por David Marinho (*)
Apesar do Prefeito Alexandre Von estar se esforçando logisticamente para humanizar, tornando prático e seguro o trânsito de Santarém, com acessibilidade e dinamismo a todos os santarenos, ainda falta muito para se chegar a uma plena harmonia de trafegabilidade na mobilidade urbana da nossa cidade.
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E como todo santareno, deparo-me diariamente com as dificuldades desse trânsito caótico que a cada dia fica mais complicado, pelo aumento rápido da quantidade de veículos nas ruas e o não melhoramento das vias na mesma proporção.
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Então, diante deste quadro, proponho alguns ajustes em determinados pontos caóticos da cidade, que passo a identificá-los e sugerir as devidas adaptações em forma de projetos simples e exeqüíveis.
O primeiro layout (acima) mostra a Avenida Sérgio Henn com Avenida Moaçara numa alternativa de trevo com rotatória e ilhas urbanizadas com adequações no passeio largo da Granja Avis Pará.
E também numa área pública gramada, disponível como sobra nesse espaço próxima ao cruzamento, para dinamizar e disciplinar a saída de veículos do Hospital Regional do Baixo Amazonas em direção ao trevo, que em hora de pico (manhã, meio-dia e no início da noite), torna o trânsito neste local impraticável e estressante.
Para auxiliar a dinâmica nesse entorno, torna-se necessário que seja também asfaltada a Rua Couto Magalhães, que fica por detrás do mesmo hospital quase esquina com o Espaço Arena, até alcançar a Avenida Marajoara, que já é asfaltada. Portanto, auxiliando na vazão do fluxo da demanda desse tráfego para o centro da cidade, desafogando a Avenida Sérgio Henn nesse gargalo.
O segundo layout (abaixo) refere-se ao cruzamento da Avenida Crisântemo conexão com a Travessa Silva Jardim e Avenida Bartolomeu de Gusmão (Drogaria Planalto), outro ponto crítico que poderia ser melhorado com uma rotatória utilizando-se uma parte da área gramada do Parque da Cidade, onde hoje fica uma venda de peixes, que poderia ser transferido para outro local próximo.
Temos mais um ponto problemático no nosso trânsito, que é no local do semáforo do cruzamento da Avenida Magalhães Barata com Rua João XXIII, na descida para o viaduto.
Tem momento que a fila de veículos no semáforo é grande e complicado. Então, esse problema poderia ser também minimizado com o asfaltamento imediato de dois trechos de vias secundárias próximos, que são a Travessa Idelfonso Almeida saindo do sinal do cruzamento da Avenida Bartolomeu de Gusmão com Travessa Jasmim, até alcançar à Avenida Irurá que está sendo asfaltada.
E também pavimentar com asfalto o trecho final da Travessa Frei Ambrósio que sai do Auto Posto Rodagem em frente ao Mercadinho da Rodagem na Avenida Magalhães Barata até a Rua João XXIII ao lado da Igreja São João.
Com esses pequenos ajustes viários, já melhoria bastante a mobilidade urbana nesses trechos muito usados nos horários de pico, além da preocupação de se identificar outros locais críticos de tráfego e se planejar uma nova malha viária estratégica para os próximos anos.
Assim o Prefeito Alexandre Von estaria proporcionando uma qualidade e fluidez no trânsito de Santarém, fato que os santarenos agradeceriam.
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* É santareno, projetista e gestor ambiental. Escreve regularmente neste blog.
O prefeito Alexandre Von esta mal assessorado, colocou pessoas que não entendem de transito, o resultado esse que vemos nas ruas: Prefeito + Puxa sacos + Incompententes = ineficiência
Carlos,
Bela equação…
jeso,
Temos um cruzamento mortal: Barão com Marechal!!! Sem separador central, todos podem ir para todas as direções, ônibus descendo em grande velocidades, motos em profusão, um COLÉGIO cheinho de alunos querendo atravessar as ruas, um HOSPITAL na outra esquina, para completar o quadro!!
