Dois comentários a propósito do post Aborto de fetos anencéfalos não é crime, diz STF:
Do leitor que se assina Alma Cabocla:
A vida fecundada no útero já é vida, e mesmo que seja pra morrer assim que nascer, essa direito, o de nascer e morrer, o feto tem. Eu, grávida de feto anencéfalo, iria ate o final, mesmo sabendo que meu filho iria morrer assim que nascesse, mas ele iria nascer.
É doloroso, sim, é doloroso, mas a decisão de conceber é unica, e nem uma forma de agressão a esta vida deve ser tolerada. DIGNA é a mulher que, mesmo sabendo da anencefalia de seu bebê, o concebe. Esse sim é um ato de amor, o que mantem a vida daquele ser, é o conforto do útero materno, e naquele momento, MÃE E FILHO, são um só.
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Do leitor que se assina Leitor Atento:
Você confundiu tudo, Alma Cabocla.
1. Qualquer que seja a decisão deve ser respeitada e deve ser tomada por quem está vivendo o problema e a dor. Não é por que a pessoa tomou essa ou aquela decisão que deixará de ter dignidade, mas cabe unicamente a ela a decisão.
2. Não falei em pessoa digna, mas em vida digna, o que é bem diferente.
Pelo que entendi, se as pessoas agem diferentemente de seus conceitos, elas deixam de ser dignas. Pelo pouco que eu entendo de dignidade, mais digno é exercitarmos diariamente a tolerância, para aceitarmos opiniões diversas das nossas.
Diz o ditado: “Posso até não concordar com você, mas lutarei até a morte para que você possa defender suas ideias.”