Soneto de um filósofo amargurado
Só me restou a poesia
Como alternativa à azia
De tudo o que se constata
Ao meu redor, coisa nefasta!
Nunca quis ter religião
Muito menos ambição
De me tornar um magnata
Só tentei ser diplomata…
Não quero ser filantropo
Muito menos misantropo
Ou um simples democrata!
Só queria ser humanista
Com a alma de um artista
Pra fazer u’a serenata…
— ARTIGOS RELACIONADOS
—————————————————
De Jota Ninos, poeta amazônico nascido no Pará (Belém).
Leia dele também:
Simbioese.
Na tal idade.
Volúpia tropical.
Jota,
Ao olhar do Condenado nada escapa, como ao olhar de Deus./ – um porque é eterno/ o outro porque vai morrer./ O olhar do poeta é como o olhar de um condenado…/como o olhar de Deus.
Mário Quintana, que adoro sempre ter em mãos.
Jota,
Disse Mário Quintana: “E tendo Deus descansado no 7º dias, os poetas continuaram a sua obra”.
Que bom que te restou a poesia.
Abs,
Telma Amazonas
Verdade, Telma… e como dizem os poetas Rita Lee e Arnaldo Baptista na antológica Balada do Louco, dos Mutantes: “Eu juro que é melhor/Não ser o normal/Se eu posso pensar que Deus sou eu…”
E continuando com Rita Lee: ” Choro até secar a alma de toda mágoa, aí eu parto pra outra… como mutante….”
Tentei, mas, não consegui distingui quem está mas amargurado: se Jota Ninos ou Alma Cabocla … Talvez seja porque não sou poeta.
AMARGURADO?, náo. Tua alma ainda esta presa aquilo que chamas de realidade sem poesia, e esse caos sem vida…
Concordo com Alma Cabocla…
Meu derradeiro poema
Sonhei um dia viver um amor edificante,
Um amor que fizesse rir das mais pequeninas coisas,
E que me engrandecesse por vive-lo desta forma.
Um dia sonhei em edificar esse amor,
Como minha realização de vida,
Como o suporte por todos os meus dias,
Um dia esse mesmo amor que imaginei,
Poderia eu vive-lo, se foi…
Ai ficou a pergunta…
Será mesmo que era o amor?
Ou será que essa busca infinita, incessante,
Será sempre a realização de minha vida,
Ou será apenas um sonho?
Transcrito nas inquietações de minhas poesias???????
(Alma cabocla)
Ninos, tu te superas a cada peoma teu que leio…
Obrigado, Alma Cabocla…