O SIM da UES ao estado do Tapajós

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por Ib Sales Tapajós (*)

No último sábado, dia 10 de setembro de 2011, em Plenária dos estudantes universitários de Santarém, foi aprovada a posição da UES sobre a redivisão territorial do estado do Pará. Por maioria dos votos, os estudantes presentes disseram SIM à criação do estado do Tapajós.

Tal decisão foi tomada após uma tarde de ricos debates na Casa de Cultura, que contaram com a importante contribuição dos professores Manuel Dutra e Aluízio Leal, bem como do padre ambientalista Edilberto Sena. Os debatedores foram muito além do debate simplista e superficial que vem prevalecendo no estado e analisaram os reais aspectos sociais, econômicos e culturais envolvidos na questão.

Os universitários e demais cidadãos presentes no evento não presenciaram discursos ufanistas que apontam no estado do Tapajós a solução para todos os problemas da região. A questão foi enfocada dentro de uma ótica realista e progressiva, não preocupada unicamente com aspectos econômicos e/ou estatísticos, mas sim, e acima de tudo, tendo como foco a vida das pessoas que moram no oeste paraense.

O apoio ao estado do Tapajós, votado ao final da plenária, não contemplou a totalidade dos estudantes universitários de Santarém. Embora minoritária, a posição contrária à criação dos novos estados encontra um número relativamente expressivo de adeptos no meio universitário. Este fato demonstra, dentre outras coisas, a pluralidade política da categoria – fator importante para a construção de um movimento estudantil vivo, dinâmico e democrático.

Ademais, é complicado para muitos estudantes manifestarem apoio à criação do Tapajós, sendo que um dos principais defensores desse projeto em Santarém é o Deputado Lira Maia, político campeão em denúncias de corrupção no Pará e no Brasil. A propósito, Lira Maia foi escolhido como presidente da Frente Parlamentar Pró-Tapajós, fato que deixa ainda mais gente desconfiada com o movimento emancipacionista.

Dessa forma, embora discordando, compreendo e respeito a posição dos companheiros estudantes que são contra a redivisão territorial do Pará. No entanto, o que me preocupa é ver em alguns dos defensores do ‘não’ manifestações inequívocas de intolerância política e desrespeito às diferenças. Um setor do movimento estudantil, em particular, formado por militantes vinculados ao PSTU, tem dado um show de sectarismo ao desqualificar de maneira inconsequente todos defensores do ‘Sim’. Qualificações depreciativas não faltam: ‘oportunistas’, ‘aliados da burguesia’, ‘eleitoreiros’ etc. Talvez por falta de hábito democrático, tais militantes chegam ao ponto de questionar a votação legítima realizada na Plenária da UES que aprovou o apoio ao estado do Tapajós.

O pano de fundo de tais ataques à UES é uma caracterização distorcida e esquemática da realidade. Afirmam que o novo estado é apenas um instrumento para implementação dos grandes projetos na Amazônia. Dessa forma, apoiar o Tapajós significaria apoiar projetos como a construção de hidrelétricas, o agronegócio, a exploração mineraria etc. Por outro lado, o dogmatismo desses militantes os faz tentar tapar o sol com a peneira, afirmando que a burguesia e os políticos corruptos da região são os únicos interessados na criação do novo estado.

Essas análises estreitas são repetidas de tal forma que, para alguns estudantes, se tornam verdades absolutas. Uma análise mais apurada da questão, no entanto, demonstra que a caracterização do PSTU não passa de uma mera caricatura da vida real.

A implantação de grandes projetos na Amazônia obedece a uma lógica que é internacional e que, portanto, está muito além das fronteiras interestaduais. A construção da usina de Belo Monte, por exemplo, não depende em nada da criação do estado do Tapajós. Com ou sem o novo estado, o governo Dilma está disposto a empurrar goela abaixo da sociedade essa obra de morte, que trará destruição ao rio Xingu e aos povos indígenas da região. Somente a organização popular, convertida num enfrentamento direto e massivo contra o governo, poderá parar Belo Monte. O mesmo raciocínio é válido para outros projetos econômicos, como o agronegócio e a mineração.

É bem verdade que, de acordo com a configuração política e jurídica do novo estado, será mais ou menos fácil operacionalizar os grandes projetos. Em última análise, essa configuração depende da correlação de forças entre as classes e grupos sociais. Mas quem disse que a configuração do Pará tem sido favorável à proteção do meio ambiente e dos povos da região frente à voracidade do grande capital? A instalação do porto da Cargill em Santarém, por exemplo, demonstra justamente o contrário: um processo de licenciamento ambiental conduzido pela Secretaria estadual de meio ambiente que representou uma verdadeira aberração jurídica, passando por cima da Constituição Federal ao dispensar a realização do Estudo prévio de impacto ambiental.

