Ex-titular da pasta municipal de Saúde (Semsa) em Santarém, José Antônio Rocha comenta o post Dilma quer mais médicos no país:
Meu caro Jeso,
Os prefeitos e secretários de Saúde no Brasil têm que ser ousados e destemidos, se não as coisas não avançam no seu município. Tive a felicidade de ser secretário de Saúde no governo Maria II ( primeiro secretário não médico do município) e sou prova viva que se você não se encorajar e tentar sair da mesmice a população padece.
Conseguimos ainda em 2010, no final dos governos Lula e ministro Temporão, iniciar a construção naquele momento da primeira UPA da região Norte e Nordeste do Brasil. A UPA do que falo é a tipo III, a maior da sua modalidade e que tem capacidade de oferecer assistência 24 horas por dia, todos os dias da semana.
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Elas funcionam como unidades intermediárias aos hospitais e ajudam a desafogar os prontos socorros. Apresentam estruturas de até 20 leitos e capacidade para atender até 450 pessoas por dia, com inúmeras vantagens. O governo federal repassa o valor para a construção e equipamentos de acordo com o porte de cada uma.
Compromete-se, ainda, com o repasse de recursos para a manutenção das atividades, após a inauguração dos serviços. Além de trazermos a UPA III, construída no bairro da Cohab, ainda em 2010 deixamos encaminhado no Ministério da Saúde a UPA da Fernando Guilhon e a UPA da Cuiabá, planejamento estratégico feito na minha gestão ainda como secretário.
No decorrer da propaganda eleitoral obrigatória, a UPA foi bandeira de pelo menos quatro dos cinco candidatos. Defendo a UPA e acho que com um grupo técnico e força política em Brasília dá pra Santarém acompanhar o Brasil no quesito crescimento.