Arrogância, cinismo e hipocrisia

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por Ednaldo Rodrigues (*)

Arrogância, cinismo e hipocrisia, em vez de propostas, são as posturas mais evidentes que conseguimos extrair dos dois representantes do “não” contra o SIM 77. O plebiscito para criação dos estados do Tapajós e Carajás tem contribuído também para revelar a forma com que as elites da capital Belém tratam os paraenses empobrecidos, ou seja, com deboche, desprezo, preconceito e xenofobia.

Quando o Zenaldo Escrotinho e o Celso Burrinho dizem que somos meia dúzia de políticos, isso é uma mentira absurda e uma ofensa grotesca às lutas sociais de gerações que lutaram e lutam pela emancipação do Pará desde 1850, ora mais forte, ora mais tímida, mas esse ideal sempre foi perseverado pela nossa gente.

Em 2007, ajudei a coordenar um abaixo-assinado para a coleta de 500 mil assinaturas na região oeste do Pará, solicitando a aprovação do plebiscito. Esse documento está protocolado no Congresso Nacional e é do conhecimento do Zenaldo. As 500.151 pessoas que participaram do abaixo-assinado não são meia dúzia. Além disso, o projeto que o Congresso Nacional aprovou detém uma emenda com outro abaixo-assinado com 17 mil assinaturas em anexo.

No entanto, para mim, que faço parte da luta pela criação do Estado do Tapajós há 10 anos, trabalhando como voluntário, essa postura leviana não é novidade. Aos paraenses que não acompanharam a nossa luta jamais poderiam imaginar que em Brasília, nos últimos anos, o Zenaldo sempre nos humilhou, com a mesma postura autoritária e com a mesma cara cínica e arrogante.

Em Brasília, sempre lutou contra a realização do plebiscito, de forma covarde a traiçoeira, desarticulando a luta de pessoas humildes que não tinham mandato, mas pessoas honradas que sempre sonharam com dias melhores à nossa gente. Hoje continua usando de má fé o mandato para se promover. O Zenaldo sabe que a criação do Estado do Tapajós é irreversível, mas está aproveitando o momento para semear discórdia entre os paraenses e impor sua candidatura a Prefeitura de Belém e os belenenses nem se dão conta disso.

Quando o Zenaldo e o Celso nos tratam de forma preconceituosa, nos chamando de separatistas e esquartejadores do Pará, afirmando que estamos tirando toda a área territorial e as riquezas minerais do Estado, mais uma vez revelam que não nos consideram e nem nos respeitam como paraenses e demonstram total desprezo pelos mais empobrecidos e necessitados. Essas áreas também nos pertencem, pois temos direitos maiores, pois somos nativos da região e a nossa história fala por nós.

Esse plebiscito é uma oportunidade ao povo da região do Tapajós de reconquistar tudo o que nos foi usurpado pelos colonizadores da capital. A história antropológica da região afirma que antes da instalação da capital Belém já havia um povo nessa região que tinha a sua independência administrativa, mas com a invasão dos Portugueses tudo o que pertencia a esse povo foi usurpado pelos colonizadores e tanto Zenaldo como Sabino representam muito bem os colonizadores e os escravocratas, que historicamente oprimiram e continuam oprimindo o nosso povo.

Se existe alguém que precisa reconquistar territorial é a nossa gente e não a aleite política de Belém. Alias, é bom lembrar que com o lastro de nossas riquezas essa mesma elite política fez vultosos empréstimos internacionais para aumentar o patrimônio pessoal deles e construir obras faraônicas, que só beneficiam as elites da capital. O pagamento, no entanto, desses empréstimos é feito com os impostos de todos os paraenses, inclusive, dos mais empobrecidos do Tapajós, Carajás, Salgado, Marajó e pela periferia pobre da capital. É pra isso que servimos, Zenaldo? Para pagar a dívida de meia dúzia de folgados, como os políticos tradicionais e os empresários opressores da capital?

O posicionamento dos dois defensores do não, representa a manutenção do latifúndio que é uma herança cruel, centralizadora, concentradora e escravagista das Capitanias Hereditárias, inspirada no feudalismo. Zenaldo e Sabino representam os senhores feudais do século 21. Na visão deles, os mais empobrecidos do Pará somos os servos que só temos o dever de trabalhar para pagar os impostos e eles usufruírem. Nós não temos direito de lutar para melhorar a vida das pessoas que vivem abandonadas pelo Estado do Pará tanto na região oeste como no sul do Estado.

