Réplica do professor de História Paulo Lima (foto) ao post “Che Guevara e Cuba também são abomináveis”, de Ademar Amaral:
O bom da democracia é que o fato de você achar que eu tenho de parar de fazer qualquer exercício de opinião não vale nada e não me fará parar. Pelo contrário, como gosto desse exercício partirei para o convencimento, na expectativa de que eu tenho algo a contribuir com aprimoramento de seu pensamento sobre a História.
Mas é curioso que você argumente contra as ditaduras abomináveis (e eu concordo), mas queira me “parar”, ato esse típico de quem não quer o debate democrático.
De toda forma, existe um avanço na sua argumentação em relação ao projetista [David Marinho] que estuda História através de manchetes. A compreensão da História é mais importante do que as diferenças ideológicas ou de projetos políticos. E é aí que seu comentário fica enfraquecido.
Não consigo encontrar em meu pequenino texto nenhuma menção da qual se possa deduzir que “Che” Guevara era puro e cheio de virtudes. O que digo é que ele, sim, é um personagem que marcou em definitivo a História da América Latina. Qualquer historiador, militar, de esquerda, de direita ou de centro, não tem como negar essa afirmação. E daí, de onde tirar meu fanatismo? E fanatismo em relação a quê?
Parece que fez uma leitura carregada de pré-conceitos. Leu pensando: “ele é comunista! ele é comunista, ele é fanático, ele é fanático!” Ou seja, uma leitura precipitada que o leva à uma conclusão no mínimo imprecisa.
Eu lhe sugiro que leia Marc Bloch, um livro que nós é indicado nos primeiros momentos na universidade, para quem estuda História. É “A Apologia da História ou O ofício do historiador”. Foi escrito em 1894 no cárcere, na terrível época do Nazi-Fascismo. Marc Bloch, depois de torturado, foi fuzilado em 1944 pela Gestapo durante a resistência francesa contra a invasão alemã na Segunda Guerra Mundial.
Marc Bloch é o fundador da “Escola dos Annales” e não era um historiador marxista.
Agradeço seus votos e realmente espero seguir “passando bem”.
Parabéns Paulo! Seu equilíbrio e preparo para o debate devem incomodar aqueles que usam o fígado ao invés do cérebro.
Crônica de quem não tem nada a ver com o peixe, mas teme o retrocesso
https://www.blogdoporfirio.com/2014/04/cronica-de-quem-nao-tem-nada-ver-com-o_19.html
O sentido verdadeiro da Democracia exige cidadania participativa, livre e exercida pelos membros da cidade política e plural, para que todos quantos dela participem possam pôr e expor o seu pensamento, a sua visão, a sua ação e intenção política e social.Podendo sofrer discordância de pensamentos com bases em argumentos sólidos…sem ser tachado de aberração, rídiculo, sem capacidade de pensar e outros adjetivos citados nesse nobre debate democrático. Mas, a vergonha é que esses adjetivos saem das mentes ditas mais intelectualizadas do planeta, daqueles que mais adoraram a Democracia…imaginem se não gostassem tanto…rsrsrrs…Porém, por pior que seja a Democracia estou com ela…nesse debate sentimos o valor do Estado democrático falamos o queremos..julgamos como bem entendemos e não somos decapitados por aqui…Bom debate….Viva a Democracia!!!!!
Já em Cuba, se discordasse era fuzilado no paredón. Hoje até que está melhor por lá: se discordar vai preso.
De Esquerdeopatas, Petralhas, petistas, esquerdistas…para Intelectuais de Santarém e Intelectuais de Esquerda.
Pára…Qua…Quará…Quá.
Paulo, definitivamente, sem argumentos. Tenha a mais Santa Paciência.
Intelectual de esquerda pensa que só lida com gente tapada. Quando sabe que do outro lado está um doutor, aí mija na rabichola…
petistas católicos resolvem fazer um camping de páscoa para orar e a direita parte para inventar outras coisas.
