Alter do Chão é importante para o turismo?

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De Emanuel Júlio Leite, sobre o post Esgotos ameaçam Lago Verde:

Hoje, Santarém amanheceu sob o peso de uma discussão: os maus tratos que Alter do Chão vem recebendo ao longo dos tempos.

Ontem, encontrei-me com Jubal Cabral Filho, ligado às questões ambientais na região Oeste do Pará, que tratou do assunto. Disse de sua preocupação e de outros especialistas, que tem notado o avanço das agressões contra a natureza apreciada pelo Brasil e pelo mundo da praia tida como ‘a mais bonita do Brasil’.

Entre os problemas, os esgotos que desembocam no Lago Verde, causando um péssimo aspecto. Tem ainda o assoreamento que acontece em época de inverno, quando as águas das chuvas despejam a terra do centro da vila no rio. Para completar, a carência de banheiros públicos em toda a vila, especialmente no ambiente da praia, provocando nos banhistas desconforto no momento de realizarem suas necessidades fisiológicas.

Neste momento, o que tem saltado aos olhos é a falta de saneamento básico na vila balneária, que é, por poucos dias, mais antiga do que Santarém. Um trabalho, contando com os esforços das três esferas de poder, se faz necessário. Um trabalho absolutamente realizável.

Há de se levar em consideração de que Alter do Chão tem, colocando por cima, cerca de 3 mil habitantes. É um núcleo pequeno, com problemas ainda pequenos, com necessidades incipientes. Então, é muito mais fácil fazer algo para mudar a vida de um dos destinos mais populares do turismo brasileiro.

Para que a situação mude, um projeto deve ser efetivado por profissionais na área de planejamento. Uma ação de governo. Com a devida manifestação da comunidade local e da sociedade civil organizada (incluindo ONGs, associação de moradores de Alter do Chão, instituições de ensino superior).

Santarém tem que se manifestar.

Ninguém pode mais jogar tudo na costa do poder público. Para que o poder público aja é necessário que haja um reclame vindo do seio da população. E a pergunta que se faz necessária é: Alter do Chão é importante para o desenvolvimento do turismo na cidade? Nós somos responsáveis pelo futuro da cidade? Estamos vendo e sentindo que, do jeito que está, a situação se encaminha para o estrangulamento dos recursos naturais da vila? Ou não estamos vendo nada?

Se não estiver acontecendo nada de anormal com Alter do Chão, que todos se calem…


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23 Responses to Alter do Chão é importante para o turismo?

  • Proposta de Caseiro

    Ola,
    Sou Sara de Santarem e meu marido Frederic de origem Francesa,

    Moramos atualmente em Santarem, mas pretendemos morar em Alter do Chao.

    Estamos procurando um terreno para construir e durante esse processo que deve durar no minimo 01 ano, propomos nossos serviços de guardar e cuidar gratuitamente de uma casa em Alter a qual os donos nao moram em permanencia.

    Se sua casa é grande e que voce faz locaçao para temporadas, podemos ser intermediarios anunciantes e se preocupar com a gestao disso.

    Estamos abertos a propostas e a conversas.

    Contate-nos: 93 991929167

    Obrigado

  • Emanuel Júlio, parabéns pelo seu comentário a respeito do assunto, e quero acrescentar um item. CADE AS ONGs AMBIENTALISTA QUE SÃO CONTRA O PLANTIO DE SOJA, OS GRANDES PROJETOS DE MINERAÇÃO, OBRAS DE GRANDE PORTE QUE ESTÃO PARADAS NA REGIÃO. E agora, vocês não vão fazer nada pela nossa querida Alter-do Chão, agora e a hora de entrar em campo, e mostrar para a sociedade o que realmente vocês querem para Santarém. Ou será que lutar por Alter-do Chão não da Ibope, como lutar pela soja, pela mineração, por Belo Monte, Fica a pergunta.

