
O neurologista Erik Jennings, de Santarém, cobrou “auditoria” do CRM (Conselho Regional de Medicina), além do HRBA (Hospital Regional do Baixo Amazonas) e do HMS (Hospital Municipal de Santarém), onde atualmente o médico Álvaro Cardoso Magalhães trabalhava, para se constatar se esses locais eram também “usados para sedução” de outras vítimas.
A cobrança foi feita na página do Facebook de Jennings por volta das 22h de ontem, 3.
Álvaro Magalhães foi um dos presos na operação Anjos da Guarda, deflagrada pela Polícia Civil do Pará na manhã de ontem, sob acusação de participar de uma rede de pedofilia no município.
Além do médico, foram presas Odete Ebertz e Darliane Santos como participantes dessa rede.
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SEDUÇÃO DAS VÍTIMAS
“A combinação de pedofilia e medicina é uma das piores aberrações da humanidade. Como pai e médico sinto-me duplamente apunhalado. Lesado naquilo que mais amo: crianças e a medicina”, desabafou Erik Jennings.
Para ele, CRM, HRBA e HMS “precisam urgentemente se manifestar sobre o caso”.
“Alguém mais foi lesado? Como os locais de trabalho eram usados para sedução das vítimas? Isso não é responsabilidade só da polícia”, cobra.