Publicada nesta quinta-feira (7) no Blog do Jeso, a pesquisa da Destak para prefeito de Belterra, no oeste do Pará, será alvo de impugnação na Justiça pelo PP (Partido Progressista), por supostas violações ao ordenamento jurídico eleitoral em vigor.
Em nota à imprensa, o PP afirma que “qualquer estudo de intenção de votos que não levar em consideração os nomes de pré-candidatos já anunciados pela cidade, não é uma pesquisa séria”.
“A pesquisa promove desinformação”.
A nota é assinada pelo vereador Rubiney Braga, presidente da partido em Belterra e que se intitula pré-candidato a prefeito. Para ele, a Destak também “violou as exigências” da Justiça Eleitoral no tocante a pesquisas eleitorais.
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A empresa contesta. Afirma que todas as informações sobre o levantamento realizado em Belterra, entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro, estão no registro PA-09654/2020, à disposição de qualquer cidadão no site do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Pará.
“A legislação eleitoral exige o nome de todos os candidatos a prefeito em uma pesquisa somente após a oficialização de candidaturas, nas convenções partidárias a partir do dia 15 de julho, o que não é o caso dessa pesquisa”, rebateu a Destak, em entrevista ao blog.
“O senhor Braga dos Povos [como Rubiney Braga é mais conhecido] não aparece [no levantamento] porque não teve o nome mencionado pelos 400 entrevistados na pesquisa espontânea, e nas simuladas ele é traço, estando incluído na coluna ‘Outros’, visível em todos os gráficos publicados aqui no blog, inclusive”.
Com relação ao contratante da pesquisa, a Destak reiterou que é a própria empresa e, por isso, “não poderia emitir nota fiscal contra ela mesma”.
“O PP está equivocado e sua única intenção é tentar denegrir a imagem de uma empresa que realiza seu trabalho com seriedade há anos no estado do Pará. Mas não vai conseguir”.
Íntegra da nota do PP
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