Pará tem 2 novos desembargadores

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Da Agência Pará:

Os juízes Gleide Pereira de Moura e José Maria Teixeira do Rosário foram empossados para o desembargo ontem (13), em solenidade realizada na sede do TJ (Tribunal de Justiça) Pará.

A governadora Ana Júlia Carepa compareceu ao evento e parabenizou os novos desembargadores.

O TJ conta com 30 desembargadores. Porém, com as duas vagas deixadas pelas desembargadoras Maria de Macedo Parente e Maria Angélica Ribeiro Lopes dos Santos, em função de aposentadoria, os dois foram eleitos por unanimidade, durante sessão do Pleno realizada no último dia 28 de abril.

Eleita pelo critério de antiguidade, a juíza Gleide Moura preenche a vaga da desembargadora Maria Angélica Ribeiro Lopes dos Santos, enquanto o juiz José Maria Teixeira do Rosário fica com a vaga da desembargadora Sônia Maria de Macedo Parente.

Natural de Altamira, Gleide Pereira de Moura exerce há 28 anos a magistratura. Ela iniciou a carreira em 1982, na Comarca de Oriximiná, e chegou à capital em 1993, assumindo a Vara Distrital de Mosqueiro. Em 2009, passou a integrar, como juíza convocada, as Câmaras Cíveis Reunidas e a 1ª Câmara Cível Isolada.

José Maria Teixeira do Rosário contabiliza 22 anos na magistratura. Até chegar a juiz atuou em várias áreas do Judiciário, como advogado e delegado. Foi nomeado, em 1988, juiz de Direito do TJ, com lotação em Marabá.


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3 Comentários em Pará tem 2 novos desembargadores

  • Creio que o então delegado naquela época, Dr. José maria Teixeira do Rosário, se equivocou ao prender a tal comerciante. Não é de seu perfil ter preconceito étnico ou religioso com qualquer cidadão. Ele tem um carreira no Judiciário, quase que impecável, não foi a toa que foi magistrado no TRE também.

  • Jeso,

    Leio muito seu blog. Já fui delegado de polícia e prefiro – por questões obvias – manter o anonimato ao comentar esta notícia. Só para lembrar de um fato pitoresco envolvendo o novo desembargador de justiça, José Maria Teixeira do Rosário, quando este era delegado e atuou em Santarém, em meados dos anos 1980. Talvez pouca gente se lembre deste fato:

    O delegado José Maria assumiu a delegacia de polícia de Santarém no governo Hélio Gueiros. Logo ao chegar, mostrou ser um homem sério e comprometido com seu mister de bacharel e delegado, diferenciando-se dos demais delegados que por aqui passavam.

    Nos primeiros dias de sua chegada liderou algumas ações para diminuir a ação de bandidos, que à época se alastrava na cidade, entretanto cometeu um erro “gravíssimo”, ao prender uma comerciante santarena de produtos de umbanda, que foi denunciada por charlatanismo. Não haveria nenhum problema se a tal umbandista não fosse a sogra do governador e mãe da secretária estadual de educação, a santarena Terezinha Gueiros!

    Acho que o nome dela era Conceição Moraes, viúva do empresário e ex-presidente da Associação Comercial (nos anos 1960) Manoel Moraes. Logicamente que após ser conhecida sua relação com o governador, a comerciante de produtos de umbanda foi devidamente liberada e o delegado, que estava há poucos dias na cidade foi devidamente removido para alguma delegacia em município de menor expressão ou mesmo exonerado (não sei ao certo). O fato é que ele sumiu do mapa e nada mais se falou sobre o assunto.

    Um fato triste que precisa ficar registrado como demonstração de como os nossos governantes fazem da coisa pública sua privada…

    Mas o ex-delegado deu a volta por cima e mostrou sua competência tornando-se juiz ainda no final daquela década e hoje torna-se desembargador. Enquanto isso, Hélio Gueiros mantém-se no ostracismo, escrevendo algumas sandices, de vez em quando, no único jornal que ainda lhe dá guarida aos domingos, o Diário do Pará, de seu eterno amigo-inimigo Jader Barbalho.

    1. A YALORIXÁ CONCEIÇÃO MORAES tbm dona da casa de vendas de ARTIGOS para uso das religiões de matriz AfRICANA,de nome QUILOMBO,situada na Rui Barbosa na feira da Candilha,nunca foi sogra do ex-governador e sim cunhada, pois seu esposo é irmão da Professora Therezinha Gueiros.Infelizmente o Ex-Governador não demitiu ,pois o que o então delegado fez foi uma atitude criminosa de preconceito religioso.E com ainda tem gente preconceituosa nestas paragens.Ainda se acham os tais Vade retro facistinha.

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