De qualquer forma, o modelo de desenvolvimento do novo estado não é algo pronto e acabado. Sua construção dependerá do debate público a ser travado na região. Logicamente os grandes grupos econômicos e os políticos a eles vinculados tentarão impor o crescimento econômico a qualquer custo, buscando criar um arcabouço jurídico que facilite o saque das nossas riquezas. Cabe aos povos da região, aos movimentos sociais e aos trabalhadores do futuro estado do Tapajós construir uma nova perspectiva de desenvolvimento, que priorize a vida, e não o lucro.

Por outro lado, apoiar o Tapajós não significa apoiar os políticos que ganharam destaque defendendo o novo estado. A luta pela emancipação do oeste do Pará é muito mais antiga do que essas figuras. Desde o século XVIII a idéia de autonomia desta região percorre o imaginário da população. Como afirmou Manuel Dutra no debate da UES, “a emancipação é um direito historicamente adquirido pelo nosso povo”.

Logicamente, com a criação da nova unidade federativa, nossa luta central será contra as velhas “raposas” da política regional que tentarão assumir o controle do estado do Tapajós. A defesa da moralidade e da transparência administrativa assumirá um caráter importantíssimo nesse contexto, como forma de combater e reprimir todas as formas de corrupção. Não podemos esquecer que muitos políticos que hoje levantam a bandeira da emancipação em outros tempos (e até mesmo agora) foram base de sustentação dos diversos governos estaduais que passaram pelo Pará, ou seja, ajudaram a nos colocar na situação de abandono em que nos encontramos.

Por outro lado, a participação democrática da população nas principais decisões a serem tomadas no estado do Tapajós é um elemento fundamental para evitar o controle dos grandes grupos econômicos sobre a res publica. Aprovar a Constituição do Tapajós através de Plebiscito seria um bom começo para democratizar a política no novo território.

Como se vê, a luta pelo Tapajós vai muito além do que conseguem enxergar os setores dogmáticos do movimento estudantil, que adoram repetir receitas prontas e “inquestionáveis”. Só o que exigimos deles é que respeitem uma das principais entidades de luta do município de Santarém, que nunca se curvou aos donos do poder. O patrimônio político da UES foi construído historicamente através de inúmeras lutas e mobilizações: a luta por um transporte público de qualidade e contra o aumento da passagem de ônibus, o combate à instalação do porto da Cargill em Santarém, a defesa de democracia e qualidade acadêmica na UFOPA, manifestações públicas contra Belo Monte e as barragens no rio Tapajós, dentre muitas outras bandeiras levantadas juntamente com os estudantes, movimentos sociais, sindicatos e setores progressistas de Santarém.

É por conta desse histórico que não hesitamos em afirmar que o nosso sim ao Tapajós não é um sim qualquer. Nosso sim não é o mesmo de Lira Maia (político campeão em corrupção), nem o mesmo de Maria do Carmo (prefeita campeã em descaso e incompetência administrativa); nosso sim não é o sim da Cargill e dos grandes projetos que saqueiam as riquezas da Amazônia; também não é o mesmo sim da classe empresarial que enxerga no novo estado apenas uma possibilidade de ampliar os seus lucros.

Nosso sim é o sim daqueles que lutam por um futuro diferente para a região. É o sim dos movimentos sociais e de militantes como o Padre Edilberto Sena, uma referência histórica na luta em defesa da Amazônia e dos povos da Amazônia; nosso sim é similar ao do cacique Dadá Borari, liderança indígena ameaçada de morte por defender a vida e cultura do seu povo no rio Arapiuns; nosso sim é o sim de lideranças políticas como Márcio Pinto do PSOL, que em 2008 quebrou a falsa polarização entre Maria do Carmo (PT) e Lira Maia (DEM), mostrando aos santarenos que uma nova forma de fazer política é possível e necessária.

Nosso sim é o sim daqueles que dedicam suas vidas para construir um mundo melhor, em que o homem não seja o lobo do próprio homem. É o sim dos que sabem que só a organização e a luta do povo são capazes de transformar a realidade. Nosso sim é o sim daqueles que lutam pelo socialismo, sabendo que o socialismo não é possível sem a liberdade e o respeito às diferenças.

