É bom que se esclareça: existem duas embarcações com nome Abaré que servem atualmente a pasta municipal de Saúde (Semsa) de Santarém.
O Abaré I pertence à ONG holandesa Terre des Hommes.
É esse barco/hospital que está no olho do furacão de uma disputa judicial amplamente divulgada aqui no blog nos últimos dias. Ele é quem dá assistência médica a cerca de 15 mil ribeirinhos em 3 municípios (Santarém, Belterra e Aveiro).
Para mais informações sobre o Abaré I, leia o artigo Fica Abaré!, da lavra de Caetano Scannavino Filho, da ONG PSA (Projeto Saúde & Alegria).
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O Abaré II, um pouco menor, hoje de propriedade da Prefeitura de Santarém. Ele adquirido pelo PSA, por meio de um convênio com o BNDES, e repassado ao município, para funcionar com apoio do governo federal, via Ministério da Saúde (leia-se ministro Alexandre Padilha), também como unidade de saúde da família fluvial. Seu foco de atendimento são os ribeirinhos da região do Arapiuns.
E vem aí mais um Abaré.
Segundo revelou ao blog o titular da Semsa/Santarém, médico Emmanuel Silva, o Abaré III já está em trabalho de parto. O projeto naval dele foi concluído e o convênio com o governo Dilma Rousseff está quase fechado.
– Santarém tem atualmente uma equipe do Programa de Saúde da Família Fluvial. Mas estamos articulando com o Ministério da Saúde a implantação de mais duas equipes, com objetivo de melhorar e ampliar ainda mais o atendimento aos ribeirinhos – explicou o secretário.
Abaixo, um vídeo produzido pela D2 Comunicação (leia-se Eduardo e Diego Dourado), sobre o trabalho que os Abarés realizam na região e que ganhou reconhecimento nacional e internacional.
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O caso do barco Abaré, de Manuel Dutra.