A postura dos dois deputados, que falam de forma cínica dos políticos, como se ambos não os fossem também, deixa muito claro o desprezo que eles têm pela luta secular de gerações, que vêem na criação do Estado do Tapajós, uma alternativa para oferecer mais dignidade aos paraenses que moram distante da capital Belém. Nos debates se esforçam de todas as formas para confundir a cabeça do eleitor menos esclarecido. Isso é desumano, cruel e covarde.

Zenaldo e Celso revelam que o minério e a área territorial do Estado, ou seja, o latifúndio são mais importantes que os problemas enfrentados pelos paraenses do interior e da periferia do Pará. Falam como se tudo o que há fosse propriedade do Parazinho. Falam como se a falta de médicos, segurança pública, infraestrutura, educação, falta de moradia, saneamento básico e outros serviços públicos não significassem nada. Isso significa a vida das pessoas e é pelas nossas vidas que os dois Pinóquio tem desprezo.

Infelizmente, o Pará não consegue atender as demandas sociais de seu povo, mas esse tema é ignorado e aos dois é natural crianças, idosos e grávidas morrerem por falta de leitos e de hospitais. É por tudo isso que eu digo a todos os paraenses do interior e da capital que estamos diante de uma oportunidade única. Precisamos votar SIM 77 ao Tapajós e ao Carajás e se realmente amamos o Pará, precisamos amar também o seu povo. Com a criação de dois novos Estados estaremos garantindo o futuro de nossos filhos e das gerações futuras.

Para finalizar, recordo que ontem o Zenaldo Escrotinho encerrou a sua apresentação teatral na televisão falando de sentimento pela área territorial, minério, bandeira e cultura do Pará. O que diriam a ele as mães que perderam suas crianças, no interior do Estado, por falta de atendimento básico; os filhos dos idosos que perderam seus pais por falta de assistência médica; os maridos que perderam suas esposas e filhos prematuros durante o parto por falta de leitos nos hospitais no interior do Pará e mais recentemente, na Santa Casa em Belém. Eles também não têm sentimentos por seus entes-queridos?

Pergunto ainda mais aos meus amigos internautas e também ao Zenaldo Escrotinho e ao Celso Burrinho: área territorial, minério, bandeira e a cultura do Pará têm mais valor do que a vida das pessoas? A união que eles nos propõem é essa? Vida digna as elites da capital e a morte aos nossos paraenses do interior do Estado? Essa é a repetição do velho filme que motivou a Cabanagem em 1835, quando as elites da Capital mandaram matar milhares de pessoas humildes do interior, que eles, os chamavam de Cabanos. É isso que pretendem fazer novamente se não nos rendermos ao julgo dessas elites conservadoras, autoritárias e cínicas? Eu refuto o sentimento falso do Zenaldo e, humildemente, peço a todos que votem NO DIA 11 DE DEZEMBRO SIM 77 AO TAPAJÓS E AO CARAJÁS.

A criação do Estado do Tapajós é uma proposta secular e que surge do verdadeiro sentimento do povo do interior, empobrecidos pelos colonizadores da capital, a elite, que nada tem haver com a grande população de Belém, que também é vitima desse poder que despreza o cidadão e aniquila o sonho de gerações e gerações.

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* Santareno, é jornalista e professor universitário.


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16 Responses to Arrogância, cinismo e hipocrisia

  • Arrogância, cinismo e hipocrisia é a marca registrada do PSDB. Aliás, entre esses paladinos anti-separação há até aqueles que se apropriam ilegalmente de rua em Belém, tonando-a propriedade privada, mas com desfaçatez atacam os partidários do SIM dizendo que esses querem roubar as riquezas do Pará. Ser chamado de ladrão por quem rouba rua é simplesmente surreal, é hipocrisia pura. Também gostam de tomar para si cargos públicos relevantes em órgão se controle, em verdadeiro tráfico de influência e toma-lá-dá-cá conveniente. Afinal, governos passarão pelo crivo de aprovação (ou não ) de contas. É preciso ter amigos nessas cortes para qualquer necessidade. A cúpula desse partido e seus aliados são os legítimos representantes da elite parasita, mesquinha, patrimonialista e usurpadora do estado. A característica mais marcante e abominável desses políticos é a arrogância e o cinismo. Posam de honestos e capazes, mas o resultado de suas ações é o que se viu e o que se vê em nosso estado: pobreza.

