Jeso Carneiro

Major confirma embriaguez e resistência à prisão de advogado em Alenquer

Comandante da PM confirma embriaguez e desobediência de advogado preso em Alenquer
Marjean Monte: embriagado e desrespeitoso

Em nota que circula nas redes sociais desde à noite deste sábado (4), o comandante da Polícia Militar do Pará em Alenquer, major Félix Júnior, confirmou os motivos que levaram o advogado Marjean Monte a ser preso e, imobilizado, levado à delegacia de polícia na madrugada de quinta-feira (3).

No momento da prisão, Marjean estava visivelmente embriagado e reagiu com rispidez e “de forma desrespeitosa” quando foi abordado por uma guarnição da PM à porta de sua casa, por pertubação ao sossego alheiro (som alto).

 

O episódio foi noticiado pelo Blog do Jeso com base no relato da PM e no registro do BO (Boletim de Ocorrência) lavrado na Polícia Civil. Procurado, o advogado não se manifestou até hoje sobre o caso.

Nas redes sociais (Facebook e grupos de WhatsAPP), porém, Marjean Monte acusou o sargento “Joelson da Silva Patrício” de suposto “abuso de autoridade”. E prometeu processá-lo, assim como o editor deste blog, Jeso Carneiro, por “jogar lama fétida em que chafurda contra pessoas honestas e trabalhadoras”.

Assessor jurídico da Prefeitura de Alenquer, o advogado é réu, junto com o prefeito de Óbidos, Chico Alfaia (PL), em processo de corrupção movido pelo Ministério Público do Pará. A dupla chegou a ter os bens bloqueados em R$ 300 mil.

“Nenhum ato ou acusação ficará sem a devida resposta, e como o ônus da prova cabe a quem alega, estamos ávidos para podermos responder o devido procedimento”, disse na nota o oficial da PM, sem temer as intimidações do advogado

Eis a íntegra da nota.

Boa noite senhores, como já é de conhecimento de todos, está sendo criado por algumas pessoas de nossa cidade notícias inverídicas sobre o fato de que um determinado advogado [Marjean Monte] fora conduzido de forma arbitrária por parte de uma Guarnição pertencente à Companhia Boaventura.

Pois bem, venho através dessa informar que a referida Guarnição nada mais fez que foi cumprir a Lei, sempre agindo de forma impessoal, equilibrada, sendo empregada a energia necessária pela qual nós recebemos o devido treinamento nas nossas escolas de formação.

O fato: nossa guarnição que estava de serviço normalmente, cumprindo uma escala de doze horas, recebeu um chamado de um cidadão, o qual seu nome está devidamente registrado, bem como seu endereço, afirmando que após passar um dia todo labutando para conseguir o sustento de sua família, estaria sendo impedido de usufruir o descanso dos justos, visto que, próximo à sua casa encontravam-se pessoas em uma residência e que estariam festejando algo, visto que o volume do som estaria ensurdecedor , e que estaria incomodando várias outras famílias que moram ao redor da referida moradia, impedindo assim o descanso do solicitante, bem como de sua família e das demais pessoas, dentre elas, pessoas idosas e crianças.

 

Pois bem, nossa guarnição deslocou-se até o local informado pelos solicitantes, tendo por mais de dez minutos tentado chamar o responsável, que talvez não estivesse ouvindo, pois o som estava em volume altíssimo, mas que após após o tempo que citei, um cidadão veio atender a nossa equipe de serviço.

Perguntado se seria o dono da casa, respondeu que sim e que seria Advogado da Prefeitura de Alenquer. Fora informado ao mesmo o motivo do deslocamento até sua residência, este por sua vez, talvez por estar visivelmente embriagado, começou a questionar o motivo da guarnição estar à sua porta.

E que após os policiais explicarem o motivo, começou a agir de forma ríspida e desrespeitosa para com a equipe que estava ali somente para atender o chamado de pessoas que estariam reclamando do volume altíssimo.

O referido advogado afirmou que a Guarnição não teria competência para agir naquela situação e que o mesmo afirmava inclusive de ser o responsável pela redação do decreto da Prefeitura, estabelecendo a normatização das ações empregadas pelo órgão nas ações de combate ao Covid 19.

Ato contínuo, o referido [Marjean Monte] começou a falar impropérios em voz alta para os homens que estavam verdadeiramente trabalhando pela manutenção da ordem, talvez tentando intimidar a ação dos policiais, mas que em nenhum momento recuaram da missão.

E e que o Advogado além de ter ficado fora de si, ainda veio a empurrar um dos militares, sendo feito de imediato a imobilização da forma que nos foi ensinada em escola, sendo utilizada somente a energia necessária para ação, sendo o mesmo conduzido para a Delegacia e apresentado o fato ao policial civil de serviço, tendo sido repassado pelo mesmo que a apresentação só poderia ser feita pela manhã, em razão de procedimentos de apresentação não serem registrados pela noite.

Pois bem, faço esse esclarecimento em razão de eu observar diversas postagens mostrando somente um lado da história. Como policiais militares, passamos anos e anos aprendendo a nos manter calados por falsas acusações. Pois bem, essa época já passou, hoje nossos policiais são bacharéis, engenheiros, professores, profissionais da segurança pública.

Nenhum ato ou acusação ficará sem a devida resposta, e como o ônus da prova cabe a quem alega, estamos ávidos para podermos responder o devido procedimento.

Não fomos à casa do Advogado por que queríamos ir, e sim por solicitação de parte do povo de Alenquer, então fica a cargo das pessoas fazerem seu próprio juízo de valor.

Servir e Proteger, Amazônia!!!

Major Félix Júnior, Comandante da 26a Companhia!!!!.


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