por Celivaldo Carneiro (*)
Ninguém pode, em sã consciência, deixar de reconhecer a eficiência na gestão, a melhoria da qualidade do ensino e das obras, a valorização dos docentes e, principalmente, o fim das denúncias de malversação, locupletação, enriquecimento ilícito e outros crimes que por 8 anos, na gestão do ex-prefeito Lira Maia (1997-2004), encheu as páginas da Gazeta de Santarém e abarrotou de ações os tribunais.
Mas os áulicos e os besouros rola-bosta não estão satisfeitos, querem desconstruir com as mesmas críticas mesquinhas, que pune a competência e a ousada iniciativa de não fazer das verbas públicas um tesouro pessoal. E isso mata essa gente acocorada de rancor e de inveja intestina. Tentam a desconstrução por razões cínicas e agem como servos submissos ao senhor opulento, o Ali Babá do Cipoal.
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Nessa tentativa de desconstrução, qualquer dado positivo ou progresso dos últimos anos na Semed não deve ser deixado sem uma crítica hipócrita. Muito menos os avanços podem ser tratados como efeitos naturais da atual gestão. A partir daí, não deixar entender que tamanha modernização é possível.
Em outros termos: é necessário esquecer a perspectiva, por demais, positiva desta gestão e tentar produzir um ‘suposto’ novo diagnóstico, sobretudo, permeado de negatividade, quase de um suposto caos, coisa que ficou fora do desejado e nos moldes originados na antiga gestão fraudulenta. Um absoluto momento da falta de autocrítica na voz dos infames.
O destaque que não tem, em grande medida, como ser esquecido é que a Semed não foi desmantelada e muito menos saqueada, tornando as críticas uma forma de manipulação, uma quimera e, no limite, deboche. Dito em uma frase: no momento em que o caos está ausente, a continuidade das críticas e da defesa do paradigma da roubalheira cumpre uma função primordialmente ideológica e retrógrada.
Mas ainda bem que a Semed deixou para trás velhos fantasmas, velhas práticas que a deixavam opaca, bloqueando tanto o efetivo exercício da transparência como a de visualizar um novo caminho, uma nova direção.
Aliás, em termos de vileza, essa quadrilha e suas críticas sempre conseguem se superar. Elas terão, mais cedo ou mais tarde, o destino de todas as iniquidades: a vala comum do lixo, onde nem a história se dará o trabalho de julgá-la.
Não vou falar agora dos prêmios auferidos pela Semed e por seus dirigentes ao longo destes últimos anos. A maioria deles exatamente para enaltecer esses feitos, reconhecimento a quem trabalhou com probidade, com zelo e principalmente com transparência.
Mas precisamos alertar o prefeito eleito, porque o grande volume de recursos que são destinados à Educação será necessário estar vigilante, atento às manobras, viabilizando medidas capazes de impedir o retorno da roubalheira, da quadrilha e dos gatunos que mancharam a história deste município, em especial da Semed.
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* É jornalista e editor-proprietário do semanário Gazeta de Santarém.
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