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https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/pt-faz-camping-digital-para-organizar-guerrilha-virtual-que-medinho/
Mais uma prova da falsa acusação de que o petismo ao chegar ao poder teria inventado novas formas de roubar o país.
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Doleiro ligado a Vargas é tiro no pé do PSDB, diz autor de livro
https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-04-19/doleiro-ligado-a-vargas-e-tiro-no-pe-do-psdb-diz-autor-de-livro.html
Sem precisar crucificar e ainda vivo. Che virou piada
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A paixão de José Dirceu
https://www.brasil247.com/pt/247/poder/137101/A-paixão-de-José-Dirceu.htm
¨Na Argentina, no Uruguai e no Chile o número de mortos, feridos e torturados foi maior. São números. Se formos comparar, a censura à imprensa no Brasil foi mais branda. Não chegava a prender ninguém. Era uma avacalhação.¨
Domingos Pellegrini, escritor, durante debate na 2ª. Bienal do Livro e da Leitura, em Brasília
Moore está para os EE.UU assim como Yoani Sanchez está para Cuba.
Menos.
Bola fora Anônimo façanhudo! Completamente fora.
Paulo
Então essa é que é a democracia de vicês: nós e eles. Nós prestamos e eles não prestam. É a lógica da matilha. Entendi.
Michael Moore é um yankee que odeia o Tio Sam. Freud explica.
Aos intelectuais de Santarém eu me declaro satisfeito, não precisam me indicar mais nenhuma leitura, não preciso de mais de nada, meu novo guru Paulo Lima já declarou, ou melhor, escreveu com todas as letras: Cuba não é uma democracia. Como era exatamente isso que eu desconfiava, parece que estamos alinhados .
Caro Ademar Amaral,
Pois eu é que encontrei um Guru. Seu conto A Ilha (https://fernando-canto.blogspot.com.br/2012/06/ilha-um-conto-de-ademar-amaral.html) é extraordinário. Além de tudo muito oportuno para provocar o debate sobre o ambiente político durante a Ditadura. Realmente é para ler de um fôlego só. É um roteiro de um curta metragem pronto.
Quem me conhece sabe o quanto sou apaixonado por Óbidos. Um sonho que divulgo sempre que possível é a realização de uma FLIA ou FLIO (Festa Literária Internacional da Amazônia ou de Óbidos). É clara a referência a FLIP (https://www.flip.org.br/). Óbidos, tendo revalorizado o seu centro histórico é tão interessante do ponto de vista histórico e arquitetônico quanto Paraty e do ponto de vista da cultura e literatura nem se fala. Escritores como José Veríssimo, Inglês de Souza e tantos outros intelectuais (inclusive marxistas como Pedro Pomar) e músicos geniais como o bom amigo Eduardo Dias, não são colheita fácil de um região.
Aprendi muito sobre o que encontrei na rede sobre a história da Juta e assim que for a Óbidos vou em busca do meu exemplar de Catalinas e Casarões e Sementes do Sol.
Foi um prazer o debate.
Saudações e Feliz Páscoa.
Paulo Lima
Professor Paulo, Catalinas e Casarões está esgotado, mas Sementes do Sol eu ainda tenho alguns exemplares e posso lhe mandar um. Informe seu endereço no meu meu email amaral65@hotmail.com. Agora estou trabalhando sem pressa para reeditar um livrinho de contos que publiquei em 1984, acrescentando alguns contos como esse, A ilha, que você leu no blog do Fernando Canto, um escritor por quem eu tenho especial admiração. Também gostei do debate. Grande abraço.
Salve Ademar Amaral,
Muito obrigado. Email já enviado.
