Mais 2 investigadores são demitidos da polícia por corrupção no Baixo Amazonas

Mais 2 investigadores da Polícia Civil do Pará lotados no Baixo Amazonas acabam de ser demitidos do cargo pelo governador Helder Barbalho (MDB). É a terceira demissão de policiais investigadores com trabalho na região que ocorre em menos de 10 dias.

Antes quem foi atingido por demissão foi Aldenor da Silva Neto, denunciado pelo MPPA (Ministério Público do Pará) de exigir e receber propina de donos de postos de combustíveis na cidade de Faro.

Desta vez o alvo, “a bem do serviço público”, foi o investigador Vicente David Júnior, que teria transgredido 4 artigos (74, 81, 84 e 87) do Estatuto da Polícia Civil paraense. O artigo 74, inciso XXV, por exemplo, tem a redação abaixo.

• XXV – Receber propina, comissões ou auferir vantagens e proveitos pessoais de qualquer espécie e sob qualquer pretexto, em razão de função ou cargo que exerça ou tenha exercido, aplicar irregularmente o dinheiro público.

Há 4 anos, o policial lotado em Oriximiná chegou a ser preso em uma operação deflagrada pela Corregedoria da Polícia Civil do Pará junto com outras 3 pessoas.

O decreto de demissão de Vicente David Júnior foi publicado na edição de hoje (18) do diário oficial paraense. Assim como o também do investigador Iann Mota Palheta, igualmente enquadrado em 4 artigos do Estatuto da PCPA.

Palheta trabalhava em Almeirim. Em agosto de 2018, a pedido do promotor de Justiça Ramon Furtado, ele foi afastado do cargo por ordem da Justiça.

O policial foi acusado à época de peculato e corrupção. Hoje, foi demitido a “bem do serviço público” e impedido de retornar à Polícia Civil do Pará.

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