Jeso Carneiro

Hemodiálise: promessa de solução completa 30 adias

Já se passaram 30 dias e, apesar das promessas de mudanças imediatas feitas pelos governos petistas Maria II e Ana Júlia Carepa, nada mudou no agonizante Setor de Nefrologia do HMS (Hospital Municipal de Santarém).

Pelo contrário, os problemas se agravaram ainda mais, segundo denúncia do presidente da ARCOP (Associação dos Renais Crônicos do Oeste do Pará), Miguel da Conceição Maciel, feitas essa semana ao médico e vereador Nélio Aguiar (PMN).

Agora, os pacientes padecem não só por falta de máquinas de hemodiálise, a maioria danificada, mas também pelo fim da manutenção delas, já que a empresa que faz esse serviço cruzou os braços por falta de pagamento.

Como desgraça pouca é bobagem, soma-se a esse quadro de descaso diversos outros problemas. Eis mais um:

1) o HMS diz não ter recursos para materiais usados na confecção do FAV (Fístula Arterial Venosa), que melhora a qualidade de vida dos pacientes. Hoje, segundo o presidente da ARCOP, há 12 pessoas que estão há 2 meses usando o nocivo, ineficiente e arcaico cateter duplo-húmen, já que a confecção de FAVs está paralisada.

Ou seja, os mais de 50 renais crônicos que são atendidos hoje no HMS continuam sendo castigados.

Até quando?

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