por Jeso Carneiro (*)
Não são só fraudes, com violações gritantes a lei das licitações (8.666/93), que se observa em Terra Santa quando se coloca uma lupa nos certames licitatórios da prefeitura, gestão do prefeito Marcílio Picanço, do PSD.
Há indícios fortíssimos de formação de quadrilha – artigo 288 do Código Penal -, com explícita finalidade desviar recursos públicos nessas tenebrosas transações.
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O caso da empresa Atrações Comércio de Motos, com sede em Manaus e que o blog há dias vem jogando luzes, é apenas a ponta de um imenso iceberg de maracutaias.
Marcílio Picanço age assim talvez inspirado no município vizinho de Juruti, famosa por abrigar um dos maiores escândalos políticos de corrupção da história recente no oeste do Pará – o Mensalão de Juruti.
Mas se Picanço aposta na impunidade, está ferrado. A história conspira contra ele.
Por montante muito menor de recursos desviado em licitações podres, o ex-prefeito de Juruti Isaías Batista Filho virou réu em ação penal que tramita na Justiça Federal em Santarém há cerca de 6 anos.
A quadrilha de Isaías Batista, segundo o Ministério Público Federal, agiu com o claro propósito de se apropriar de dinheiro público. O chefe contou com a ajuda de outras 8 pessoas, todas no polo passivo da ação que tramita na 1ª vara.
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* É o editor-chefe do Blog do Jeso.