Abraços,
Paulo Lima
Égua ! Eu preciso urgentimente melhorar o pouco conhecimento que tenho ! Mestre Paulo Lima, que lição deste ! Na categoria, de uma dissertação objetiva e ampla na temática. Quem sabe, sabe, um como eu, reconheçe e bate palmas ! Parabéns do Lula santareno, do Ginásio Batista, do Dom Amando, do América campeão de 1965 e do fluminense tricolor da presidente Vargas. Feliz Páscoa e a toda família. A ti também, se posso ter a liberdade de chamá-lo de amigo, Jeso Carneiro e família. Boa noite ! Que estou de serviço desde ontem à noite e ficarei até as 19:00 horas de amanhã. Como não sou de bronze ou ferro, depois da saida irei até o Miguel do Jaraqui ou Signo, mostrar que ainda sou; “um pé de valsa”!
O que eu ainda não entendi do professor Paulo Lima é o que ele entende por democracia. Escreve muito, mas não define. Como ele é professor de história e tem vasta cultura, tenho uma perguntinha que gostaria que ele me respondesse, mas por favor, professor, responda com objetividade. Afinal, professor, na sua abalizada opinião, Cuba é ou não é uma democracia?
Muito bem, façanhudo, responda à indagação do Dr. Ademar objetivamente, sim ou não, sem masturbações ideológicas, que de ideologias eu já estou de saco cheio.
Anônimo das 19:22,
Por gentileza, o que é um façanhudo? Eu respondi o Ademar, não sabia que era Doutor. Mas por favor, esse adjetivo é novo para mim. Preciso saber se é uma ofensa ou um elogio já que o Ademar só me elogia ultimamente.
Saudações,
Paulo Lima
Façanhudo é quem faz tudo, até um tratado, mas não diz se é ou se não é, que é o X da questão proposta pelo Dr. Amaral, um grande engenheiro e consagrado escritor obidense com parte de sua formação feita no Dom Amando em Santarém, que uma ilustre senhora lá por cima disse que “relincha” – o que é o cúmulo da ignorância.
Caro Anônimo das 01:04,
Não posso negar o desapontamento ao descobrir o que é um “façanhudo” uma vez que foi usado “contra” mim. Mas também não vou negar que está agora em meu vocabulário, se você me permite.
Não é que eu conheço alguns façanhudos! E claro, eu nem comento o comportamento de alguns anônimos que não participam do debate. Aprendi há muito tempo a não aceitar provocação.
Boa Páscoa!
Paulo Lima
Estimado Ademar,
Estou muito contente com sua deferência. Não é todo dia que ouvimos que temos vasta cultura. Ainda mais, como disse em outro comentário, eu trabalhava para tentar, de alguma forma, para promover uma contribuição na construção de sua visão histórica. Mas agora, com essa pergunta, me sinto com a missão cumprida. Agora o Ademar Amaral quer saber minha opinião. Eu, como método, só pergunto a opinião de quem eu acredito que irá me fazer avançar na minha compreensão sobre qualquer fenômeno, histórico, antropológico, social, cultural (ou o que seja). E o Ademar Amaral quer saber o que penso sobre a democracia e sobre Cuba.
Pois bem. Eu queria propor que o Ademar Amaral visse um filme americano. Um filme dirigido pelo Michael Moore. Chama-se Sicko (https://sickothemovie.com/). Talvez tenha nas locadoras de Santarém mas eu tenho uma cópia e posso lhe passar uma cópia. E faço isso porque acredito no “Fair Use” ou “Uso Justo” da Lei dos Direitos Autorais. O filme, feito pelo documentarista americano Michael Moore compara o sistema de saúde norte-americano com o de vários países como Canadá, Inglaterra, França e termina em Cuba. Tem uma crítica ácida ao filme na Folha de São Paulo na época da estréia no Brasil (https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0703200820.htm).
O documentário apresenta uma visão sobre o sistema de saúde em Cuba que evidencia a importância da universalização do acesso à saúde, uma das importantes reformas implantadas pelo socialismo em Cuba. Agora, em relação à democracia, é evidente que Cuba não é democrática. Cuba tem um regime anacrônico e com uma modernização exageradamente lenta. Então, para reafirmar Ademar, Cuba não é uma democracia! E aí eu te pergunto, deixei de ser um “esquerdopata” e fanático?