Seria interessante, mano, fazer um levantamento de quantos acidentes já ocorreram ali. Moro na esquina e costumamos escutar, com certa frequência, GRANDES travagens que acabam com o barulho do choque. Outras ficam apenas pelas buzinadas!
Será que só a gente vê isso?
Abraço,
Celson
Paulo Pingarilho,
Você aventou um ponto crítico para Santarém. Quando se concentra um corredor exportador e importador estratégico apenas num mesmo eixo de deslocamento. Isso será um ponto muito vulnerável para eventuais manifestações reinvindicatórias, que é um expediente da democracia.
Podes crer que se isso acontecer, aí será realmente como se diz. “UM NÓ CEGO”, difícil de desatar, que envolverá as forças de segurança pública de uma forma geral.
Uma variante a mais para ser considerada, com certeza…
Que Deus abençoe as mentes de nossos governantes, para avançarmos com os pés no chão!
Prefeitura Vesga!
David parabéns, muito válida sua opinião!
Porém, todos sabemos que o que falta é atitude e investimentos na infraestrutura pela prefeitura, que finge não enxergar o problema, mudar o sentido de vias como estão prometendo não irá resolver nada. Queremos é abertura de novas vias de acesso com qualidade de asfalto aos bairros. Imagino desde já o caos que será logo em breve a Rod.Fernando Guilhon que se intensificará como palco para fechamento e manifestações populares, única via para atender Maracanã, Santarenzinho, 3000 novas moradias do PAC, Shoping Center, Aeroporto, Alter do Chão e tantos outro novos empreendimentos… O mesmo para Sérgio Henn, que atende faculdades, Nova República, Vitoria Régia, Ipanema…
Toda proposta deve ser analisada com carinho, pois está procurando melhorias para nosso trânsito já caótico. Mas acho, que, o mais rápido à fazer, e praticamente sem custo, seria proibir a conversão à esquerda nas principais vias. Algumas vezes por causa de veículo que vai fazer a conversão para à esquerda, trava-se todo o trânsito no sentido normal.
David,
Na minha opinião o que tem que acontecer é o Von contratar engenheiro de trafego para realizar um estudo macro do transito em Santarém, temos que inverter sentido de trafego em algumas ruas, transformar ruas em mão unica… e por aí vai, só implantar semáforos não resolve.
Ralmente doutor Paulo Lobo, acho que é chegada a hora de nosso prefeito fazer juntamente com profissionais da área, um macro-estudo de toda a cidade quanto a um melhor fluxo no trânsito, considerando inclusive as proposta citadas por você.
Alguém tem de tomar uma iniciativa a esse respeito, e como ele é que está no poder, que tenha essa honra de desatar esse “nó cego” que infelizmente está corroborando para muitos acidentes e transtornos na nossa cidade.
Obrigado pela contribuição.
Saudações.
Jeso amigo, dê foco e continuidade nesse tipo de reportagem. Está um risco de alto grau o trânsito de Santarém.
Vamos fazer isso sim. Inclusive, já temos um engenheiro de tráfego que vai a vários locais dá sugestão para melhorias do fluxo de carros e respeito aos pedestres.