    1. Se são ambientalista então lutem pela preservação em geral, e não somente pelo que da IBOPE.

  • Bom, para começo de conversa , não sou de Santarém, somente vim morar nessa terra que ainda guarda algumas carateristicas que o cidadão deve ter: qualidade de vida.;
    No entanto, meu olhar atento não pôde deixar escapar o quão desavisada está parte da população da cidade e uma parcela dos habitantes de Alter do Chão relativo ao crescimento do turismo desordenado na região e que, segundo alhgumas conversas informais com moradores antigos , pouco tem contribuido para o crescimento social local, mas sim para satisfazer os “de fora” em seus divertimento e partilharem “do exótico” que a vila de Alter do Chão tem.
    Primeiro creio que a empolgação de ser a praia de Alter do Chão amais bonita do Brasil, pegou todos do norte de surpresa, a mesma surpresa que nos revela o crescimento de Doenças sexualmente Transmissíveis, uso de drogas, prostituição etc, segundo moradores do local.
    É claro que a beleza deve ser contemplada, mas não somente a estética , mas a beleza do bem viver de turistas e, fundamentalmente das pessoas do local, que devem ser envolvidas no desenvolvimento social turistico na região e que , somente ações isoladas , não adiataram absolutamente nada para considerarmos Alter do Chão um paraiso.
    Penso que analisar e materializazr um turismo de base comunitária seria a solução, já que esse tipo de turismo não é maniqueista e unilateral e, além disso, não pensa somente no lucro e em fazer feliz os visitantes , mas tam os receptores da região.
    Diante dessas preocupações e de ser um espectador “de fora” , mas atento, gostaria de comentários sobre o que foi colocado acima , já que entendo ser esse blog uma ferramente de debate lucidos e não de manifestação de emoções alucinadas que não exergam o que está a um palmo do Nariz.Esse pedido se dá pela viontade de elaborar um projeto que discuta as caausas e as consequencia s do turismo mal planejado na região ligado especificamente ao processo saúde-doença na região.

  • A palavra é uma arma poderosíssima, mas por si só não sai do caderno, é remédio inócuo. Ação é o que precisamos. Como disse o nobre advogado Vinicius Peloso, meios jurídicos para garantir a saúde ambiental da Vila existem, mas precisam ser estimulados.

    Acho que ação popular seria uma boa via, pois mostraria a inconformação da população que frequenta o lugar.

    Pelo que me consta também, a chamada Ilha do Amor está tomada de barracas de vendas em caráter permanente, e pelo que consta o texto constitucional, áreas de praia pertencem à União e, portanto, não acredito existirem licenças legais expedidas para esse tipo de exploraração comercial, que só degradam o meio ambiente e atrapalham o trânsito do frequentador.

    Quero deixar claro que não tenho nada contra quem ganha a vida da maneira como pode e de forma honesta, mas desde que não polua o meio ambiente e conserve a paisagem do lugar intacta.

  • Ao voltar minha atenção para esse tema da poluição da Vila e da praia de Alter-do-Chão, me vem ao pensamento a clareza de uma triste contradição.

    Se, por um lado, sonhamos com a criação do imponente Estado do Tapajós, propondo como um dos mais fortes argumentos sócio-econômicos a exploração sustentável das potencialidades turísticas de nossa bela região, por outro, laboramos irracionalmente contra esta essencial possibilidade, ao causar danos contra a própria existência sadia de nossas belezas naturais.

    Sobre a existência da poluição creio que não há questionamentos, pois uma simples visita ao local revela essa triste realidade.

    Porém, podemos nos perguntar: “e de quem é a responsabilidade por esse dano sócio-ambiental?”

    A Constituição Federal, em seu artigo 225, nos traz uma luz, ao impor “ao Poder Público e a coletividade o dever” de defender e preservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado “às presente e futuras gerações”.

    Isto me faz refletir que a “culpa”, por assim de dizer, não é deste ou daquele isoladamente, mas do Poder Público e de toda a coletividade. Uns por omissão, outros por ação.

    Podemos também nos perguntar: “e de quem cobrar essa responsabilidade?”

    Ora, partindo do pressuposto ético-ambiental de que devo começar por mim mesmo, já temos o primeiro passo. Os próximos passos neste sentido nos dão as normas ambientais.

    Um exemplo: o parágrafo terceiro do mesmo artigo constitucional determina que: “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.”

    A Lei dos Crimes Ambientais, fundamentada no texto constitucional, autoriza a responsabilização de quem quer que seja que cometa a conduta danosa, seja pessoa física ou jurídica, particular ou Poder Público.

    Existem, portanto, instrumentos jurídicos e administrativos que podem ser utilizados em defesa do equilíbrio ambiental da Vila e da praia de Alter-do-Chão e de outras belezas naturais da região.

    E quem pode se utilizar dos instrumentos jurídicos aptos à defesa do meio ambiente equilibrado?

    Todos, desde o cidadão individual, por meio da ação popular, até as associações civis e Ministério Público, por meio de ação civil pública.

    O dano existe, a preocupação existe, a potencialidade é enorme, os responsáveis são identificáveis, os instrumentos de responsabilização também existem, e creio que a coragem para agir desse povo aguerrido também existe, então, essa é a minha contribuição inicial sobre esse assunto tão caro a todos nós.

    Vinicius Monteiro Peloso da Silva
    Advogado santareno, membro da Comissão de Meio Ambiente da OAB/PA, pós-graduando em Direito Ambiental.

