Do leitor que se assina Fábio Pontes:
Jeso,
Quero aproveitar esse espaço para denunciar que fui ASSALTADO em Alter do chão hoje à tarde. E não foi com arma ou coisa assim, foi com uma caneta e um bloquinho de papel. Estou com minha família, sou paulista, mas moro em Manaus e vim conhecer Alter do Chão, pois já conhecia Santarém.
Pedi almoço em uma barraca na ilha, não sei o nome, e deliciamos uma banda de tambaqui, um tucunaré médio e um pequeno, alguns refrigerantes e 8 cervejas, e para meu espanto na hora de pagar a conta… 300,00 (TREZENTOS REAIS).
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Achei que estava errada, quando fui conferir. Uma banda de tambaqui 70,00 (SETENTA REAIS) , o Tucunaré médio 60,00 (SESSENTA REAIS). A comida estava muito boa, mas sinceramente nem o serviço, tampouco a estrutura justificam tamanho absurdo.
Só para comparar, a melhor churrascaria de São Paulo, servindo carnes maravilhosas e um buffet que vai de saladas a salmão sai por 120,00 (CENTO E VINTE) per capita, e além da ótima comida, ofereçe ambiente climatizado, manobrista, cadeiras confortáveis, pessoal super qualificado, enfim.
E mais: sabe quanto custou cada passagem no trecho Manaus-STM-Manaus: R$ 278,00, menos do que a nossa conta. É um desabafo, mas também uma crítica construtiva pra que não tenhamos essa imagem da bela Alter do Chão. O turismo deve ser explorado, não o turista.
Perguntei por lá e me disseram que a COMUNIDADE é assim mesmo. Correm o risco de sair em um jornal de grande circulação com o título: “A mais bela e mais cara praia do Brasil”. Fica aqui meu registro e minha contribuição.
Como vc é um grande formador de opinião, espero que divulgue esse registro, para que autoridades e a “COMUNIDADE” não deixem isso se repetir.