Do empresário e jornalista Paulo Leandro Leal [foto], sobre o post Proposta de orçamento do próximo ano para Santarém é de R$ 744 milhões:
O Orçamento de Santarém não é pequeno, muito pelo contrário.
A pergunta que fica é para onde vai tanto dinheiro, já que nossa cidade possui uma infraestrutura precária, não faz investimento, as escolas são péssimas e os postos de saúde e hospitais também.
A título de comparação, Sinop, no Mato Grosso, com cerca de 160 mil habitantes, possui orçamento de pouco mais da metade do de Santarém e, no entanto, pode ser considerada uma cidade de primeiro mundo. Ruas bem cuidadas, limpas, praças impecáveis, escolas todas climatizadas, etc.
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Sorriso, com orçamento de 260 milhões para este ano e população de quase 100 mil habitantes, é uma cidade exemplar.
A questão é muito mais de eficiência do gasto do que a quantidade de recursos.
Em Sorriso, por exemplo, os gastos com pessoal em encargos não passa dos 42% e o investimento ultrapassa 10% do orçamento.
É preciso rever este modelo de gestão que transforma a prefeitura numa geradora de emprego para apaninguados políticos, e transformar a administração pública em mola propulsora para o verdadeiro desenvolvimento da cidade, com investimentos maciços em infraestrutura e melhoria da qualidade da saúde e educação.
Verdade Manuel,
Essa chagas realmente existe e não é só privilégio de Santarém.
Entretanto, o orçamento de Santarém é muito pequeno para as responsabilidade de todo o Oeste do Pará.
Vou citar apenas um dos problemas administrativos de Santarém, que contribuem de forma negativa para uma má gestão dos recursos públicos e pouco investimento. GRANDE QUANTIDADE DE APADRINHADOS INCHANDO AS FOLHAS DE PAGAMENTO DE PESSOAL NAS SECRETARIAS, SÃO OS CHAMADOS “QI” QUEM INDICA. QUE GANHAM OS MAIORES SALÁRIOS SEM FAZER P.N.
Concordo Neto,
O nobre iniciante em jornalismo perdeu a oportunidade de fazer outra comparação.
Santarém é 100 SINOP e não existe nada que possa comparar.
Nada a ver com bairrismo, é a verdade.
Realmente falta tributar o agronegócio, forçando a verticalização dos produtos aqui em Santarém.
Só assim o orçamento pode aumentar e atender a gigantesca demanda dos que vivem no Oeste do Pará e precisam dos serviços em Santarém.
Concordo plenamente com a matéria. Falta saber usar os recursos. O comparativo com Sinop e Sorriso é perfeito. Quem discorda ou apoia estas administrações anteriores ou atual, que dê uma passadinha nestas cidades citadas, e depois ire suas conclusões, mas sem bairrismo.
Cuidade, vc pode ser declarado inimigo público n° 1 , onde já se viu falar q existe lugar melhor q Santarém!!!!
Senhor Jornalista,
Faço constar que s comparações estão em desacordo com a realidade, não servindo de parâmetros ao caso aqui tratado por Vossa Senhoria.
SINOP em sentido geográfico, e apenas uma lago Grande de nossa região, e não tem realidade como a dinâmica intermodal quanto ao transporte e a sazonalidade quanto as águas.
SINOP na saúde tem seu povo próprio, diferente de Santarém, que recebe um público de todo o Oeste do Pará.
Somos Continentais, e por isso temos sim um orçamento pequeno.
Também culpa do governo federal que entregou grandes áreas para o agro negócio que só serve ao latinfundio para grandes desmatamentos, sem tributar em favor do povo da região, transformando o homem do campo em vítima das pedras na área urbana.