    1. Belíssima contribuição.
      Tomara que mais especialistas possam contribuir com o seu saber. Dessa forma, a discussão ganha em qualidade.
      Com tudo o que foi tratado, com a repercussão que teve, o caminho pode apontar numa solução a curto prazo (até dois anos). Isso passando por pleito dos poderes públicos municipal e estadual, com a elaboração de projetos (saneamento básico), as devidas articulações em Brasília nos Ministérios específicos e a possibilidade de recursos serem disponibilizados.
      Qual a possibilidade de dar certo? Total.
      Alter do Chão tem importância no cenário turístico nacional. É um destino destacado pelo próprio Ministério do Turismo. E o que é melhor: é um núcleo urbano de pequeno porte. É mais fácil, menos dispendioso, que proporciona maior visibilidade. Visibilidade para todos…. políticos ligados à questão, destino, governo federal…

  • alter do chão é lindo sim,isso é indiscutível,mas tem praias no nordeste mais bonita…foi só o jornal inglês THE GUARDIAN fazer essa escolha que alter ganhou esse título,vale ressaltar que isso foi apenas uma opinião no jornal britânico.

  • Eu moro distante de Santarém há mais de dez anos, e quase todas as pessoas destas bandas que aí já visitaram, seja a trabalho, seja a turismo, ou mesmo por acaso, quase sempre se referem a Santarém como um paraíso escondido no meio da Amazônia, isso porque lembram de Alter-do-Chão inserindo-a no mesmo contexto de cidade, como um bairro de Santarém um pouco mais distante do meio urbano. Isso me orgulha muito porque vejo o nome de nossa região ser exaltado por pessoas que antes nem sabiam que existia um paraíso como esse. Por outro lado, me preocupa muito o pouco cuidado dispensado a nossa vila balneária. Como a consciência ecológica da população que usufrui de suas belezas é quase nula, cabe então ao poder público tomar conta dessa tarefa… ou vamos perder para o esgoto um dos únicos e últimos motivos de orgulho de nossa região.

  • Jamais deveriam ter permitido a instalação de barracas na ilha de Alter-do-Chão. Causam degradação ambiental e visual. Alter perdeu um pouco das suas características com essas barracas. Mas como Santarém é a casa da mãe Joana….
    Recursos para saneamento básico existem!! O que falta é sensibilidade e respeito para com o meio ambiente, e vontade ou competência política para fazer algo a respeito. Enquanto isso, esgoto e dejetos são jogados diariamente no rio Tapajós em frente a cidade, e em Alter-do-Chão!!

    1. Esse comentário é classista e mostra bem o que a elite que vai à Alter somente para se divertir pensa dos moradores locais! As barracas fazem parte de todo o contexto da ilha, a construção de mansões deveria ser um impedimento no lugar, essas sim, são uma agressão ao meio e à comunidade local.

  • Helvecio,

    Te dou toda a razão, naquela ilha, só devería ter nós, pessoas para nos banharmos, comer e outras coisas é do outro lado, e em condições e formato que também não desestruture a vila. Se pararmos pra pensar bons restaurantes e melhores lojas na vila, iriam fomentar melhor a aconomia da vila. As pessoas atravessam, comem por lá, e voltam pra cidade, a vila pouca agrega e a praia fica pior.

    Entramos no mundo do conveniente, até hoje não me conformo com aquelas barracas e a falta da caminhada molhando os pés no rio, cheio de mesas e cadeiras bem na beira.

    Não me conformo! não posso mais deitar de canga na beirinha da praia, não podemos, que treisteza!

    Salinas, é um absurdo aquela quantidade incontaveis de carro na praia, só falta agora inventarem balsa para atravessar carros para a ilha de alter, já pensou!!!!!

    Telma

  • Alter-do-chão é, na minha opinião, o local mais lindo que existe!!!! E olha que o Brasil é repleto de locais maravilhosos…

  • um tempo desse um amigo meu foi dar um mergulho e quando emergiu um belo de um “marinheiro” aportou em seu cabelo…rsrs. há tempos já deveria ter mais lixeiras e banheiros publicos na praia!

  • Não é só Alter do Chão que sofre com problemas de saneamento. São todos os 144 municípios do estado do Pará. Por tratar-se de uma vila, deveria o município mobilizar recursos municipais para resolver esses problemas. A vila já recebeu mais recursos estaduais e federais para infraestrutura do que muitos municípios da região.

    Abandonada pela prefeitura, o que de pior acontece com Alter é a cegueira dos santarenos: a vila já merece ser emancipada a município, e, assim, caminhar com as próprias pernas, arregimentando muito mais recursos das demais esferas.

  • Amigo Júlio, fico feliz em saber da sua preocupação Ambiental das nossas belezas naturais, pois eu sei da sua luta, desde o começo, para divulgar nossa cidade para o mundo, por isso qdo muitos querem ser o pai da criança e eu sei que não é verdade. Vc foi que colocou em um jornal Europeu que Alter do Chão é o Caribe da Amazônia. Amigo fico feliz em saber que vc continua lutando para divulgar a nossa cidade. Um abraço do seu amigo Cavalinho.

