Tal como Biden nos EUA, Zé Maria Tapajós enfrenta rumores de que poderá deixar a disputa para prefeito se não conseguir avançar, até na primeira quinzena de agosto, nas pesquisas de intenção de votos e, assim, evitar que o bolsonarista JK do Povão (PL) ganhe o cargo no 1º turno.
Ao contrário dos Estados Unidos, onde a senilidade do presidente Joe Biden, 81 anos, está a toda à prova, em Santarém (PA) José Maria Tapajós, 67, esbanja lucidez. Falta-lhe, porém, votos.
Apesar de todo o calor das máquinas públicas municipal (Nélio Aguiar), estadual (Helder Barbalho) e federal (Lula) – principalmente as duas primeiras, em ritmo frenético para alavancá-lo há pelo menos 3 meses -, Zé Maria ainda patina abaixo dos 30% da preferência popular, segundo sondagem recente da Doxa.
Se a eleição fosse hoje, ainda segundo a Doxa, a direita castigaria o milionário grupo político de Zé Maria com uma humilhante derrota – 53,7% a 30,1% no 1º turno.
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Para escapar do triplo mortal carpado à vista, vozes graduadas dentro do grupo propõem a substituição do emedebista.
Um dos nomes para essa troca seria o de Henderson Pinto, deputado federal também do MDB que, como Zé Maria, se locomove com devota obediência aos Barbalho.
Essa ideia, contudo, ainda não tem musculatura suficente para virar a chave. A corrente majoritária do condomínio MDB-PT-União Brasil e siglas satélites prega prudência. Acredita que, em agosto, o cenário político será outro, quando Zé Maria se mostrará mais tonificado.
Para esse turma, diferente de Biden que, gagá, já chama urubu de meu louro, Zé Maria está na plenitude de suas faculdades mentais.
Ou seja, o pulso ainda pulsa.
⊶⊶ Por Jeso Carneiro, jornalista e editor do JC.
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