A Assembleia Legislativa do Ceará acaba de aprovar a extinção do Tribunal de Contas do Município (TCM). É que informa a Coluna do Estadão.
O projeto, de autoria do deputado Heitor Férrer (PSB-CE), ganhou força após receber o apoio do governador Camilo Santana e dos irmãos Ciro e Cid Gomes, que têm maioria na Casa.
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O apoio ao projeto veio como retaliação ao presidente do TCM, Domingos Filho, e ao filho dele, o deputado federal Domingos Neto.
O motivo da briga: Neto apoiou outro candidato que não o escolhido pelos Ferreira Gomes para presidir a Assembleia Legislativa do Ceará. E o pai dele ganhou a disputa pela presidência do TCM contra um nome dos Ferreira Gomes.
“Ousamos dizer não ao Ciro Gomes”, disse o presidente do TCM, Domingos Filho.
“O que houve foi uma briga esdrúxula que resvalou em votos para o meu projeto. Não tenho nada a ver com essa briguinha”, disse Férrer. Ele alega que o TCM custa R$ 102 milhões por ano para os cofres públicos e seria o mais caro do País, dado que é contestado pelo presidente do tribunal. “O tribunal custa 0,3% do orçamento”, garante.
O projeto foi aprovado em meio a muito bate-boca. Ontem, quando a discussão foi iniciada teve empurra-empurra dos deputados. Férrer garante que as fiscalizações feitas pelo TCM não serão prejudicadas porque passarão para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Por si só esses tcms são um entulho que favorece sempre os prefeitos corruptos e ladrões. No entanto, tal disputa demonstra que o passado coronelista nessa região nunca foi passado.
Mas o problema foi o caminho, uma retaliação política, que demonstra bem o que pensa a respeito da democracia o dito presidenciavel.
Parabéns aos cearenses, deram exemplo claro de austeridade.
O governador, quer cortar direitos dos servidores, porque que não extingue o tribunal de contas dos municípios do Pará, que só serve para gastar dinheiro.
Concordo. O TCM há muito tempo é um mero balcão de negociações políticas.
Mais uma prova de que os cearenses estão muito à frente do resto do país.