Democracia é a governança do povo para o povo e pelo povo. Com a criação dos “Estados-Nação” e o crescimento da população urbana foi preciso criar um modelo de representação deste povo. São os parlamentos nos níveis locais, regionais e nacionais. Em situações que envolvem questões globais desde o fim da Segunda Guerra Mundial, temos a Organização das Nações Unidas (ONU) para, com ênfase no consenso, decidir sobre as principais tensões entre as nações.
Aí vem o debate mais difícil e que explica parte da insatisfação de uma grande parte da população, a Democracia Representativa está em crise. Nós não mais queremos assinar um cheque em branco para nossos representantes decidirem no Parlamento por nós sem respeitar nossa opinião. Concretamente, não queremos que políticos que se dizem representantes do Oeste do Pará, votem ou trabalhem contra o Estado do Tapajós, por exemplo. Mas não temos governança sobre isso, o Deputado vota como ele quiser.
Norberto Bobbio já advertia, na década de 80 do século passado, que “a democracia representativa, que é a única forma de democracia existente e em funcionamento, é já por si mesma uma renúncia ao princípio da liberdade como autonomia” Bobbio, um dos mais importantes pensadores sobre a Democracia (e não era Marxista), foi capaz de diagnosticar o problema mas não acreditava em novas soluções. Para mim a possibilidade de ampliar o espectro da representação no espaço democrático e ampliar o controle público sobre essa mesma representação é a contribuição que redes como a Internet têm de melhor. E é por aí que vejo o futuro da democracia. Ou seja, é preciso, no melhor sentido da expressão, “radicalizar” a Democracia. Incorporar a participação cidadã.
Um abraço cordial,
Paulo Lima
Dr. Ademar, desista. Essa turma é treinada para morrer no pau de arara sem confessar nada. Então eu respondo por ele, pois era assim que ele deveria responder: Sim, Cuba é a mais cruenta ditadura de toda a historia da América Latina.
[ Cuba tem um regime anacrônico e com uma modernização exageradamente lenta] Anacrônico em quais sentidos? Quais modernizações você acha importante?
Ademar, eu acho saudável que você queira tanto saber o que é democracia. Para um estudo inicial, sugiro duas fontes, uma, um artigo clássico do Guillermo O’Donell, cujo link te envio abaixo:
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0011-52581999000400001&script=sci_arttext. Outra, o Robert Dahl e o conceito de Poliarquia… Há muitos escritos sobre este autor e o seu conceito de Poliarquia, que ele prefere ao de Democracia, uma vez que Democracia é um conceito ideal, não existe em lugar nenhum do mundo… Mas a discussão de O’Donell é ótima também, vai ajudar muito a embasar um melhor debate e entendimento da realidade dos regimes políticos… Boa leitura!
Um sujeito que defende algo assim [ Já houve democracias oligárquicas] é um degenerado. E troca democracia por poliarquia com um objetivo: dispensa,r quando for do seu interesse, algum valor da democracia.
Professor Paulo Lima, agora chego duvidar de sua capacidade de lecionar história, quando diz: “de toda forma, existe um avanço na sua argumentação em relação ao projetista [David Marinho] que estuda História através de manchetes” Pelo que sei, toda história nasce de um fato concreto, que pode ser histórico ou não, vem a notícia em “manchete” jornalística, que chega ao historiador por meio do veículo; jornal, televisão, rádio, agora internet, comentários verbais, etc.
O historiador filtra o que lhe interessa, se for tendencioso separa só o que lhe for interessante, e pode até alterar ser for inescrupuloso.
E a história não se restringe só aos acontecimentos de 1964 ou ao passado, nós nesse momento estamos fazendo história, pois nossas opiniões podem ser aproveitadas em alguma citação no futuro.
