Contraponto do Irmão Walter, presidente santareno do PRB, à nota Alta traição:
Caro amigo Jeso,
Não sei quem traiu mais, se eu ou a direção do partido, em dar crédito a pessoas que querem se beneficiar do poder, escondendo o essencial, que é o interesse do povo. Isso é que é traição. Nós temos 22 anos de vida pública, nunca passei o que passei no PRB nesses 10 meses que administro o partido em Santarém.
Desde BO eu registrei por ameaças de morte. O presidente [Pastor Raul, de Belém] tomou conhecimento de tudo, mas não moveu uma pena.
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Quando assumi o partido não foi para ser mais um. Não deixaram que eu lançasse candidatura de Santarém. Quando você mexe no interesse deles, lhes chamam de traidor.
O presidente regional veio a Santarém, para tratar do assunto, mas quando coloquei em uma reunião aberta apoio ao Carlos Martins para [deputado] federal, fora da igreja, o homem pulou fora. O candidato deles é deputado estadual, está vindo para reeleição, nunca se lembrou de Santarém, nunca colocou no orçamento recurso para Santarém, onde minha família e sua família moram. Não posso aceitar essa manobra política que querem fazer em Santarém, por isso essa é a nossa posição politica.
Não vou deixar de pedir voto para o Reginaldo Campos [PSB] e para o [candidato] deputado federal Carlos Martins, ambos de nossa cidade de Santarém.
Saiba mais: vou fazer politica com o PRB ou sem o PRB. Estou com a carta pronta para entregar, pois o presidente do partido, Pastor Raul, me deu um prejuízo nesses dez meses incalculado, tentando calar minha boca. Que deus abençoe a campanha dele para federal. Ele prega uma coisa e faz tudo diferente.
O meu time político hoje em Santarém devo só a duas pessoas: a Deus e a mim mesmo. Não faço política tentando enganar o povo. Onde não entra meu povo, também não tem lugar pra mim.