Inflação no Pará desacelera em março com 0,49%; no ano, o acumulado é de 4%

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Inflação no Pará desacelera em março com 0,49%; no ano, o acumulado é de 4%, Inflação - preços

A inflação da região metropolitana de Belém (PA) desacelerou no mês de março com 0,49% em comparação ao mês anterior (0,93%), terceira menor inflação entre as regiões metropolitanas.

Porto Alegre aparece na primeira posição com (1,18%) enquanto Belo Horizonte é a última colocada com (0,29%).

No acumulado em 12 meses, o Pará registrou 4,07%, índice superior do ano de 2018 (0,97%), mas é o menor em comparação aos anos 2016 (9,97%) e 2017 (4,82%).

 

O grupo de alimentação e bebidas elevou a inflação registrando 1,00%, com destaque para  produtos como o mamão (35,53%), tomate (27,66%) e o feijão carioca (14,67%), itens que mostram aumento desde de dezembro de 2018.

Já alimentação realizada em domicílio registrou  aumento de 1,53% enquanto que a alimentação fora de casa marcou – 0,38% no mês de março.

CONTROLE

Habitação (0,10%), saúde e cuidados pessoais (0,23%) e vestuários (-0,59%) foram os grupos responsáveis pelo controle da inflação do mês de março no Pará.

No grupo habitação, o destaque é a energia elétrica com -0,90%, que devido o excesso de chuvas desse mês manteve a bandeira  verde, garantindo um valor menor da tarifa.

Outro item que contribuiu foi a estabilidade do preço do botijão de gás (0,08%), cujo o último aumento do preço foi autorizado pela Agência Nacional Petróleo (ANP) no dia 5 de fevereiro .

HIGIENE

Já em Saúde e cuidados pessoais, os itens produtos farmacêuticos (0,03%) e higiene pessoal (0,16%) tiveram menores altas motivados pelo crescente aumento das ofertas de farmácias no estado.

No grupo Vestuário, as roupas (-0,97%) e calçados e acessórios (-0,37%) registraram queda nos preços ocasionado pela troca de estações (outono-inverno/primavera-verão) incentivando assim, promoções para a queima de estoque.

O grupo de transportes no mês de março, sem o aumento das passagens aéreas e queda nos preços de veículos novos registrou um índice de 0,56%.

A gasolina, item importante desse grupo, indicou o primeiro aumento desde o mês de outubro com 2,24%, devido as movimentações dos preços do petróleo no mercado internacional e as diferentes valores embutidos no preço final nos postos de venda.

Com informações do IBGE

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