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* Santareno, é coordenador geral da União dos Estudantes de Ensino Superior de Santarém (UES) e militante do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).


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35 Comentários em O SIM da UES ao estado do Tapajós

  • É necessário mostrar para a população que a criação do Estado do Tapajós e representa a criação de mais uma força, um novo mecanismo de luta pelos direitos do cidadão e da cidadania.

    Mas para isso tem se que colocar peças publicitárias veiculadas na mídia, procurando transportar situações vividas no cotidiano das pessoas buscando identificação com a proposta do SIM,
    para que assim seja colocado o assunto em discussão, formando opinião a respeito e transformando o assunto em pauta diária.

    A idéia é levantar a auto-estima da população, fazendo com que a população assuma uma atitude positiva com relação a campanha, valorizando as pessoas comuns do futuro estado, fazendo com que cada um sinta-se participante do processo e seja pró-ativo.

    Cadê os publicitários santarenos?

    Toda criança sabe que até em casa, se cada um não respeitar o espaço do outro, fica tudo muito mais difícil.

    Muitas vezes é melhor saber dividir, pra poder somar.

  • O ESTADO DO TAPAJÓS NÃO É PARÁ.
    Quando queremos emancipar do Pará , não é somente por causa do desgoverno estadual e sim também porque o próprio paraense do Pará é diferente do paraense do Estado do Tapajós…
    A história do Pará é diferente da história do Tapajós…
    E por último porque a nossa permanência agregada ao Pará foi imposta por séculos…… mais já está acabando, apenas 4 meses para o SIM….
    Voto 77.

  • Enquanto Tapajós e Carajás não se emanciparem, vão continuar ocorrendo mortes, violência e desmando no Pará.
    Não há como governar uma região abandonada pelo poder público.
    É preciso descentralizar a administração do Estado para criar políticas locais.
    O maior investimento na região amazônica será criar novos estados.
    O Pará é imenso por isso é preciso emancipar para que todos se desenvolvam, inclusive será melhor para a região de Belém e Ilha do Marajó.

  • TRÊS ESTADOS VALEM MAIS QUE UM.
    Quem só tem a ganhar com a criação de novos estados na região do Pará, é o próprio Pará remanescente, quem terá um PIB maior com uma população produtiva maior. Serão 3 estados que deverão receber mais investimentos do governo federal. Terão mais força para reivindicar mais recursos. Os três sairão ganhando. Se permanecer como está, os três vão afundar juntos e cair no esquecimento dos políticos de Brasília.

  • Não basta a UES diz SIM, tem que ter campanha nas ruas, que tem ter mobilização corpo a corpo,
    uma campanha mais agressiva. Aí sim , pode ser que ganhamos essa.
    o SIM deve ser ao DESENVOLVIMENTO. Ao NOVO PARÁ

  • Por Demerval Moreno
    Lembro do Padre fazendo as perguntas de praxe e, tanto eu quanto ela, dissemos SIM. Formamos uma família e nossos filhos cresceram. E dia desses meu filho perguntou se podia “arriscar uma faculdade” e eu disse SIM. Aí ele estudou, passou e chegou a hora de ir para uma capital. Escolheu São Luis do Maranhão e eu disse SIM.

    Só há um dia na vida que se pode dizer SIM. Se você resolve pela dúvida, por certo prevalecerá o Não. Quando esse dia chega é normal que o corpo sinta, que o coração bata mais forte, que as mãos tremam e alguma coisa revolva nossas entranhas desacostumadas a solavancos. Se optamos por manter as coisas na zona de conforto, tudo seguirá como antes e basta uma palavra que tem o mesmo tanto de letras do SIM, mas que não provoca os mesmos efeitos: o NÃO!

    “Não” é tão óbvio, tão limitador, tão inexpressivamente covarde. Ao negativarmos uma ação, assumimos nosso comodismo diante de um mundo em ebulição. Tudo pára. O não fará o Pará parar onde está, na mesmice, na pasmaceira, na gosma das indecisões políticas e na lama da corrupção dos políticos sem compromisso com o futuro.

    O futuro de uma pessoa depende do SIM. O do mundo NÃO. A vida lá fora vai continuar seguindo seu curso rápido e as mudanças mais velozes ainda. Só os que deixaram de apostar na dinâmica do tempo se perderão no vão das promessas que nunca se concretizarão.

