A aprovação pela Câmara de plebiscitos para o desmembramento do Pará e criação de dois novos Estados – Carajás e Tapajós – foi recebida por estudiosos da vida administrativa brasileira como simples manobra para criação de cargos executivos, mais empregos públicos e espaço para troca de favores políticos.
“Não vejo como os problemas daquela área seriam mais bem resolvidos com essa providência”, resumiu a economista Luciana Gross, da Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Um dos sérios desafios da região, adverte a economista, “é sua precária estrutura rodoviária e fluvial”. E isso não se resolve, acrescenta, “com a construção de mais prédios e instalação de novas assembleias, fóruns, secretarias e mais empregos públicos”. “Criar um Estado não melhora a capacidade de arrecadar tributos”, afirmou.
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Jeso, mas a Marinor hein! Quem diria, tem que voltar pra Alenquer e comer acari assado quem sabe assim ela caia na real e consiga lembrar de suas origens. Mas deixe eu te falar, aqui em Itaituba sintonizamos o sinal da radio Liberal (Sistema Maiorana) eles tem até um dingo contra a divisão do estado, isso de cara dura e que agora nos incomoda no final de cada musica. Parece brincadeira, quanto essa senhora da FGV, talvés não conheça nem mesmo a grande São Paulo direito, imaginem nosso estado, ela não tem idéia o que é sair de carro por exemplo de Belém até o distrito de Castelo dos Sonhos (Altamira), isso siguinifica 4 dias bem corridos e mal dormidos, se ela fizesse essa viagem conserteza mudaria de posição.
Abraços.
Jeso,
Estou neste exato momento em Palmas, a trabalho, estou encantada com a cidade, é charmosa e por onde andei até agora, bem organizada, sinalizada e as ruas bem cuidadas, confesso que só tenho andando na área central. Converso com as pessoas, até taxistas, ouço sempre que estavam no completo ambandono antes de virarem estado, sinto muita felicidade quando as pessoas falam de sua cidade. Falam categoricamente, se não virássemos estados, não sei o que seriam de nós hoje.
Percebi um comércio bem organizado e movimentado. Bom, ainda tenho toda esta semana pela frente, vim de um outro estado que não conhecia, antigo, fiquei 15 dias, esperava bem mais.
grata,
Telma
Em teoria a meu ver o único argumento válido é aquele que diz que com estados menores fica mais ” fácil administrar, de resto o que vai na reportagem não deixa de uma certa razão. Sou Santareno e sou 1000% a favor do plebiscito e do desmembramento do atual estado, pois acredito piamente que se Santarém vier a ser capital do novo estado a nossa situação aqui vai melhorar muito, principalmente no que diz respeito a infraestrutura urbana que é tão précaria. Mais ai chega ao X da questão… Nada garante que as cidades mais distantes terão um tratamento diferente daquele que temos hoje com relação a Belém, nada garante que a concentração de renda mudará e as fatias do bolo serão melhor distribuidas. Pow gente, se Santarém for a capital do novo estado não tenho dúvida que a vida das pessoas aqui irá melhorar, mais honestamente, não acredito que a situação dos municipios mais afastados terá mudanças substânciais. Só resta esperar que eu esteja totalmente errado e dê tudo certo, abraçoo.
Assisti aos comentários da dita especialista da FVG, tipicamente comentários de gabinete. Não vamos entrar no mérito. Na mesma reportagem (pelo menos na que eu assiti) também foram mostradas as transformações – para melhor, muito melhor – ocorridas nos Estados de Tocantins e Mato Grosso do Sul. Prós e contras fazem parte do jogo democrático. Importante é que temos a oportunidade histórica de criar um estado moderno em todos os sentidos, justo, sem vícios. Cabe somente a nós. A hora É de UNIÃO e ORGANIZAÇÃO, estratégias e AÇÃO.
Eduardo Paiva
Belterra, Tapajós – Brasil!
