Está marcado para amanhã (27), a partir das 19h, no Espaço Garden, em Santarém (PA), o lançamento oficial da Chapa 2 (“Todos Importam”), encabeçada pelos professores Edilan Quaresma, reitor, e Jarsen Guimarães, vice-reitor da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará). A escolha da comunidade acadêmica para quem irá comandar a instituição, no período de 2026-2030, ocorrerá dia 24 de outubro, de forma on-line.
“Neste dia vamos fortalecer as conexões e apresentar nossas propostas para uma Ufopa mais humanizada”, explica Edilan Quaresma, evidenciando que o mote da campanha é trilhar um caminho diferente do atual. “Nossa perspectiva é favorecer um clima institucional em que a universidade seja humanizada, onde todos, realmente, importam.”
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Ainda de acordo com a coordenação, o evento irá destacar o desejo de fazer da nossa Universidade, a Ufopa, um lugar de construção coletiva de saberes, com a missão de produzir e socializar conhecimento, contribuindo para a cidadania, a inovação e o desenvolvimento da Amazônia.
Apesar dos anos de atuação no oeste do Pará, desafios recentes têm comprometido essa missão, resultando em um cenário de sobrecarga de tarefas e relações de trabalho insalubres, que afetam diretamente o bem-estar de nossa comunidade acadêmica.
Pessoas não são números
De acordo com os reitoráveis, “Todos Importam” não é apenas um slogan de campanha, é a ênfase na dignidade da vida humana.
“É a filosofia que guia cada ação e cada decisão que propomos. É a certeza de que a nossa Universidade deve ir além de índices e números. Pessoas não são números. Somos agentes de transformação, capazes de gerar bem-estar e desenvolvimento para toda a região. Para isso, é essencial que a nossa estrutura institucional não apenas funcione, mas, acima de tudo, ela deve também zelar e cuidar das suas pessoas”, acreditam.
E este contexto e cenário do mundo do trabalho, na avaliação dos professores, exige uma mudança de paradigma urgente. “Mais do que uma reforma administrativa, precisamos de uma gestão humanizada, focada no cuidado com as pessoas, na escuta, e no respeito à dignidade de cada indivíduo.”, explica Jarsen Guimarães.
“Acreditamos que a nossa universidade necessita de uma gestão, que valoriza a rica diversidade de sujeitos que compõe a nossa Ufopa. Somos docentes, técnicos e estudantes que constituem a variedade dos povos amazônidas”, concluem.
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