
Para garantir a recondução do deputado Arthur Lira (PP-AL) à Presidência da Câmara dos Deputados em fevereiro de 2023, o PP e o UB (União Brasil) avançam no diálogo para formar, agora, uma federação partidária para o período de 2023-2026.
As duas siglas ampliaram as conversas com outros partidos, como Avante e Pros, e miram formar uma bancada de pelo menos 120 parlamentares. As tratativas têm de estar concluídas o mais breve possível, e antes do fim do ano.
Da cúpula do UB, o deputado federal reeleito Celso Sabino (UB) tem participado dos diálogos e defender a ideia da federação.
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Em razão de questões burocráticas, a ideia original da fusão entre as duas legendas foi descartada. Somente a federação entre as duas siglas garante uma bancada de 106 deputados, e 19 senadores.
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As conversas envolvem, porém , envolvem ainda, Avante, que elegeu 7 deputados, e Pros, que saiu das urnas com apenas 3 representantes na Câmara federal.
Como não atingiu a cláusula de barreira, o Pros e se não formar a federação ficará sem acesso ao fundo partidário e ao tempo de televisão na próxima legislatura.
A movimentação ainda quer atrair outras legendas que não alcançaram a cláusula de desempenho eleitoral, para ultrapassar a marca de 120 deputados.
Presidência da Câmara
Além do Pros, Novo, PTB, Solidariedade, PSC e Patriota não elegeram o mínimo de deputados exigido pela lei.
A movimentação do PP, sigla comandada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e União Brasil intensificou-se após o resultado surpreendente do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que elegeu uma bancada de 99 deputados federais.
A cúpula do PL avisou os aliados que, diante desse desempenho, poderia pleitear a presidência da Casa, ameaçando a reeleição de Arthur Lira. Para não estimular um racha em sua principal base de sustentação, o presidente Bolsonaro avalizou, nos bastidores, o movimento entre PP e União Brasil.
Com informações do Valor e redação do JC
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