Mapará e mingau insossos na merenda

Da leitora que se assina Maria Antônia, sobre o post Caça aos vermelhinhos da Semed:

De acordo com o PNAE [Plano Nacional de Alimentação Escolar], os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados pelo nutricionista responsável. Este deverá utilizar alimentos básicos, respeitando as referências nutricionais, a cultura alimentar local, levando sempre em conta a diversificação agrícola da região e sua sazonalidade.

Uma alimentação saudável e adequada, além da sustentabilidade podem ser adquiridos não só com alimentos “in natura”, mas também industrializados para a alimentação escolar. Por exemplo, pães, bolos, sucos, doces, entre vários outros.

Os cardápios deverão oferecer, no mínimo, três porções de frutas e hortaliças por semana. No entanto, não é o que vemos nas escolas. Fala-se tanto no mapará, mas semanalmente as crianças são fartas com um mingau insosso e sem leite.

Outra coisa a ser pensada nas escolas é a distribuição do alimento servido. São utensílios de plásticos, de aparência pouco atraente e com odor. Imagina isso com peixe. As escolas não dispõem de refeitório, nem cadeiras ou mesas distribuídos para que os alunos façam as refeições sentados.

Tem sempre algum aluno, deixando cair, ou mesmo sendo derrubado pelos colegas durante o recreio, pois se dispõem de pouco espaço e condições inadequadas para servir os alimentos. Pior, com a proibição das vendas nas escolas, tudo ficou mais difícil, pois a Semed manda o peixe sem um tempero sequer, no caso o dinheiro arrecadado nas vendas internas servia par comprar os temperos adicionais e dar sabor ao cardápio escolar.

Maruza [Rodrigues] mostrou seu trabalho e compromisso com a profissão. Lamento pela cambada de vereadores que temos. UMA VERGONHA.