Alvo de prisão pela PF (Polícia Federal) na operação Falso Midas, deflagrada hoje (20) de manhã em Santarém (PA), um servidor do MPF (Ministério Público Federal) é quem comandava o esquema fraudulento que causou prejuízos de mais de 20 milhões de reais.
Entre as vítimas, há, inclusive, magistrados e procuradores federais.
Salatiel Farias Araújo chegou a exercer um cargo de confiança no MPF em Santarém. Em maio do ano passado, foi exonerado da função. Ele continua, porém, vinculado ao órgão ministerial.
Suspeita-se que Salatiel Araújo tenha praticado crimes contra o sistema financeiro nacional, o mercado de capitais e a ordem tributária, além de fraudes contra diversos membros do Judiciário, do próprio Ministério Público, da Polícia Judiciária, bem como empresários e particulares.
Segundo investigações da PF, Salatiel teria arrecadado uma soama elevada de recursos, prometendo altos retornos financeiros aos investidores. Alegava os seus clientes que os valores seriam aplicados na bolsa de valores através de operações legítimas e seguras.
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