Então, a história pra mim, é um evento dinâmico e ela se manifesta toda hora, todo dia.
Desculpe-me, se, segundo seu olhar acadêmico, continuo sendo um ignorante…
Senhor David Marinho,
Realmente não me animo a respondê-lo. Sua visão sobre o processo histórico é realmente muito particular e não encontro em nenhum texto alguém que diga que a História tem a dinâmica acima narrada (que não compreendi) e que inclui o historiador que lê manchetes. É muito difícil a sua linha de raciocínio para mim. E, acima de tudo, eu reconheço meus limites.
Então me desculpe, eu não entendi nada da sua compreensão do processo histórico e talvez seja melhor não mais falarmos sobre isso pois minha sensação de ignorância sobre essa teoria está me tomando muito tempo para ver se aprendo alguma coisa e eu preciso trabalhar.
Cordialmente,
Paulo Lima
[ Realmente não me animo a respondê-lo] traduzindo: se fosse ou algum assim for aluno seu, estará reprovado sem dó e nem piedade
Para de ser ridículo, David, suas citações não serão aproveitadas nem aqui nem em lugar nenhum a não ser para algum estudo sobre o efeito manada da idiossincrasia disseminada pelo Reinaldo Azevedo. Para ser citado como referência em alguma coisa você precisa ser autoridade numa determinada área, ter passado pelo crivo de várias bancas acadêmicas de defesa, examinação, publicado e elaborado estudos de fôlego, documentados e fundamentados teórica, metodológica, histórica e empiricamente. Você não entende absolutamente nada do ritual da ciência nem dos rigores de uma universidade, por isso fica falando essas bobagens contra professores universitários. Vai estudar e, antes que você venha me xingar, novamente, de esquerdopata, devo te dizer que o xingamento em si é uma arte, e para ele é necessário que você tenha, pelo menos, um par de neurônio operante e funcional…. não acho que seja o seu caso.
Professor Valber.
Está vendo como você é preconceituoso! Qualquer assunto pode ser citado sim, até para mostrar como não deve ser feito.
Alguns de seus ídolos esquerdistas, sem formação nenhuma, apenas bandoleiros, daqui do Brasil e de Cuba, constam como autores de certas frases que vocês mesmos usam como “slogan ideológicos” e estão nos livros de história.
A sabedoria popular e empírica é mais útil para a sobrevivência do homem, do que o conhecimento viciado, deturpado e manipulado!
Você apesar de “doutor” não consegue nem fazer uma leitura do que ocorre em sua volta.
Pois sobre essa sua útima postagem, descriminado-me, não se dá conta de que foi a partir de um artigo postado por mim “o zé ninguém”, que gerou toda essa participação democrática promovida pelo Jeso, dando oportunidade de todos exporem seus pontos de vistas e contribuição ideológica, inclusive VOCÊ!
[ Para ser citado como referência em alguma coisa você precisa ser autoridade numa determinada área] traduzindo: tem que submeter e aguentar até as piores porcaria para tirar diploma e ter ¨¨autoridade¨ para falar. Não por acaso que até Lula faz de tudo para ser ¨Doutor Honoris Causa¨ até comprado isso da piores espeluncas.
caro Válber Almeida . Estou tentando pesquisar e encontrar alguém que possa academicamente se caracterizar como dizes. Para tanto, gostaria que deixasse o seu endereço do seu lattes e os link em que estejam publicados suas teses e trabalhos.
Jeso corrija por favor:
Perguntem ao FHC por exemplo.
Tambem é estoque de argumentos.
Bj
Um dos benefícios da História é exatamente a reflexão através do embate entre prismas e/ou ideologias e inevitavelmente essa reflexão tende a ser influenciada por esses primas e/ou ideologias. Isso acaba tornando-se um eterno circulo vicioso em que sempre se estarão empatados.