EU QUERO ESTADO DO TAPAJOS, MORO EM BELEM E TO CANSADO DE TUDO AQUI…VAMOS VIVER UMA NOVA VIDA…BELEM TA AFUNDANDO EM SI MESMO…E COM ELA TODO O PARÁ
Estadão? Desde quando suas notícias deve ser levada a sério?
Bom, o que interessa mesmo é a movimentação que nós devemos fazer. Prefiro a expectativa do novo do que a certeza do velho. Estado do Tapajós, EU DIGO SIM!
Nós temos que provar para esses ¨especialistas¨ que somos diferentes deles e dos outros estados que foram criados/transformados nos últimos tempos.
Nós população e leitores temos de expurgar políticos cujo perfil se enquadra na avaliação desses ¨especialistas¨. Temos que encontrar entre nós, políticos dedicados aos interesses dos habitantes do novo estado, nada de importarmos aventureiros. É bom lembrar que foi objeto de discussão no passado, oferecer vagas para candidatos a cargos eletivos para políticos tipo Amazonino Mendes, Jader Barbalho, Sarney etc . em troca de obter deles, apoio para criação da nova unidade federativa. Que Deus nos livre dessa gente.
Viva o estado do Tapajós!!!!
Ah!! Gostaria de esclarecer um pouco o comentário do Zé Mario, Os EUA são forte economicamente não é por causa da Divisão mas por conta de sua politica extrna de massacre aos outros povos e de protecionismo de sua economisa. Sò um exemplo , nós enviamos para eles (EUA) todo ano quase 50% do nosso PIB aí é brincadeira atribuir o crescimento norte America à divisão dos Estados. È no mínimo cômico.
Sou favorável a realização do plebiscito, porém o que me entristesse profundamente são as falácias de que coma criação do novo estado as coisas vão melhorar . Gostaria que alguém aqui no blog me citasse um problema , um único problema , que é exclusividade de Santarém . Parece que aqueles que pregam a divisão do estado não conhecem nosso Brasil. Volto a afirmar o problema não é Geográfico e sim político. Dificilmente encontraríamos um problema exclusivo de Santarém , porém é possivel citar uma grande quantidade de situações ruins que não encontramos em Santarém e que é comum às grandes cidades. Querem o progresso depois teremos que arcar com as consequencias .Por que será que o Tocantins não é um estado rico já que é oriundo de uma divisão, percebi ainda que no blog a maioria das matéria postadas são favoráveis . Para ser imparcial, ta na hora de postar as contrárias. Abraços…
depois não digam que eles não avisaram…
BOM DIA, AMIGO JESO? TUDO BEM? FORTE ABRAÇO E A TODOS OS NOSSOS AMIGOS QUE INTERAGEM ATRAVÉS DO SEU BLOG. CONCORDO COM VOCÊ REPUDIANDO ESSES ARGUMENTOS CONTRA A CRIAÇÃO DE NOVOS ESTADOS.
QUE VAI HAVER “MAIS PRÉDIOS, ASSEMBLÉIAS….ETC”, COMO A ECONOMISTA DA FGV FALOU, É VERDADE, MAS NECESSÁRIO! SÃO COMENTÁRIOS DE QUEM NÃO CONHECE A NOSSA REALIDADE, DE QUEM NUNCA VIU O QUE É UM ABANDONO DE SUA REGIÃO, DE QUEM NUNCA PASSOU POR RACIONAMENTO DE ENERGIA, LEMBRA?
NA REALIDADE, QUEREM UMA AMAZÔNIA COMO “ENFEITE AMBIENTAL” E O CRESCIMENTO ECONÔMICO PARA O CENTRO-SUL-SUDESTE.