    Meu casamento vai bem, obrigado! Tudo mudou naquele DIA DO SIM. Meu filho? Segue seu caminho e faz suas descobertas. É uma aventura para ele, ainda que faça surgir aquela dor aqui dentro de quem não assimila as mudanças tão necessárias para o crescimento de tudo. Demora mesmo a gente se acostumar com essa ideia. A família que leva a filha ao altar, o pai que leva o filho para estudar fora, o filho que precisa largar os brinquedos. Mudança dói… crescer dói!

    As árvores estão mudando a casca constantemente e as aves mudando suas penas e vão construindo novos ninhos voo afora. Seremos tão fracos diante desses ventos fortes? Somos menos que uma castanheira ou um sabiá? Precisamos sacar que o novo se apresenta como uma oportunidade única e histórica, pois jamais houve na história do Brasil a possibilidade do povo dizer que deseja um NOVO ESTADO. Temos a chance de dizer que queremos não apenas um, mas dois, três. O Novo Pará será administrável como jamais foi; Tapajós tomará as rédeas de uma região linda e cheia de sonhos; e o nosso Carajás poderá com sua riqueza, pujança e povo de todos os lugares desse imenso país, assumir seu destino e empregar seus recursos de forma justa. O SIM fará isso! E fará muito MAIS!

    O SIM muda TUDO! O Não mantem as coisas como ESTÃO!

  • diga não a divisão vote #55 duas vezes #55
    vamos todos de camisas do pará para o jogo do brasil, não esqueçam as bandeiras do pará…………………………………………

    1. hehe legal belezaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa ”””””””””””””””””””””””

  • FORA PSOL DA UES! Vcs sao muito democraticos.
    Deixem o PSTU tomar conta da entidade pra instalar a DITADURA DO PROLETARIADO..
    kkkkkkkkkkkk

  • Para mim nao vejo coisas boas para Stm e ate mesmo para as cidades vizinhas, vejo individualmente para aquelas pessoas q passarem em um concurso publico na esfera de um tribunal desse dad vida, apenas isso,tenho como exemplo o Estado do amapa aqui perto, vive sempre numa crise de corrupção, mtas baixadas e mta pobresa sem contar com mtos assaltos meu deus do ceu…Em fim vejo apenas como uma divisao de poderes, vai ser otimo para quem passar nos concursos, imagine vc ser concursado numa Secretairia da fazenda sendo um Auditor fiscal eita pai mta grana, mas para a classe de baixa renda tenho mta pena, falo isso pq presencio isso no estado do Amapa, industrias do Sarnei, como a MMX, dentre outras

  • O PSOL, PSTU ficam brincando entre si agora sendo que tudo é farinha do mesmo saco. Dizem sempre lutar por democracia na UFOPA e em outros lugares, mas ela não existe nem mesmo entre eles. O que fala mais alto nessa disputa são os interesse partidários desses futuros políticos corruptos misturado entre os estudantes.

    1. Vai primeiro participar de movimentos p depois vc recriminar os companheiros e depois vc avalia se eles corretos ou nao

  • Pq o senhor Ib Sales nao toca o nome dos estudantes que estavam presentes na assembleia e que nao fazem parte do PSTU, o quanto estes ficaram indignados com a ridicula votação que houve na assembleia, onde ficou bastante claro para quem tem olhos e ouvidos atentos o quanto ib sales tensionou para que sua proprosta fosse aceita, fazendo com que se votasse 4 vezes a mesma coisa até que ele ganhasse…que tipo de democracia é essa? esse é só um dos varios exemplos da total falta de comprometimento dessas pessoas com o tal socialismo que eles tantam pregam, socialismo esse, que so fica nas meras palavras, pq nas atitudes nao passam de meros futuros políticos corruptos que teremos na região, onde prevalece o interesse eleitoral e de alto-promoção, e a UES é mais um dos mecanismos usados para alcançar esses fins. E quanto ao PSTU, eu espero que esses bandos de sectarios extremistas ao menos continuem denunciando esses tipos de falcatruas que esses cadidatos à rapozas andam aprontando por aí.

    1. “cabano”, foi feita apenas uma votação sobre o sim ou nao.
      O resultado foi 37 a 28 pro sim.
      Aceite. a UEs e´ a fvor do Tapajós.
      E qto a Pessoas como vc e os caras do PSTU, a história se encarregará de enterrá-los..

