Intertexto
Tessitura textual
É tal e qual
Tessitura têxtil
Terra sempre fértil
Onde ideia
Traduz imagem
Linguagem,
Onomatopeia!
A textura do meu texto
Há de contestar
O contexto
Inconteste!
Atestará o pretexto
Que apetece
O hipertexto
Constante
Em minha estante
De poetas delirantes
E bissextos
Haverá em meu sextante
Um sexteto navegante
Das terras de Camões…
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Haverá em meu semblante
O incesto degradante
Da guerra entre irmãos…
Mas cada trecho
Terá um apetrecho
Desconexo
Sem nexo
Sem sexo
Sem eco
Pois meu texto
É hipertexto
É metatexto
É super-texto
Que não aceita
O cabresto
O arresto
De quem acha
Que meu texto
É “textículo”…
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De Jota Ninos, poeta amazônico nascido no Pará (Belém) e naturalizado santareno.
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