
Ainda em 2014, logo depois da eleição, Helder Barbalho prometeu a Antonio Rocha que o nome para dirigir o porto da CDP (Companhia Docas do Pará) em Santarém seria indicação pessoal do ex-deputado peemedebista.
Rocha já tinha até carta na manga para o cargo: o advogado Esequiel Azevedo.
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A nomeação, oficializada ontem, de Vicente Ferreira Sales, ligado ao multiprocessado Lira Maia, do DEM, causou um misto de surpresa e irritação no nº 1 do PMDB santareno.
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Consequência: o relacionamento de Antonio Rocha com Helder Barbalho nunca na história da sigla esteve tão desgastado.
Não é a primeira vez que o ministro investe contra o aliado santareno.
No ano passado, deu carta branca ao deputado estadual peemedebista Eraldo Pimenta para fazer mudanças na direção da sigla em pelo menos 4 municípios sob influência de Antonio Rocha: Belterra, Rurópolis, Mojuí dos Campos e Juruti.
Em dois deles, caso de Mojuí e Rurópolis, o plano chegou a ser operacionalizado.
Mas houve recuo na estratégia quando o senador Jader Barbalho, pai de Helder, entrou no circuito.