por Airton Faleiro (*)
Podemos dizer que as macro estratégias já estão alinhadas para as eleições de 2018 no Pará. No entanto, quem pensa que a disputa já está definida por antecipação pode estar equivocado.
De forma genérica, podemos dizer que os últimos movimentos indicam um cenário político que, independente das disputas nacionais, teremos três agrupamentos concorrendo nas eleições do Pará:
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º O grupo do atual governo de Simão Jatene, que dispõe de vários nomes, mas os últimos sinais são de que o presidente da Assembleia Legislativa, Márcio Miranda, venha para governador e Jatene para o Senado;
º O grupo dos Barbalho deve vir com Hélder para governador e Jader para Senado;
º E as oposições de esquerda buscando uma chapa majoritária, composta pelo PT, PSol, REDE, PCdoB e, talvez, o PV.
Os nomes até então colocados dessa possível frente para são:
– Oficialmente colocados pelo PT estão: Paulo Rocha, Zé Geraldo e Evaldo. No entanto, o nome da Maria do Carmo também se fala nos bastidores.
– Do Psol, os nomes mais projetados são: Edmilson Rodrigues e Marinor.
– Do PCdoB, Panzera e o Lelio Costa, sendo que este último prefere a reeleição a deputado estadual.
– Do Rede se apresenta e se coloca como pré-candidata a governo a jornalista Úrsula Vidal.
Por mais que já tenha ocorrido em eleições anteriores, se considera praticamente impossível uma aliança entre os dois agrupamentos (PSDB e PMDB) na disputa de 2018.
Quando se afirma que nada está definido sobre quem pode ser vencedor em 2018 é porque cada agrupamento tem seus pontos fortes, o que possibilita um maior equilíbrio na disputa. Vejamos:
– Ao se consolidar a frente dos partidos de esquerda, ela parte com bons nomes para o governo e Senado, e poderá se apresentar como alternativa à polarização entre os dois grupos, que contam com seus desgastes político e de governo.
Saindo unida, a frente de esquerda passará segurança de competitividade para o eleitor, o que pode lhe colocar na condição de disputa para ir ao segundo turno.
– A chapa liderada pelos Barbalho tem, hoje, o nome mais projetado, e está sabendo fazer uso em seu favor da função do ministério que ocupa.
– O grupo do atual governador tem o governo do estado em mãos em favor de suas candidaturas, e um histórico promissor de bons estrategistas de campanha, além de uma ampla coligação partidária.
Por isso, afirmamos que é cedo para alguém contar vitória.
Na minha opinião, seria salutar, nas eleições de 2018, ter uma candidatura das esquerda para dar opção ao eleitor e assim debater projetos de governo e de sociedade distintos entre esquerda e direita.
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* É deputado estadual reeleito do PT.
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eu antonio descarto os psdbista,pois o pré candidato marcio miranda é um laranja,este grupo incompetente que estão a muitos anos no poder não fazem na
nada pelo pará fora jatene e marcio miranda.Agora é Elder barbalho para mudar o Pará.
Úrsula Vidal é o nome pra transformação do estado! Úrsula governadora sim!
Infelizmente essa dança das cadeiras nunca vai acabar no Pará. Todos querendo o poder e money da região. Que pena. Pensei que o povo paraense tinha evoluído.
Acredito muito no entendimento das esquerdas, pois temos nomes de primeira linha para governar o estado com responsabilidade. Tenho certeza que se fizerem um trabalho de valorização das lideranças políticas dos partidos de esquerda nos 144 municípios às chances de Vitória aumentam em média 20 por cento
Flexa Ribeiro poderá concorrer a governador em 2018 e com boas chances de levar já no PRIMEIRO turno .
JOTA NINOS ON.
Sim. A esquerda como designação está falida, de pé na cova e quase enterrada. À guisa de esquerda, esse modo de ser em extinção, não temos outra opção a não ser confiar em um nome idôneo, honesto, ético. Procura-se… Fora Barbalhos sanguessugas do erário, Fora todo mundo que tem ligação direta ou indireta com is últimos mega escândalos nacionais…PT/ PMDB/ PSDB…Tô na lanterna dos afogados.
E o claudio Puty? Eleito um dos 50 melhores deputados do brasil,Dr e certamente o mais preparado entre todos os citados vai ficar fora?
E o claudio Puty? Eleito um dos 50 melhores deputados do brasil,Dr e certamente o mais preparado entre todos os citados vai ficar fora?
Rony Pereira, Eleição sempre foi uma caixinha de surpresa e portanto, muitas vezes, durante a campanha o quadro previsto se altera. Penso que uma chapa das esquerdas unidas poderá se colocar na disputa sim… Sobre nomes e acho que temos pessoas com bom potencial.
Não acredito no consenso das esquerdas em torno de um nome, pelo menos não primeiro turno. Principalmente na presença do PSOL no grupo. Mas torço por isso.