Texto muito bom de quem realmente estuda e conhece a História. Acredito que tenha havido um erro de digitação; onde se lê 1894, deve ser 1944. Em 1894 não havia nazi-fascismo e nem Gestapo.
Sr. números,
É isso aí. Só diria que é um círculo “virtuoso”. O pensamento sempre sai melhor depois do debate.
Saudações,
09041967
E muita intelectualidade para a minha cabeça, não vou nem opinar…
Escravidão combina com escuridão, ditadura e golpe militar com …, nunca jamais. Professor, ilustre professor, a diferença que sabes sobre a HISTÓRIA, os que não sabem, fazem comparação com momentos bons ou mau, com pessoas que de qualquer modo fez história, portanto, passou a fazer parte da história. Nesta essência ou matiz, está a razão do conhecimento de cada um. Na sou de sua área de conhecimento; ler nunca foi o meu forte. Mas do pouco que leio, assimilo o necessãrio e suficiente, para entender o texto. Seu comentário, uma sinópse, tem no seu bojo a verdade real do fato; para quem entendeu ! Continue assim, expondo o que sabe e conhece; expressão plena de uma democracia em desenvolvimento constitucional. Sem se incomodar, com aqueles … Parabéns professor Paulo Lima; foste eloquente ! Tá dito.
Estimado Prof.,
Muito obrigado!
Um abraço fraterno,
Paulo Lima
Já li muitas aberrações a respeito da ditadura, o post do David e do Ademar passaram a encabeçar mais um deste tipo. O primeiro porque acredita na ditadura como a salvação da humanidade e o segundo pela desinformação arrastando os leitores do blog ao velho ditado ” Não penso logo Relincho” com os velhos clichês: petistas, esquerdeopatas, estratégia marxista (lascou), Che e Fidel como arma de defesa para mostrar que também é a favor da ditadura e de um novo golpe.
Perguntem por exemplo, sendo de direita, o que pensa sobre a ditadura e um novo golpe?
Vou de Matheus Pichonelli….estou na banguela Paulo, acabou meu estoque argumentos, o seu conhecimento só alcançará quem entende e compreende sem qualquer virgula de defesa, que a escravidão e a ditadura militar foram os piores acontecimentos da vida humana.
Não existe e nunca existirá um pontinho de defesa que caiba em um homem ‘HUMANO’ sobre este horrores.
Não tem argumentos Paulo, isso até já ultrapassa a informação, é uma questão humana e de treinar o coração.
Salve Telma,
Eu realmente não me aborreço. Muito pelo contrário. Eu fui calado, vi amigos e pessoas próximas humilhadas ou perseguidas pelas lembranças da tortura ou da brutalidade que a máquina de violência das ditaduras da América Latina, toda ela treinada e sustentada pelos Estados Unidos, promoveram na região. Sou nacionalista e patriota, com todo o orgulho. Sou parte da história da redemocratização e essa história precisa ser reafirmada. Muitos morreram e foram torturados. Eu tenho muito respeito por eles. Eu tenho muito respeito pelos militares com os quais tenho as melhores relações e que encontraram seu papel, mais que relevante, no Brasil democrático.
O importante é não entender nenhum daqueles que estão discordando de mim como inimigos. Parte do problema é que muitos só tem um lado da informação e não estão acostumados ao debate. A vida na democracia é mais difícil mas é mais saudável. Estar aberto ao debate, saber aproveitar quando o outro tem razão é de uma maturidade política que muitos ainda não tem. Não fique na banguela!
Saudações,
Paulo Lima
[ Eu fui calado, vi amigos e pessoas próximas humilhadas ou perseguidas pelas lembranças da tortura ou da brutalidade que a máquina de violência das ditaduras da América Latina, toda ela treinada e sustentada pelos Estados Unidos, promoveram na região.] Eis a desgraça. Você se compadece com essa, mas até defende quando é do outro lado.
Até parece que relincho de esquerda é sorriso…