Folha de S. Paulo
Adotando discurso de candidata após ter tido o registro de seu partido negado pela Justiça Eleitoral anteontem, a ex-senadora Marina Silva [foto] decidiu anunciar apenas hoje se permanece na disputa à Presidência em 2014.
Após maratona de reuniões que atravessou madrugada, manhã e tarde de ontem, e sob críticas pesadas de apoiadores, Marina disse estar inclinada a trabalhar para “quebrar” a atual polarização política no país e “aposentar de vez a Velha República”.
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“Vai pesar na minha decisão a disposição dos que estão preocupados com a ideia de que a gente tem que quebrar a polarização oposição por oposição’, situação por situação'”, afirmou a ex-senadora, sem citar PT e PSDB, que desde 1994 dividem a disputa pelo Palácio do Planalto.
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Ela tem o convite de oito partidos, mas tem considerado de forma mais consistente, segundo aliados, o PPS, com quem deve ter encontro na manhã de hoje. A única resistência a ser superada seria a atuação da sigla na votação do Código Florestal, que contrariou o setor ambientalista.
Leia mais em Marina fala como candidata, mas deixa decisão para hoje.
Quem não teve a capacidade de mobilizar o país para conseguir as assinaturas suficientes para criar o novo partido não tem capacidade de presidi-lo. Ela não tinha plano B, não tinha planejamento, está perdida, vive mudando de partido, é dissimulada, pretensiosa, interesseira, vive filosofando usado a sustentabilidade e cospe no prato que comeu, além do mais tem rancor e é louca para derrubar a Dilma, seu desafeto. Só resta ela ir lá feira de camelôs aí de Santarém, comprar uma rede e descansar bastante, já que ela não conseguiu criar a Rede.
Marina tem uma história de vida cem vezes mais bonita e valiosa do que a do Lula. Este politizou a pobreza e a falta de instrução. Nunca gostou de trabalho. Até cortou um dedo para se aposentar e nunca mais pegar no pesado. Seu único objetivo era mandar e enriquecer. Conseguiu. Mas Marina, ao contrário, analfabeta até os 16 anos, superou a pobreza, estudou, formou-se em 2 Faculdades, tem um discurso político consciente e absolutamente inteligível, com começo, meio e fim, fala um português castiço e tem uma bandeira ética que não existe mais em nenhum partido brasileiro, nem mesmo no PT, que renegou suas antigas bandeiras quando chegou ao poder. Essa história de assinaturas de apoiamento do REDE por cartorários semi-analfabetos, sem qualquer justificativa plausível, como destacou o ministro Gilmar Mendes, está muito mal contada, porque só o partido dela teve quase 95.000 assinaturas “retidas”, enquanto o PROS, sem apoio social, e o Solidariedade, liderado por um conhecido pilantra, tiveram assinaturas de sobra, pode?… De qualquer forma, Marina não se corrompeu quando o PT rasgou a fantasia e aderiu às maracutaias. No PSB terá condições de, na primeira fase, acabar com a pajelança lulo-dilmista. E, depois, continuará coletando as assinaturas para instituir o REDE para 2016. Esse é o futuro. O resto já é passado.