  • Boa defesa Ib, penso que o debate sobre a divisão do estado do Pará, e criação do estado do Tapajós, deve ser conduzido e direcionado no cerne da questão: consequências positivas e negativas que estarão submetidas a população do Oeste do Pará. O debate deve sério e realista, e qualquer entidade que por motivos secundários e maliciosas queira infiltrar idéias secundárias no processo, deve ser, então, banalizada, já que são verdadeiros parasitas que pretendem manchar o verdadeiro curso sério e democrático da discussão. A opinião ou opiniões devem ser respeitadas, afinal não foi por esse intento (LIBERDADE POLÍTICA) que tanto se brigou nos governos militares? acredito que a plenitude democrática, com o SIM da UES, foi garantida, já que todos presentes tiveram a oportunidade de votar e exercer sua decisão. A questão não pode ser analisada por um viés exógeno, com um partido ou entidade tirando todo fôlego democrático de seus militantes, todos devemos analisar, cientificamente, a proposta de criação do novo estado, com vontade própria e autonomia, sem precisar que um partido ou entidade (É perfeitamente aceitável a discordância interna do partido) pense por mim, teria outra forma da democracia ser garantida em sua plenitude? outra questão o debate é sobre a divisão ou não do estado, esta é a questão central, logo é inapropriado um ufanismo político e radical seja de qualquer entidade política com a intenção de interesses partidários, com ficou claro em alguns militantes do PSTU.

  • Pq vcs n dizem que o psol tb se aliou ao zenaldo e ao jordy? o psol tb eh contra a divisão. so os militantes de santarem que estão desrespeitando a posição esatdual do partido, que é contra o estado de tapajos e carajas. divisionistas, capachos das multinacionais e latifundiarios como lira maia e giovanni queiroz.

  • Só não esqueçam que o PSOL-PA também é contra a criação dos estados de tapajós e carajás. só o PSOL de santarém é que está divergingo da resolução do partido. portanto, digam que o psol de edmilson e marinor tb está com zenaldo e jordy.

    1. A diferença entre o PSTU e Edmilson/Marinor é que estes últimos respeitam as diferenças. Não ficam por aí tratando militantes e entidades de luta com adjetivos como “pelegos”, “oportunistas”, etc. O PSTU é um partido stalinista porque quer impor sua verdade a todos!
      Fim de papo!

    2. Ter opinião é crime? Ainda bem que eles (do psol) não são como os “militantes” do pstu que só dizem “sim senhor” a tudo que vem da direção, que não tem opnião própria justamente por serem um “partido unificado”. Passei a respeitar ainda mais esses militantes que não precisam puxar saco de ninguem, que tem sua opinião e não precisam que ninguém lhes diga o que fazer.

      Parabéns Jeso por dar espaço à pessoas realmente interessadas na mudança, que são capazes de pensarem seu próprio futuro.

  • Caro Jeso,
    Quão importante para o debate democrático e objetivo, os estudantes universitários poderem contar com seu blog para informação de suas decisões. Parabéns aos meninos e meninas da UES! Mostraram, com seriedade e leveza, como podem ser encaminhadas questões importantíssimas para vida das pessoas que habitam o oeste paraense. Quero destacar a liderança amável, séria, comprometida, respeitadora dos pensamentos plurais do Ib Tapajós que com sua postura segura e lúcida vem encaminhando grandes lutas em prol da cidadania. Continue assim. Você já é uma grande liderança jovem que pode contribuir muito com os destinos sociais da nossa região.

  • – O político passa o Estado fica.

    – Nós estamos construindo o Estado do Tapajós não para nós, e sim, para nossos netos.
    – Todo Estadista é político, contudo poucos políticos são Estadistas.
    – O Estadista trabalha para futuras gerações, o político trabalha para a próxima eleição.

    ***SIM ao Estado do Tapajós.

  • estive presente no diretorio da ues… e o discurso do NÃO, não é convicente.. vamos lá povo do oeste do pará nos unir e Dizer sim ao ESTADO DO TAPAPAJÓS……………………………………………………………..

  • Nunca pensei que o PSTU fosse defender a mesma causa do Grupo Maiorana, que ficaria lado a lado com a elitista burguesia belenense. Nunca pensei que esse partido de radicais desmiolados fosse se juntar com a plutocracia paulista e a imprensa sulista. Nunca imaginei o partido que diz dos trabalhadores dando as mãos ao Zenaldo Coutinho, ao Jordy e a tantos outros que montam barricada para negar liberdade a um povo historicamente oprimido.