UM POUCO DE HISTÓRIA FAZ BEM: OS EUA, NO INÍCIO DE 1800, ERAM APENAS 13 COLÔNIAS (ESTADOS), E COM O PROGRAMA DE GOVERNO “GO WEST, AMERICANS” (VÃO PARA O OESTE, AMERICANOS) DESBRAVARAM O OESTE AMERICANO, TOMARAM TERRAS MEXICANAS AO SUL. E PARA TER CRESCIMENTO MAIS UNIFORME E PODER ADMINISTRAR SEU TERRITÓRIO, SABIAMENTE DIVIDIRAM EM MAIS DE QUARENTA ESTADOS (HOJE 50), E TORNARAM-SE NO PAIS MAIS RICO DO MUNDO, ESTANDO 100 ANOS À FRENTE DE QUALQUER OUTRO.
E A DIVISÃO EM MAIS ESTADOS? NÃO DARIA CERTO NO BRASIL? CLARO QUE SIM! E OLHA QUE OS EUA SÃO MENORES QUE O BRASIL (CONTINENTALMENTE) SÓ É MAIOR QUANDO INCLUIMOS EM SEU TERRITÓRIO O ESTADO DO ALASCA (COMPRADO MUITO TEMPO DEPOIS DA RÚSSIA) E LOCALIZADO ACIMA DO CANADÁ.
TEMOS POTENCIAL E É VIÁVEL A CRIAÇÃO DE NOVOS ESTADOS SIM.
DESCULPE ME “DELONGAR” NAS PALAVRAS.
UM GRANDE ABRAÇO DO AMIGO ZÉ MÁRIO
Para quem não conhece nossa realidade e não vive em um completo desgoverno, essa conversa de que o novo Estado só serve para criar novos cargos públicos é o único argumento que sabem usar para propagar o não no plebiscito. Agora é claro que se não houvesse discordância de opiniões não precisaria de plebiscito, portanto a discussão sempre é válida e, eu acredito que no final, o SIM vai ganhar.
Sim à criação do estado do Tapajós. Mas já lanço, aqui e agora, uma nova semente, para frutificar daqui a uma ou duas décadas: a criação do ESTADO DA CALHA NORTE, desmembrado do futuro Tapajós, para independência completa dos municípios da margem esquerda do rio Amazonas, que sofrerão, inevitavelmente, por parte de Santarém, o mesmo abandono e descaso de que, hoje, Santarém tanto se queixa em relação a Belém (ou alguém acha mesmo que o futuro governador de Santarém vai olhar por Almeirim ou Porto de Moz, por exemplo, diferentemente do que hoje Belém olha para Santarém?).
Nesse bojo de criação de novos estados, o comentário do anônimo procede em parte com a criação do ESTADO DA CALHA NORTE. A situação de abandono nessa região é tamanha, que começamos acreditar na ilusão pura e simples, que desmembramentos são a solução. Estamos nesse caos, por falta de GESTÃO POLÍTICA responsável , não pelo tamanho do nosso Estado. O medo das cidades satélites ao redor das futuras capitais, é que o espirito de descaso dos gestores de Belém, sejam incorporados nas novas capitais. Vamos esperar que o plebiscito seja um novo sinalizador.
Sabe caro Jeso agora e que vamos ver quem é quem, as figurinhas já estão se mostrando não podemos perder esta oportunidade, convoco fazermos uma grande mobilização nas redes sociais à mídia belenense já começou, estava assistindo um programa de Belém que se dizia imparcial, mas com a notícia do plebiscito já mudou de opinião, ficam lendo email das pessoas quando é a favor não fazem comentário, mas quando é contra há meu amigo é só elogios.
Santareno, tenha certeza: não será tarefa fácil a aprovação do SIM no plebiscito. Mas não podemos esmorecer.
Esse argumento, empoeirado, é o mesmo utilizado pelos que esbravejavam contra a criação do Estado do Tocantins.
Tá bolorento e com validade vencida.
É verdade Jeso. Eu mesmo sou do Tocantins. Nasci no Estado de Goiás onde posteriormente virou Tocantins. Eu vi o desenvolvimento que a divisão nos proporcionou. Na época, a opinião não era unânime, mas hoje não existe ninguém da região que não tenha aprovado a divisão. Viva o Tapajós!!!