  • Emanuel,

    não quero fugir so assunto que é grave, mais gostaria de levantar algo que sempre me incomodou.

    quando éramos crianças, era normal atravessar para nos alimentarmos, aquelas barracas instaladas, me desculpem quem achar que é conveniente e que faz parte, só trazem mal cheiro e mosca, observem as condições de higienes das barracas que vendem alimentos. Fora isso, não temos mais acesso a sentar na areia na beira da praia, tomadas por mesas e cadeiras, que deveriam estar pelo menos 3 metros distantes da beira da praia. Caminhar, hoje, só se for na areia quente.

    Aquela ilha, só deveriam ter pessoas curtindo a praia , e no máximo vendeores de sorvertes e água de côco e com lixeiras na praia. É o que penso!

    Abs,

    Telma

    1. Cara Telma Amazonas, há tempo, muito tempo, escrevi no GAZETA “Espinhas da Adolescência”. Ao artigo dava um direcionamento inicial que n’ele tratava das espinhas que na adolescência um dia vimos brotar em nosso rosto mas, na verdade, era porque só após 18 anos do primeiro convite, feito por minha queridíssima amiga Elaine Kzan fui, com meu pai e minha irmã, conhecer a famigerada Alter do Chão. Era então pouco mais do que uma vila de pescadores e era lindíssima. Depois criou fama e caiu no mundo, prostituiu-se. As espinhas a que eu me referia eram as espinhas que os glutões mal educados deitavam na areia na gulosa devoração de peixes vendidos em barracas sem o mínimo de higiene e estrutura. Já naquela época não era raro v. sentar na areia e ser premiado com uma espinha no traseiro, fora as formigas que vinham em busca do pasto fácil. Houve gente que numa estúpida xenofobia, provavelmente sem saber que sou caboclo do beiradão do Amazonas, disse que eu deveria me importar era com as balas perdidas no Rio de Janeiro e até questionaram: qual meu interesse em Alter do Chão?
      A falta de amor que expressamos em todos os aspectos por nosso chão e o complexo de cachorro vira lata que carregamos e nos faz crer que tudo “dibelém” é melhor, leva-nos a destruir, permitir que destrum e finalmente desprezar esse paraíso que Deus nos deu. Sempre disse que os mesmo que cantam “Minha terra tão querida” e, etilicamente emocionados choram tanto quanto o violão que os acompanha nos finais de tarde sob frondosas árvores, são os mesmos que derrubam troncos para fazer cerca ou móveis para sua sala, os mesmos que comem peixe e deitam espinhas na areia e os mesmos que vazam esgoto nas lindas águas do Lago Verde. Um dia a mãe natureza cansará e nos cobrará. Naquela ilha não deveria existir nada. Só o que Deus nos deu. Os restaurantes eos “ouxadinhos” ou “arrumadinhos” que ficassem na vila, do outro lado. Quanto aos esgotos, bom isso todos sabem como resolver. SAUDAÇÕES AZULINAS,

        1. Uma vezx que as barracas da ilha, as que se encontram no meio da rua ao lado da praça central e o Sairódromo estão a sumir no meio do lixo pergunto ao leitor que assina Kadafi: Aceitas então a colocação “EMPORCALHADA”?

        2. Caro Anônimo das 23:32hs, obrigado pelo apoio. Hoje seu adjetivo cabe perfeitamente para a vila de Alter. Caro Kadafi, talvez eu seja prolixo mas não é meu desejo agradar todos. Nelson Rodrigues já dizia que toda unanimidade é burra. Quanto a sua indignação dizendo que “COMO RESIDENTE DE ALTER DO CHÃO NÃO ACEITO A COLOCAÇÃO ‘FAMIGERADO’ “, qual adjetivo v. sugere? Conforme o Aurélio, famigerado é “adj. Que tem fama; célebre; muito nortável;”. Quando vi pela primeira vez, não só Alter do Chão era famigerada, perdão, posso dizer famosa, como era lindíssima. Obrigado pela sua manifestação. O debate sempre é bom. Abraços,

    2. Que ridículo! Bem típico de gente que acha que a população local só deve ser camareiro, empregada doméstica, jardineiro, caseiro da elite que constrói casarões e vai à Alter-do-Chão só para descanso de final de semana. Se temos que fazer alguma discussão sobre Alter, esta deve ser com os moradores do lugar.
      Concordo com Petrônio, é preciso discutir um turismo em que haja sustentabilidade para a comunidade local e o meio ambiente. Se há preservação em Alter-do-Chão é porque tem uma comunidade local que fez isso até hoje.

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