    Mas esse é o PSTU, o partido dos sem rumo, sem direção, sem prumo e sem destino. É o partido da desordem, da bagunça, da balbúrdia, da destruição. É o partido embrião dos oportunistas e demagogos que ao menor sinal dos donos do poder logo a eles se juntam para, como já vi alguns dizerem, compensar o tempo em que passaram a pão e água. O PSTU é o PT na fase larvar, que felizmente não terá como chegar lá e mostrar quem realmente são e o que verdadeiramente pretendem.

    Deixa-te acabar logo PSTU e nos poupe de te ver apodrecer e definhar moralmente como aqueles pobres seres rastejantes que um dia pensaram ser vertebrados e um certo dia descobriram que não estava no seu genoma o atributo de andar ereto tal qual homens cordatos.

    1. Eita… “ai como eu sou bandido” além de sem noção é homossexual assumido?

      Fale meu amigo jorge morais! Aquele que recebe uma cesta básica pra ficar comentando coisas absurda no blog do Jeso, já te falei que se tu virar de lado a gente faz uma vaquinha pra te pagar mais… é sério!!…. eu sei que até aí na capitalzona do Pará as coisas não são fáceis…

  • Penso que o nosso grande problema é ter Lira Maia presidente da Frente Parlamentar Pró-Tapajós. Foi uma escolha lamentável de quem faz parte desse Forum; dentre vários problemas que atrapalham a campanha do SIM essa escolha é um deles. Eu diria que termos uma pessoa com idoneidade politica duvidosa a frente de um movimento importante para a região do Oeste é colocarmos em dúvida a seriedade do pçrojeto. Este é um momento que o bom senso das pessoas ajuda muito a construir o novo Estado. Lira Maia tem a sua importancia no processo de criação do Estado, mas aceitar estar a frente é deixar de lado os interesses da coletividade e colocar os seus a frente de um processo que julgo ser visceralmente importante para todos nós. Espero que essa teimosia de querer estar a frente para ganhar dividendos politicos não atrapalhe tanto como supõe a opinião publica que roda na região, aqui em Belém essa posição só aumenta a posição do NÃO.. Estamos trabalhando para o SIM ganhar no dia 11 de desembro; mas se Deus o livre o Não passar, um dos culpados chama-se Lira Maia.

  • Quem és tu pstu? Tive o desprazer de ler a nota do pstu na Plenária da UES, percebe-se que sua preocupação não é discutir o estado ou as demandas da população, mas se diferenciar dos outros, colocando todo mundo que tem sonhos do novo estado na mesma vala comum que se encontra o lira maia. Na nota eles se dizem defensores dos trabalhadores, mas onde estão eles no meio do povo, cadê mobilização popular contra o estado, alguma panfletagem sequer? antes se restringem a auditórios.

    Com relação a nota do Ibi, achei muito interessante a iniciativa da UES, não pude ficar até o final da plenária pra votação por outros compromissos, mas o tempo que fiquei me ajudou a entender melhor o que está por tras do projeto oficial, o que me levaria a ser contra o estado, mas tambem me mostrou a necessidade do povo de decidir os seus rumos e defender a verdadeira democracia, e por isso digo votarei sim 77!

  • E mais…o PSTU em Santarém é contra por acreditar nos seus motivos…eu sou a favor por acreditar nos meus…engraçado que para eles quem é a favor é no mínimo um amental q nao sabe oq esta fazendo…a meu ver, como frisou o texto, militantes radicalistas e intolerantes tb o são…estamos em pé de igualdade mas eu pelo menos sou capaz de ponderar os prós e contras da criação do Tapajós e entendo que os prós são mais relevantes…vcs só são capazes de visualizar um ponto e pronto, nada mais além disso.

  • Belo texto…realmente todo radicalismo é prejudicial!!!
    Já tivemos e ainda vemos movimentos pseudo socialista radicados mundo a fora que foram e continuam sendo impostos com radicalidade por homens que na verdade não passam de ditadores e usurpadores do poder.
    O socialismo não é imposição e muito menos radicalismo. O PSTU a meu ver, nao é diferente dos movimentos extremistas arebes ou da imposição capitalista dos EUA, pois todos usam a mesma política, do ceticismo, do individualismo exacerbado ao refutarem outros viés de pensamentos, como se fossem donos da verdade, e utilizarem de imposições.
    Tenho certeza que Marx não queria ser o centro da verdade e nem que seus modos fossem radicais e impensados!!!
    Respeitemos as opniões e a diversidade de pensamentos, modos de vida, ou ideologias. A ninguem pertence o certo ou o errado!

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