Parabéns David Marinho, nós precisamos de gente que dê opinião e mostre caminhos; o sistema de trânsito em Santarém está uma calamidade pública. O trânsito precisa acima de tudo ser humanizado e cuidado com atenção especial. Todo tipo de sinalização, horizontal, vertical, deixam a desejar. Vou dá um exemplo, cruzamento da Av. Presidente Vargas com Trav. 7 de Setembro, alí tem hora que vira um inferno, muitos acidentes já aconteceram, até carro da polícia militar já colidiu com outro. Que me perdoem os que estão ligados ao trânsito, principalmentes os responsáveis por ele. ” Não estão nem aí “. Nesta esquina tem duas faixas de segurança, invisíveis a olho nú, pois, a pintura o tempo levou. Porém, para pintar de caó o canteiro; o prefeito é excelente. Hoje e o fim de semana, os agentes de trânsito, transformaram o meu estado de espírito e me deixaram indignado; por trabalharem demais. Estacionei meu opala diplomata ano 88, em frente o mercado modelo no sentido centro (Igreja Matriz), a faixa de pedestre só é visível no sentido oposto, logo, estacionei meu veículo sem me aperceber do outro lado, atitude normal, não sou de afrontar as AUTORIDADES, MAS SIM DE DEFENDER MINHA CIDADANIA. Pois bem, após uma hora e meia, ao voltar não vendo mais o carro, pensei com meus botões, será que não deixei o carro aqui, neste lugar ? Foi quando o Leno da Farmácia Riachuelo (já fui resp.Téc. desta …), disse doutor o guincho levou seu carro, se eu soubesse que era seu, eu teria dito que o carro era do perito Luiz Fernandes. Então lhe perguntei, mas o que eu fiz de errado ? O senhor estacionou na faixa de pedestre que só é visível do outro lado da pista. Aí falou, como o senhor está no jornal o IMPACTO, tire fotos da faixa e bote no mesmo jornal, provando que o estacionamento não estava irregular; o reboque é que foi irregular. Precisam sim, cuidar do trânsito com dedicação e amor. Tenho dito.
A verdade é que se não prepararem Santarém para o progresso que está chegando sofreremos sérias consequências de mobilidade urbana.
Fabrício,
O maior problema de nossos gestores é não terem “visão” (futuro), e sim apenas “vista” (imediatismo do mandato). Nenhuma das últimas administrações fizeram “PLANEJAMENTO”. Ou seja, prevê o crescimento da cidade de forma ordenada e humanizada, contemplando todos os aspectos de crescimento das grandes aglomerações humanas, nas áreas de “infraestrutura completa, setores industriais, setores comerciais, setores residenciais, futuros loteamentos planejados com a definição do sentido do crescimento da cidade e facilidade de aquisição de lotes pelas pessoas mais humildes financeiramente”. Aqui em Santarém a cidade explode em todos os sentidos com as perniciosas invasões que enfeiam e comprometem a qualidade de vida na cidade.
O que vemos é um “apagar de incêncios” localizados, quando se tenta corrigir problemas surgidos pela própria dinâmica ocupacional da população, isto é, remendos potuais a reboque dos acontecimentos não previstos.
Nas questões infraestruturais, segurança e saúde, os plaejamentos deveriam ser de 20 anos para frente, com documentos firmados para que todos os futuros gestores cumprissem e respeitassem esses planejamentos a médio e longo prazos sob pena de responderem por improbidade e irresponsabilidade administrativa…
Infelizmente, ainda está para nascer alguém que venha a pensar e agir assim… E a nossa Santarém seria outra!
Abraços.
Não conheço você mais pelo que observo é uma pessoa muito preocupada com o futuro da coletividade santarena. Parabéns pelas postagens.
“Minha opinião em relação a tudo isso é que arrancaram nosso sonho de crescer como uma capital, porém iremos crescer sem esse título mesmo assim”
Realmente Fabrício. Quanto ao nosso crescimento sócio-econômico, brinco pejorativamente para descontrair, dizendo que; Santarém é uma “cuiatã que está crescendo sem calça nem senso”…
Davi pelo Amor de Deus faz um para alguem conseguir passar para o otro lado da Santarem- Cuiabá. Fora a esquina da Borges Leal ou da Mendonça Furtado tem farol, para quem vem do centro paracatravessar para o outro lado, é um alto risco de vida.
Quando ando em Santarem fico convencida que nunca tivemos um secretario que andasse pela cidade, os canteirinhos da Mendonça é uma aberração e ninguem faz retorno em lugar nenhum.
Cara Telma,
Primeiro quero barabenizá-la pela preocupação na solução das questões que envolvem nossa cidade, pois sempre vejo seu nome participando com críticas e opiniões nessa importante ferramenta de interação democrática que é o Blog do Jeso.
