Proposta de orçamento do próximo ano para Santarém é de R$ 744 milhões

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Câmara Municipal de Santarém. Foto: Márcio DezincourtPrédio da Câmara Municipal de Santarém, onde a LDO 2017 se encontra

R$ 744.102.828,00. Esse é o valor da receita bruta fixada na proposta orçamentária do Poder Executivo de Santarém para o ano de 2017, com projeto de lei já em tramitação na Câmara de Vereadores.

A proposta é 6% acima do orçamento deste ano – R$ 701 milhões.

Leia também – Repasse do ICMS Verde no Pará terá novo cálculo a partir do próximo ano.

A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que fixa receita e despesas do município, encontra-se na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, presidida por Maurício Correa, do PTB.

Por lei, a Casa tem até o dia 30 de junho para aprovar essa lei.

Com informações da Câmara de Vereadores de Santarém


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10 Comentários em Proposta de orçamento do próximo ano para Santarém é de R$ 744 milhões

  • Concordo quanto ao ausência de uma industria de turismo para toda a região.
    Entretanto, a entrega de terras para a atividade agrícola não teve controle, vindo assim acontecer, que apenas uma pessoa tem vários grande lotes.
    Imagine Belterra, que mesmo considerada área da União, foi entregue para poucos, fazendo do agronegócio dentro da área urbana, um negócio rendoso para eles, e para o povo da terra, sobrou a impossibilidade de crescimento populacional, pois a frente o Tapajós, ao lado a Flona.
    Quanto a matéria prima, é obrigação do Estado nos colocar em igualdade de condições, propiciando a industrializar verticalmente a madeira, entregando produtos próprios, assim como os grãos. Quando vamos comprar soja industrializada por nós, isso já deveria está ocorrendo.

  • O Potencial agrícola e pecuário de Santarém deve ser explorado e incentivado, ainda mais porque em Santarém não existem grandes latifúndios. Mas acredito que o maior potencial de Santarém se encontra adormecido, que é o turismo. Aproveitar nossas belezes cênicas naturais e nosso ecosistema rico para atrair turistas, gerando emprego e renda, deveria ser o foco principal de um projeto de desenvolvimento sustentável. Santarém é um pólo de serviços, centro médico e universitário, portanto deveria oferecer melhores condições aos visitantes e mais atratividade. Temos a mais bela praia do Brasil, mas nenhuma infraestrutura para receber os turistas nesta praia. Investe-se agora na criação de um distrito industrial, como se o mesmo fosse a panacéia para todos os problemas. É importante, sim, mas Santarém não tem vocação industrial, pelo menos não para a indústria tradicional. Vamos industrializar o que? Temos pouca matéria prima, e toda ela voltada para a exploração massiva dos recursos naturais (madeira, soja, cerâmica, minério, etc). Deveríamos investir pesado na indústria do turismo, essa sim, limpa, extremamente agregadora e com grande capacidade de geração de emprego e renda.

  • Verdade Paulo,
    Mas, tudo tem seu começo.
    Não podemos esperar que a fronteira agrícola, o setor madeireiro e a agropecuária desfloreste toda nossa região, fazendo com que eles fiquem mais ricos com suas áreas gigantes, enquanto o povão vai ficar assistindo, e é claro, automaticamente submissos, pois é um processo natural.
    A desigualdade aumenta mais ainda quando sabemos que muito desses grandes projetos tem origem em dinheiro ilegal, quando não é legal do BASA.
    Com a insegurança dos governos, os poderosos vão dominar tudo!

  • Jozemar a industrialização não se faz por decreto ou simpes vomtade do.governante. É algo complexo que depende do governo em seus três níveis. É preciso criar as condições para isso, como questões logística e fiscal.

  • Concordo Paulo,
    Mas, podemos aumentar em muito esse orçamento.
    Não podemos aceitar sermos depósito para terceiros:
    De soja;
    De madeira;
    De usina hidrelétrica.
    Madeira tem que sair beneficiada; Boi só sai se for filetado em peças igual o peixe; Usinas só se tivermos parte da receita, já que essa energia é pra vender pra grande grupos!
    Aliás, o Prefeito tem que avançar e rever essa entrega de grandes áreas em nossa região.
    Tem diminuir esse modulo rural e distribuir terras para as produções comerciais que geram empregos.
    A soja vai embora, não deixa nada, a não ser o rombo dos empréstimos dado pelo Basa que no final, pagamos.

  • O Orçamento de Santarém não é pequeno, muito pelo contrário. A pergunta que fica é para onde vai tanto dinheiro, já que nossa cidade possui uma infraestrutura precária, não faz investimento, as escolas são péssimas e os postos de saúde e hospitais também. A título de comparação, Sinop, no Mato Grosso, com cerca de 160 mil habitantes, possui orçamento de pouco mais da metade do de Santarém e, no entanto, pode ser considerada uma cidade de primeiro mundo. Ruas bem cuidadas, limpas, praças impecáveis, escolas todas climatizadas, etc. Sorriso, com orçamento de 260 milhões para este ano e população de quase 100 mil habitantes, é uma cidade exemplar. A questão é muito mais de eficiencia do gasto do que a quantidade de recursos. Em Sorriso, por exemplo, os gastos com pessoal em encargos não passa dos 42% e o investimento ultrapassa 10% do orçamento. É preciso rever este modelo de gestão que transforma a prefeitura numa geradora de emprego para apaninguados políticos, e transformar a admnistração pública em mola propulsora para o verdadeiro desenvolvimento da cidade, com investimentos maciços em infraestrutura e mehoria da qualidade da saúde e educação.

  • Cadê o orçamento deste ano?
    Cadê o dinheiro que tava aqui?
    Cadê os vereadores?
    CadÊ os beneficios?
    CadÊ o prefeito?

    só abandono e má gestão querendo mais dinheiro.

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  • Peço Vênia para discordar amigo,
    Estamos a ver navios literalmente.
    Podemos aumentar em muito esse orçamento.
    Falta vontade política para tributarmos os grande negócios.

  • Receita perfeitamente considerável para que se faça uma ótima gestão pública, caso os recursos sejam zelosamente aplicados.No entanto, temos que limitar o gasto com pessoal, sairmos do limites prudencial consubstanciado na lei de responsabilidade fiscal, no propósito de que os investimentos possam ser operacionalizados a contento.

  • Meu amigo Jeso,
    Que orçamento pobre é esse e direcionado pelo Governador.
    Tudo isso porque não tributamos os grande latifundiários e a saída de produtos in natura de nossa região.
    Sexta feira as Balsas de madeiras estavam a espreita, esperando anoitecer para passar com segurança e chegar a seu destino, os donos de Santarém, a Belém.
    Na área verde onde teve a tal de operação a madeira foi toda transportada na maior.
    E por ai vai as armações e nós com esse orçamento anão.

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