  • Amigos,

    Estamos virando o Jogo, tá aparecendo o povo do Sim em Belém, estão saindo da toca, graças a postura banal, rídicula e cinica de Celso Sabicho e do Zenaldo Coutinhozinho, que só querem terras e minérios, e o povo que se dane.

    Vote 77 Tapajós e depois vote 77 Carajás!
    Simmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

    Telma

  • Jorge Santos, voce, realmente é de Belém. Eu também acho o hino e a bandeira lindos e belos. Eu só não acho bonito e, tampouco, honesto a forma como voces da capital olham para nós do interior do Estado. Bandeira nenhuma e hino nenhum livra o povo da miseria. Aprenda a respeitar os humildes que querem liberdade, seu ignorante. Respeite quem sempre ficou refem dos governos eleitos por todos, mas que governam apenas pra capital.
    Coloca na sua cabeça de jegue que quando o povo quer,a coisa acontece, SIM. É por gente mediocre que nem voce, que o Pará está asSIM, abandonado, largado. Isso é incopetencia sua e de sua gente e não do povo do Pará. Eu sou paraense. Quem é paraense sabe do que estamos falando. A elite do Pará, que me perdoe, mas dessa vez, não vai dar. Nos vamos fazer o nosso proprio Estado. E os politicos que nos perdoe, mas, esse Estado será de gente honesta. Não de Ladrão…..Povo de Belém que sofre como nós, dêem uma chance pra voces mesmo. VOTE SIM 77 e 77. Vamos deixar de ser apenas eleitores, vamos ser personagem nessa história…O povo jovem merece um futuro seguro.
    Esqueçam Hospitais e presídios, vamos falar de educação, de qualidade de vida, de liberdade….
    Presidio é pra prender pobre, e é isso, que o não está propondo. Hospital é pra depositar gente doente, e é isso que o não está propondo…Quem viu os debates, sabe que os contra nós, querem mais hospitais e mais delegacias e presídios……..O que siginifica, Jorge Santos, essas casas???? Pra mim significa prisão e doença. A gente não quer viver preso, e nem doente. A gente quer liberdade – VOTE SIM 77 não seja tapado, consiga ver um palmo a sua frente. Voce, Jorge, está cego porque os governos paraenses não proporcionaram boa educação pública pra vc.Talvez , se tivesse estudado, e vivido o que a gente ja viveu, mudasse esse condicionamento cerebral. Tenha opinião, muda, rapaz. 77 dia onde de dezembro. Quem tem esperança, faz acontecer….diga SIM à saúde, educação, liberdade, meio ambiente, digam SIM……….

  • jeso já descobri 4 jornalistas dai de santarem que trabalham pelo não depois do plebiscito direi os nomes aguarde!

  • COMO PODEMOS ESTAR UNIDOS AO ESTADO DO PARÁ SE NOS TRATAM COMO QUE DEVE SERVIR A CORTE DE BELÉM,.

    BASTA , QUERO AUTONOMIA, LIBERDADE

    EMANCIPAÇÃO JÁ.

    É PRECISO EMANCIPAR O ESTADO DO TAPAJÓS.

    URGENTE !!!!!

    NOS TRATAM COMO PESSOAS DE 5º CATEGORIA.

    RESPEITO E DIGNIDADE

  • IPEA não legitima estudo de Rogério Boueri

    Visto que no Jornal Nacional uma matéria sobre o Pará e em detalhe sobre o plebiscito, onde foi apresentada entrevista do Dr. Rogério Boueri que disse que em seu estudo o Estado de Carajás nasceria com um deficit superior a 1 bilhão de reais onde a matéria apresentou arte para ilustrar a matéria que cita como a fonte dos dados o IPEA, o Dr. Giovanni Queiroz entrou em contato hoje com o Sr. Marcio Pochmann do IPEA solicitando um posicionamento deste sobre a utilização do nome do IPEA legitimando o estudo do Sr. Rogério Boueri e obteve resposta que se encontra detalhada abaixo enviada pela assessoria de comunicação deles através do Sr. Fabio de Sá e Silva (Técnico de Planejamento e Pesquisa, Chefe de Gabinete da Presidência – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, IPEA, SBS – Quadra 1, Bl. J, Ed. BNDES, 15º andar, Sala 1503 – CEP: 70076-900 – Brasília-DF, Email: fabio.saesilva@ipea.gov.br e Telefone: (+55 61) 3315-5276) e do Sr. João Claudio Garcia Rodrigues Lima (Assessoria de Comunicação, Ipea), como demonstram a seguir as cópias de emails:

