Coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, hoje, 17:
A Corte Interamericana de Direitos Humanos abre, na próxima semana, o julgamento do Brasil no caso Vladimir Herzog. O presidente Michel Temer nomeou o advogado Alberto Toron como perito para justificar a posição do Estado brasileiro, que diz ser inviável a reabertura do caso.
De acordo com essa posição, as leis brasileiras de anistia, julgada constitucional pelo STF (Supremo Tribunal Federal), e de prescrição impediriam uma nova investigação em busca dos responsáveis pela tortura e morte do jornalista, em 1975, nas dependências do Exército.
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Clarice Herzog, viúva do jornalista e mãe de seus dois filhos, representará a família, que pediu a responsabilização internacional do país pela impunidade da morte.
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