:

    A SELVAGEM DE SANTARÉM…
    O MACHÃO DE PELOTAS..
    O LADRÃO DE BRASÍLIA…
    O CRACKEIRO DE SÃO PAULO…
    O ASSALTANTE DO RIO DE JANEIRO…
    O PASSA-FOME NORDESTINO…
    O PEGUIÇOSO BAIANO…
    O COME-QUIETO DE MINAS GERAIS…
    E POR AÍ VAI…. TITULO É SÓ UM TITULO.. E PRONTO…

    CHAGUINHA AD

  • Dizem que o cérebro humano é incapaz de decifrar a diferença entre realidade e sua representação mental. Assim sendo, não sei o que é mais despropositado: o “olhar de viajante” ou o olhar acostumado que não mais distingue sujeira, desorganização e maltrato, transformando-o em “paisagem” e interpretando-o como cenário parisiense?

  • Mulher selvagem, linda e gostosa como vai mostrar a minissérie.

    Caraca…………isso e uma grande mídia para as mulheres. O que vai ter de homem querendo morar aqui em Santarém.

    Se fosse a selvagem de Belém, estavam fazendo o maior elogio da minissérie, mas como e de Santarém, não presta.

    Vai entender esse povo do Pará.

  • Atrapalha e nos remete ao atraso, se ainda hoje há quem faça uma idéia totalmente errada dos habitantes desta terra , imagine quando uma mídia de alcance em massa como é a TV Globo passa a confirmar tal ideia, muito bom praias bonitas , beleza selvagem… mas será que é só isso que se vê por aqui? essa atriz nem paraense é, e pior parece um homem travestido , a santarena é muito mais bonita e aqui não tem só india . Para mim ficou o esteriótipo que vai marcar e constranger muita mulher santarena .De muito mal gosto .

  • Na minha opinião atrapalha. Os brasileiros do sul e sudeste do Brasil, além de serem ruins em geografia, acham que o norte do país é abitado em sua maioria por índios e feras exóticas.
    Atualmente estou estudando no Rio de Janeiro e já me deparei com algumas situações inacreditáveis quando digo que sou do norte do país. Certa vez estava em uma loja grande de departamentos aqui no rio e um vendedor ao saber que eramos do norte, nos veio com essa: “Aí, é verdade que na cidade em que vocês moram é igual ao filme Tainá? Existem índios, jacarés e macacos na rua?”. Essa episódio de As Brasileiras vai aumentar a ignorância daqui do povo do sul. Tomara que não me chamem de selvagem… rsrs

  • Se entendi bem o livro do Dutra, explorou isso em “A Natureza da Midia”´. É interessante para a grande midia a exploração do povo da região Norte como exoticos, também é romantico nos denominarem de povos da floresta ou povos da amazonia, mas agora essa midia nos quer como Selvagens. Ainda não caiu a ficha que tem gente civilizada morando no Norte, ainda somos selvagens da selva amazonica e olha que o Tarzan nem foi criado por aqui.

    Telma

    1. Sou Santereno e moro em São Paulo e sou contra este título ” Selvagem Santarena”, QUE VERGONHA,a Globo consultou os santerenos para colocar este nome’? É uma invasão aos sentimentos dos outros. Uma vez que o povo do norte carrega este estgma em deprimento das outras regiões do país. Mora neste região sudeste e também deparo com esta idéia que na região norte só têm indios, cobras analfabetos ignorantes e pobreza cultural e esta novela vem dar ênfase a estas idéias distorcidas

      Alberto

      1. Alberto;

        Metaforicamente falando, se toda pessoa “ignorante” for comparado(a) a um ou uma “selvagem” ainda temos muitos por aqui…infelizmente.

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