    “Senhor Chefe de Gabinete,
    Como consta do próprio documento que consubstancia o estudo produzido pelo Técnico mencionado, As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade do(s) autor(es), não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou da Secretaria de Assuntos Estratégicos.

    O Ipea é uma instituição plural, que abriga várias visões sobre os temas que se dispõe a estudar.

    Atenciosamente,

    João Claudio Garcia Rodrigues Lima
    Assessoria de Comunicação, Ipea”

    Estimado Deputado Giovanni Queiroz,

    Inicialmente agradecemos a gentileza de sua mensagem. Encaminho abaixo a resposta de nosso editorial. Oportunamente, informo que o Ipea acaba de delinear um projeto de pesquisa de médio prazo sobre o assunto divisões de estados, de modo a abordá-lo não apenas do ponto de vista das finanças públicas, mas também da dinâmica econômica e política do país.

    Posições institucionais claras sobre o tema deverão estar consolidadas nos próximos três anos.

    Atenciosamente,

    A maioria das pessoas são subjetivas a respeito de si próprias e objetivas algumas vezes terrivelmente objetivas a respeito dos outros. O importante é ser-se objetivo em relação a si próprio e subjetivo em relação aos outros (Kiekegaard)

    Senhor Chefe de Gabinete,

    Como consta do próprio documento que consubstancia o estudo produzido pelo Técnico mencionado, As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade do(s) autor(es), não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou da Secretaria de Assuntos Estratégicos. O Ipea é uma instituição plural, que abriga várias visões sobre os temas que se dispõe a estudar.

    Atenciosamente,

    João Claudio Garcia Rodrigues Lima

    Assessoria de Comunicação, Ipea

  • Histórico

    Desde 1754, O então Baixo Amazonas era considerado por Mendonça Furtado um território independente, Em 1876, pela primeira vez, se propôs a criação da Província do Tapajós, no Oeste do Pará, visando garantir a soberania brasileira na Amazônia, impulsionando o desenvolvimento econômico e social do Norte do país.

    1754

    Francisco Xavier de Mendonça Furtado, irmão do Marquês de Pombal, então governador do Grão-Pará e Maranhão, já considerava o Baixo Amazonas um território independente, tendo Santarém como uma espécie de capital.

    1876

    O Coronel Augusto Fausto de Souza propõe a criação do Tapajós como uma das 40 províncias do Brasil imperial.

    1919-1977

    Em 7 ocasiões e em todas a vezes nas quais se propôs a reorganização política do Brasil, foi proposta a criação do Tapajós.

    1988

    A Constituição Federal cria os estados do: Tocantins, Amapá e Roraima e convoca uma Comissão de Estudos Territoriais para avaliar novos Estados, como o Tapajós.

    1990

    A Comissão do Congresso Nacional recomenda a criação do Tapajós, único entre os Estados propostos a atender todos os critérios estabelecidos.

    1991

    O Deputado Federal HILÁRIO COIMBRA, propõe o plebiscito da emancipação política e econômica do Estado do Tapajós.

    1992

    17 mil pessoas apresentam emenda popular para criação do Estado do Tapajós através da Frente Popular pela criação do Tapajós.

    1995

    Publicado o primeiro estudo de viabilidade econômica do Estado do Tapajós que teve como coordenação do Comitê Pró-criação do novo Estado.

    2000

    O Senador Mozarildo Cavalcanti propõe e aprova na CCJ e no Plenário do Senado a criação do Estado do Tapajós.

    2001

    O projeto do Estado do Tapajós foi aprovado pela CCJ da Câmara Federal e aguarda votação.

