Por ordem judicial, Semed afasta por 6 meses professor que está sob investigação da polícia

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Por ordem judicial, Semed afasta por 6 meses professor que está sob investigação da polícia
A decisão de afastamento do professor Jonas Leitão foi proferida pelo juiz Thiago Tapajós Gonçalves. Foto: Reprodução

A Semed (Secretaria Municipal de Educação) de Monte Alegre, oeste do Pará, afastou pelo período de 6 meses da função um professor que se encontra sob investigação policial. O afastamento, por ordem da Justiça, foi oficializado nesta terça-feira (26), com portaria assinada pelo secretário Divanildo Lucena Pereira, titular da pasta.

Na portaria, a Semed também informa que abriu sindicância para apurar as práticas de Jonas de Sousa Leitão, já que a conduta dele, “diante dos fatos constantes” na decisão judicial proferida pelo juiz Thiago Tapajós Gonçalves, de Monte Alegre, possui “íntima relação com a função de professor”.

A comissão sindicante, formada por 3 servidores municipais, sob o comando de Rosilene Oliveira Arcanjo, tem 30 dias para concluir a apuração dos fatos. Esse prazo poderá ser prorrogado uma única vez, também pelo período de 30 dias.

Ao final, a comissão terá que apresentar um relatório conclusivo, propondo ao governo Júnior Hage, reeleito em outubro passado, medidas administrativas cabíveis ao caso.

Quem é Jonas Leitão

De acordo com levantamento feito pelo JC, Jonas de Sousa Leitão, de 32 anos, nasceu em Alenquer. Lotado na escola municipal Antônio Joaquim Moreira, é servidor público concursado. Mora em Monte Alegre, no bairro Oriental.

Em maio deste ano, Jonas Leitão chegou a ser alvo de busca e apreensão, além de prisão preventiva a mando da Justiça.

A pedido de sua defesa, a prisão preventiva, porém, foi substituída pelo cumprimento de oito medidas cautelares, entre as quais o afastamento dele da função de professor por 6 meses, com prazo podendo ser prorrogado se assim for necessário para o andamento das investigações.

O processo contra o servidor público na Justiça tramita sob segredo.

O JC não conseguiu localizá-lo para que ele possa se manifestar sobre o caso. O espaço neste portal continuará, contudo, aberto para o contraditório do professor, quando então essa matéria será atualizada.

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