Jeso Carneiro

Charlatanismo, Bíblia e igualdade

Dois comentários a propósito do post Opine: Igrejas “curam” homossexuais?:

Do sociólogo Tiberio Alloggio:
O deputado Jean Wyllys é um dos melhores representantes do povo no Congresso. A industria das religiões movimenta trilhões, não paga impostos e se acha em direito de fazer e dizer o que bem quiser, inclusive tentar impor a sua lógica reacionária e conservadora. Sabe, (parafraseando a Bíblia) que é um David que está combatendo os Golias, mas não desiste. Jean Wyllys tem todo o direito e toda a razão de lutar contra o charlatanismo, sobretudo quando vem camuflado com a “Palavras de Deus”.

Faz tempo que as instituições religiosas passaram a perseguir o público em geral através da televisão. Compraram emissoras, espaços publicitários e tudo mais, para vender qualquer coisa e qualquer solução. Salvação, Riqueza, Curas Mirabolantes, Bíblias, CDs, DVDs. É a indústria da propaganda e da mentira. Tem SIM que se exercer um controle publico sobre as arbitrariedades que os vendedores de Bíblia praticam. Da mesma forma que existem regras que punem as campanhas publicitárias enganosas. O charlatanismo de que abusa da palavra de Deus tem que ser punido.

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Do leitor que se assina Gean:
Toda vez que leio essas reportagens sobre os homossexuais fico irritado, pois sempre utilizando um discurso de igualdade eles se colocam como “seres de primeira classe”. Eles podem tudo, os heteros não podem nada. Faço parte do mesmo partido do Jean, mas o que ele tá propondo é um desrespeito (assim como o PL 122) aos direitos individuais e coletivos. Agora é charlatanism pregar o que a Bíblia diz? Ele e quem quiser tem todo direito de não acreditar em uma só vírgula da Bíblia, porém tem o dever de respeitar quem acredita.

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