Mais uma vez o juiz Alexandre Rizzi, da 1ª Vara Criminal de Santarém, negou o pedido de soltura requerida pela defesa de Claudiomar de Oliveira Furtado, o Mazinho, preso no âmbito da operação Bincagem Fantasma.
A decisão foi proferida quarta-feira, 3.
“A situação permanece inalterada, não havendo motivos, portanto, para qualquer mudança de entendimento, razão pela qual mantenho a última decisão em todos os seus termos”, justificou o magistrado, referindo-se à sua decisão do final de setembro – dia 28.
Mazinho dirigiu a Regional do Detran em Santarém de abril de 2015 a janeiro de 2017.
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Ele (e mais de 17 pessoas) foi preso em junho deste ano na operação Bincagem Fantasma. Foi solto dias depois, sob a condição de cumprimento de medidas cautelares.
No inicio do mês passado, Mazinho voltou à cadeia, acusado de ameaçar uma testemunha do caso. A defesa dele nega o fato. E por isso insiste na liberdade do acusado.
De acordo com a advogada Panysa Monteiro, a prisão do seu cliente não se justifica pelo fato de que a testemunha Genice Silva Almeida não teve contato com Mazinho, que “apenas teria perguntado por ela ao seu
esposo, assim, tecnicamente não teria descumprido” as medidas cautelares impostas pelo juiz Alexandre Rizzi.
O ex-diretor do Detran está preso na penitenciária Sílvio Hall de Moura, o Cucurunã, em Santarém.
