Jeso Carneiro

PSC demite jornalista por não pagar "caixinha"

Duas mensagens eletrônicas escritas pelo presidente do PSC no Pará e vice-líder da legenda na Câmara, Zequinha Marinho (foto), comprovam que o partido obriga os funcionários vinculados ao partido a contribuírem com 5% dos seus salários para uma ‘caixinha’.

Quem não paga é demitido.

Foi assim com o assessor de imprensa Humberto Azevedo, que nunca foi filiado ao PSC. Contratado por Marinho para ganhar R$ 3.800 brutos, ele se negou a repassar R$ 190 ao partido. Foi mandado embora após decisão do diretório do Pará e agora exige indenização na Justiça.

Em mensagem para Azevedo em 30 de março deste ano, o deputado Marinho é claro. “Diante da impossibilidade de Vossa Senhoria autorizar o débito de 5% (…) do Partido Social Cristão, ficou determinada sua exoneração”, diz o presidente regional da legenda.

O jornalista, que foi à Justiça exigir que o PSC lhe pague uma indenização de R$ 350 mil por danos morais e lucros cessantes,foi exonerado em 12 de abril. Ele recebia pressões desde que foi trabalhar com Marinho. Humberto Azevedo contou ao Congresso em Foco que, em dezembro de 2010, foi conversar com deputado, que lhe passou por escrito instruções do trabalho que deveria desenvolver.

Leia mais em Servidor não paga caixinha e é demitido pelo PSC, no site Congresso em Foco.

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