A doação foi avalizada pela Câmara de Vereadores de Santarém, que aprovou o projeto lei do Executivo à unanimidade
Novo prédio do MP em Santarém, na Mendonça Furtado
O MP (Ministério Público) do Pará em Santarém vai instaurar na próxima segunda-feira, 13, procedimento de apuração (ou notícia de fato, no linguajar técnico do MP) sobre o repasse de 200 mil reais feito pelo prefeito Nélio Aguiar (DEM) aos dois principais clubes de futebol do município, São Francisco e São Raimundo.
A doação teve o aval 100% da Câmara dos Vereadores. Nenhum dos 21 vereadores votaram contra a matéria.
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O gesto de Nélio Aguiar foi duramente criticado nas redes sociais por conta da grave crise financeira pela qual passa a Prefeitura de Santarém.
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No final do mês passado, o secretário municipal de Saúde, Edson Ferreira Filho, denunciou ter herdado dívidas de 20 milhões do seu antecessor no cargo.
A apuração será feita pela 9ª Promotoria de Justiça do MP, cuja titular é a promotora de justiça Maria Raimunda Tavares.
E quem e que vai apuraro gasto para se construir o custo da construçao da nababesca sede do MP num momento de crise nacional onde falta de tudo nos hospitais publicos olhar para o traseiro dos outros sem olhar o seu e muito facil bando de demagogos que tal Jeso uma materia sobre a nababesca sede do MP
Senhor Antônio, não sou advogado, mas a questão central não é o gasto exagerado ou não feito por outra instituição que não a realizada pelo Prefeito de Santarém, pois até onde sei não é o MP responsável por administrar Santarém, com isso pagar servidores e serviços públicos. Talvez essa seja a razão de não conseguirmos, enquanto sociedade escolhermos melhor nossos políticos, nos falta maturidade, litigamos de forma pessoal e por cores partidárias. O que me preocupa é saber que não é a qualidade ruim do nosso prefeito e vereadores, mas ter consciência de que na eleição seguinte tudo se repetirá, pois nós enquanto sociedade é que continuaremos a elegê-los, pois a contaminação está em nós e parece muito longe, ou mais para impossível, que tenhamos consciência cidadã e com isso discutirmos de forma apartidaria quando o assunto for desvio da finalidade pública.
Essa medida é inaceitável, é imoral! Num país onde falta remédio em posto saúde, o estado não pode se dar ao luxo de financiar clube de futebol e afins, principalmente diante da pior crise econômica da história.
Os dirigentes municipais devem deixar de tratar a administração pública de forma patrimonial patrimonialista. Os bens públicos não são extensão dos seus patrimônios. Eles não podem, portanto, fazer o que bem entendem com ele.