Quanto a sua queixa da travessia arriscada e problemática da Cuiabá, fique certa de que irá “piorar”, se as autoridades insistirem na continuação do principal porto de Santarém ser na CDP, pois logo presenciaremos uma fila de “duas mil” carretas e bi-trens diárias, “uma no rabo da outra” nesse trecho da BR- 163 (Av. Cuiabá), do porto até a Serra do Piquiatuba, acelerando, zoando e liberando toneladas de “monóxido de carbono (CO)” na cara dos moradores desse trecho com seqüelas de doenças respiratórias e dermatológicas.
Para amenizar a questão da travessia de imediato da Av. Cuiabá, é só instalar semáforos; uma rua sim, outra não, nesse trecho. Agora, uma solução mais duradoura com a possibilidade da “fila das carretas e bi-trens”, seria a construção de um elevado (viaduto) paralelo a Avenida Tapajós no cruzamento da Cuiabá, numa área ainda livre pertencente à CDP, que poderia ser construída uma estrutura desse porte para se acessar os núcleos residenciais do Bairro do Salé e Mapirí.
Outra alternativa, ainda tentando fugir da “fila das carretas e bi-trens” que virão com certeza, seria construir em concreto uma ligação aérea curva apoiada em colunas com rampa, da parte plana do atual viaduto no trevo da Fernando Guilhon, interligando-se com a Rua Antonio Bastos que passa em frente a AABB no bairro do Caranazal.
Só vejo essas duas opções de fluxo rápido, se a CDP e o Porto Graneleiro da Cargill continuarem no atual local.
Abraços.
David Marinho,
Você conseguiria propor uma alternativa (com ilha arborizada) para o “T” das avenidas Castelo Branco e Sérgio Henn. Ali, é complicadíssimo entrar à esquerda (direção ao estádio) para quem está na Castelo Branco.
A propósito, soluções possíveis e com baixo custo.
Caro Bruno Silva,
Nesse local citado por você, não tem como se fazer um trevo. Pois é um trecho que tem uma preferencial definida e reta. O que se poderia fazer, era instalar um semáforo de “três tempos” no cruzamento da Av. Sérgio Henn com Av. Frei Vicente, e melhorias num pequeno trecho da Rua Óbidos entre Av. Frei Vicente e a Av. Castelo Branco, para quem fosse pegar a “Castelo” acessaria esse atalho sem dificuldades.
Outra alternativa seria instalar um semáforo nesse “T” citado por você, como foi feito no “T” das Av. Verbena com Av. Crisântemo em frente ao Parque da Cidade.
Mas um estudo geral de uma malha viária estratégica em toda a cidade, é que acabaria ajudando na solução de todos esses problemas difusos, pois a população sabendo de outras alternativas de melhor tráfego em outros locais (asfaltamentos e sinalizações), mesmo se deslocando alguns quarteirões a mais, acataria essa nova sistemática na dinâmica do trânsito de Santarém.
Saudações.
Ei Davi não ensina depois eles vão dizer que a idéia foi deles
Observador. Ninguém é totalmente dono da verdade, mas dentro de nossos parcos conhecimentos, tentamos colaborar com sugestões de cunho social e técnico, que possam facilitar a vida da população. Quanto como cidadão, no início do ano de 2013, encaminhei ao Prefeito Alexandre Von (infelizmente não consegui contato direto), um volumoso documento entitulado: “Plano de Ação para Melhorias da Infraestrutura de Santarém”, com 30 sugestões viáveis e exequíveis. Encaminhei por meio de dois vereadores e doei exemplares a uma instituição cultural e uma TV da cidade para seus arquivos, mas pelo que vejo, foram engavetados e não chegaram nas mãos de nosso Prefeito.
Estou pensando agora, publicá-las em forma de livro e disponibilizá-las à população na próxima Feira do Livro, para provar que idéias viáveis e exequíveis para melhorar nossa cidade existem, o que falta é “decisão política” por nosso gestores.
Abraços.