    2009

    O projeto do Estado do Tapajós continua aguardando a pauta para votação pela Plenária da Câmara Federal.

    2011

    Aprovado o plebiscito pela Câmara Federal.

  • Avaliação Econômica do Tapajós

    » PIB estimado em R$ 7,6 bilhões, maior que três Estados brasileiros já constituídos (IBGE, 2011; SEPOF/PA, 2011).

    » 15 aeroportos e 1 grande porto de exportação em posição privilegiada, com capacidade de exportação de 2,5 milhões t/ano, reduzindo o custo do transporte de US$ 108,00/t p/ US$ 63,00/t comparando-se com os portos de Paranaguá/PR e Santos/SP.

    » Localização estratégica para o escoamento de grãos do Centro-Oeste para a Europa e Estados Unidos.
    1/3 das áreas de várzea cultiváveis: grande potencial de produção de grãos, incluindo: Santarém, Monte Alegre, Alenquer, Itaituba, Juruti etc..

    » Reservas minerais: US$ 257 milhões / ano, correspondendo a 13% da produção total do Pará, com capacidade de produção de 55 milhões t/ano (CEAMA, 2011).

    » Grande de potencial turístico em municípios como: Santarém, Óbidos, Alenquer, Monte Alegre, Itaituba, Juruti etc.

  • O Não já nasceu derrotado e os que o defendem não tem argumentos para faze-lo. ficar houvindo a quadrilha do jatene é a mesma coisa que chover no molhado, os caras estão desesperados, está chegando a hora da nossa independência, vamos quebrar as correntes que nos prendem a estes parazitas da política da capital. conclamo a todas pessôas de bem que votarão no SIM, que digam eu quero a liberadade, eu quero o direito de ser feliz eu quero Tapajós e Carajás. SIM e SIM

  • Zenaldo “escrotinho”, Celso “burrinho”?… Ah, sei!… Por isso é que estou cada vez mais crente de que não é que o Pará seja grande, os divisionistas é que são nanicos, intelectual e politicamente falando.

  • Na verdade, o problema do sim é quantitativo, quantidade de eleitores mesmo. Raciocinemos. Se houvesse plebiscito em MT e em GO para a divisão desss Estados, o não ganharia. Nenhum Estado (capital) quer se dividir. Outra coisa: nenhuma região viável quer se dividir. Somente regiões inviáveis querem se dividir. É o óbvio. Os paroaras ganharam e ganharão qulalquer plebiscito, por uma questão numérica – o maior número de eleitores. Debate de ideias é irrelevante, o que interessa é manter o hino e a bandeira, que aliás são belíssimos, pra não dizer o status quo. De todo modo, isto não é uma eleicão de candidatos, na qual um pode ultrapassar o outro no decorrer do tempo. O sim está derrrotado algo que não é possível superar, a demografia. Pouca gente aqui em Belém quer saber se vocês tem hospitais, escolas, estradas, portos, aeroportos, seguranca etc. Considero a luta belíssima, justa e só, mas sem chances. Se eu fosse de Carajás e Tapajós, já estaria pensando no futuro a longuíssimo prazo, porque a médio prazo, espero que vocês não continuem abandonados como hoje.

    1. É por causa de pessoas mesquinhas e com esse pensamento de submissao que nem a sua que faz nosso Estado esta desse jeito que se encontra hoje, mas felizmente o maior numero de eleitores a qual vc se refere nao sao tapados que nem vc Jorge Santos,entao se vc nao tem nada melhor para dizer, FICA CALADO PQ CALADO VC AINDA TA ERRADO SEU IDIOTA!!

      1. Concordo plenanamente com vc, Fabio Maia, ref ao individuo acima, pessoas assim, mesquinha encontro muito por aqui em Belém, sou de Marabá e voto 77. Ontem estive em um niver e um cidadão disse que iria vota no Não porque ia ter festa na rua dele, fracamente quanta estupidez e falta de senso moral.

  • É exatamente isso que eles nos oferecem em troca do NÃO E N ÃO, NEM PELO C.A.R.A.L.H.O.: NADA E NADA !!!

    Não podemos, jamais esquecer disso, especialmente no dia 11/12.

    Estado do Tapajós, 77, SIM !!!!

    Estado do carajás, 77, SIM !!!!

    Saudações Tapjônicas

    Nilson Vieira

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