Jeso Carneiro

Buruti, mato e dinheiro sujo

Dois comentários a propósito do artigo Buruti e o cavalo selado, da lavra do jornalista Celivaldo Carneiro:

Do leitor que se assina José:
Parem de falar contra o desenvolvimento de Santarém. A cidade está crescendo e algumas pessoas ainda não se deram conta disso, e acham que isso é anormal. A população está crescendo e a demanda por moradia a cada dia cresce. É claro que temos que derrubar mato para fazer casa ou vocês acham que no lugar onde moram no passado não era mato? Quando esse povo vai entender que tudo isso é natural? A Amazônia tem muito mato e se vocês querem morar no mato se mudem para lá e nos deixem em paz.

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Do leitor João Alho Teixeira:
Amigo, crescer não é sinônimo de desmatar. Isso é uma visão anacrônica do século XIX. É impossível não perceber que esse latifúndio desmatado vai assorear os igarapés da região e o lago do Juá. A cidade pode crescer, mas crescer com planejamento e sem danos a nossa amada Amazônia. Por que não verticalizar? Criar prédios é mais econômico e sustentável que isso. Esse dinheiro da venda do terreno e também do loteamento está sujo. Muito sujo. Lambuzado de seiva bruta e elaborada.

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