A exemplo do que deve ocorrer em todo o país, vamos assistir à uma bipolarização entre candidaturas de Centro-Direita e de Direita, na maioria dos estados. A esquerda encontra-se em frangalhos e em poucos lugares será alternativa ao eleitorado, que está anestesiado e descrente se tudo.
Mas tudo depende do debate que se fará sobre as candidaturas à Presidência da República.
Se Lula puder ser candidato, o quadro será um. Se não, tudo muda. As alianças estaduais, principalmente à esquerda, dependerão dessa conjunção.
Da mesma forma que o crescimento de Bolsonaro (PSC), candidatura de Ultra-Direita leva a Direita e a Centro-Direita a se juntarem, mas com divergências regionais.
Mas voltando ao quadro regional, há um fator que modifica a correlação de forças ocorrida em 2014, quando parte da esquerda (PT e PCdoB) decidiu embarcar na canoa dos Barbalho, incentivados pelo então “Midas” da política, o ex-presidente Lula.
Os Barbalho lutam pelo início de um novo ciclo Barbalhista no Pará, com a eleição de Hélder e a quase aposentadoria de Jader. Os rumos da política nacional levaram as esquerdas do Pará – pelo menos até agora – a acenarem contra isso.
Mas se nenhum nome à esquerda for capaz de ir a um provável segundo turno, e os candidato sejam Barbalhistas e Jatenistas, isso acabará se materializando nesta fase, pois dificilmente petistas e comunistas embarcarão numa candidatura ligada à Jatene, mesmo que seja o Márcio Miranda (DEM), que transita muito bem em ambos lados como presidente da Alepa.
E no caso de um nome esquerdista se solidificar e passar para o segundo turno enfrentando um Barbalho, como ficariam os Jatenistas? Provavelmente divididos.
O curioso seria ver o grupo Liberal (anti-inflamatorio de primeira hora) apoiando uma candidatura da esquerda com medo de ver seus arquinimigos, os Barbalho, novamente entronizados na política paraense…
Eu voto no Hélder desta vez
Companheiro e deputado Airton, infelizmente não temos um nome que possa está na disputa contra essas duas forças da direita tanto os BARBALHO como o Governo do PSDB, e isso é culpa nossa quando deixamos a Ana Júlia acabar com o partido quando abriu o governo e deixou o PMDB governar, e ainda temos companheiros ousando falar no nome dessa que enterrou o PT no Estado, o que temos que avaliar é se o Guerreiro Zé Geraldo vai entrar nessa só pra projetar a todos seu nome, a pergunta é será que isso vale apena ou morrer abraço com os BARBALHO ou o grupo do governo? Sinceramente teremos que decidir entre um Ruim e um Péssimo …
Companheiro Airton Faleiro sinceramente acho que o senhor não acha que o nome a Ana Júlia não devia entra na disputa não pois na sua analise o senhor nem citou a mesma que dos três nomes colocados a mesma esta ano luz na frente o problema e que o campo majoritário faz de conta que não saber disso ou não quer admiti, O senhor como deputado deveria propor o nome da mesma nos debates do PT e com a militância e para a sociedade enquanto ainda estamos nos 1 debates internos por que pra sociedade e para nós militantes o nome da Ana e o mais forte em não sendo ela o nome de Maria do Carmo seria de bom grado. um Forte abraço companheiro.
Ninguem pode desprezar o nome de Ana Jullia p/ 2018. Vamos fazer as pesquisas. Pra mim só passa no crivo fino c/ a vontade do povão. Parabens Dep. pela abordagem da Conjuntura politica no Pará. Isso mesmo, alguem tem mostrar dados. Mascarenhas – Juruti
Caro amigo Agnaldo Dantas, Vamos dar tempo ao tempo, mas penso que este cenário que publiquei é o mais provável.
Torço por isto
Marcos, eu também acho que a Ana Júlia é um nome que merece e deve entrar como uma das possibilidades.
DEPUTADO Faleiro com todo respeito quem manda no PT do Pará e LULA, E PAULO ROCHA, ENTÃO VOCES DO PT, SÃO OBRIGADOS A VOTAREM NO HELDER BARBALHO, HÁ NÃO SER QUE VOCÊS SAIAM DO PARTIDO, GUARDEM ESTE COMENTÁRIO, E ANO QUE VEM DEPOIS DA CONVENÇÃO, VEREMOS SE EU ESTAVA CERTO OU NÃO .
É um equívoco do PT não optar pelo nome que hoje é mais forte dentro do partido! Estou me referindo ao nome da ex-governadora Ana Júlia.
Bem previsíveis esses posicionamentos. Isso significa que num horizonte de curto e médio prazo, o nosso bom e velho PARÁ não terá nada de novo no front.
“Esqueceu” a aliança do PT com o “grupo dos Barbalho”. Não há alternativa. Ficaremos, como sempre, entre o pior e o péssimo.