O STF (Supremo Tribunal Federal) já anexou aos autos do inquérito as informações remetidas àquela corte pelo TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) do Pará sobre duas cooperativas de fachada criadas em Santarém pelo ex-prefeito e hoje deputado federal Lira Maia (DEM – foto).
Como tentativa de sepultar o caso, Lira Maia, através do advogado Sábato Rossetti, alegou prescrição do processo. Tese rechaçada pelo ministro relator do caso, Gilmar Mendes.
As informações do TCM chegaram ontem (2) ao STF e, imediatamente, juntadas aos autos do inquérito nº 3049, em tramitação desde dezembro de 2010.
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Citibank, Itaú, Bradesco e até o desconhecido Crédit Agricole foram alguns dos bancos utilizados pela quadrilha no esquema milionário de sangria dos cofres públicos santarenos no mandato de prefeito de Lira Maia (1997-2004).
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