As terras indígenas Maró, ocupada por grupos das etnias Borari e Arapium, em Santarém, foram reconhecidas pela Funai (Fundação Nacional do Índio).
O reconhecimento, cuja portaria foi assinada pelo número 1 da Funai, o paraense Márcio Meira, e publicada na edição de ontem (10) do DOU (Diário Oficial da União), é consequência de um relatório de identificação e delimitação feito pela antropóloga Geórgia da Silva.
A área do Maró, na região do Tapajós, é de 42,3 mil hectares e abriga cerca de 300 pessoas.
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Precisa de tanta terra pra 300 indios,
Embora a área seja pequena para o tamanho original das terras indígenas de domínio contínuo, esta é, sem dúvida, uma V I T Ó R I A F A N T Á S T I C A ! ! ! !
Parabéns aos guerreiros da causa indígena…
Tenho a convicção de que depois do ano 2006, quando, a prefeitura municipal de Santarém reconheceu e registrou as escolas e os alunos indígenas no Censo Escolar 2006 no MEC, como Indígenas do município de Santarém, deu-se sequencia a uma série de garantias legais para os estudantes indígenas do básico ao ensino superior em Santarém. Este é o segundo ato institucional do Estado de maior transcendência na historia de luta pelas garantias dos direitos dos povos indígenas no baixo Tapajós. A publicação do relatório de identificação e delimitação é um ato institucional da presidência da FUNAI, contudo, não encerra o processo de demarcação. Os próximos passos são fundamentais, assim definidos: 90 dias de prazo para a contestação (maldito contraditório), ou seja, época de fazer todos os feitiços para que ninguém entre com reclamação, ocorrendo alguma reclamação a FUNAI vai analisar e dar um parecer, favorável ou não. Não tendo este impedimento, passados os 90 dias, a FUNAI prepara a demarcação física e o decreto presidencial de homologação (ato da presidência da república), este ato é o mais importante ele encerra o processo de demarcação, faltando apenas o registro da terra no cartório de imóveis no município onde tá localizado o imóvel, ato administrativo…A publicação do relatório é uma vitória dos Povos Indígenas Borari e Arapiuns e do Movimento Indígena e de todos(as) guerreiros(as) Indígenas. Vamos seguir vigiando para que nada perturbe esse processo de demarcação e seguir exigindo que os outros relatórios de delimitação das demais terras indígenas da região, sejam publicados. Que a FUNAI implante a Coordenação Técnica Local em Santarém; que o Ministério da Saúde implante o Sub-sistema de saúde indígena com o Distrito Sanitário Especial Indígena – DSEI e as aldeias e comunidades sejam atendidas na área da saúde na singularidade de sua identidade. Seguiremos conquistando e garantindo os direitos a vida das futuras gerações dos filhos dos netos dos nossos descendentes…Saudações e Felicitações TAPUIA.
Ola, Jeso gostaria que você colocasse como um novo Post minha indignação causada por um médico ontem no Hospital Municipal. E pelo numero de comentários e curtis no meu facebook (mais de 100) não sou o único indgnado. Segue o post:
INDIGNADO: “domingo a noite, eu estava voltando de alter do chão com meu amigo quando próximo a minha casa uma senhora parou seu carro na rua e desceu desesperada pedindo socorro. Parei o meu carro pra ajudá-la porque sua filha que devia ter uns 18 anos estava tendo uma convulsão. Meu amigo imediatamente entrou no carro da senhora e as levou rapidamente ao pronto socorro. Chegando lá ele desceu do carro pegou a menina no colo e saiu desesperado com a menina em estado gravíssimo procurando auxilio. Nesse tempo do carro até a sala de reanimação vários profissionais do hospital passaram por nós sem dar a menor atenção. Porem, o pior ainda estava por vir. Chegando na sala de reanimação, o meu amigo colocou a menina na maca e começou o processo pra reanimar a moça, foi quando ele me passou a chave do carro para q eu fosse estacioná-lo pois o mesmo estava na entrada do hospital e eu fui fazer isso. Depois de estacionar voltei e entrei com meu amigo para a sala de reanimação pra devolver a chave pra moça e perguntar se ela queria alguma coisa, ou que nós fossemos avisar alguém da família, algo dessa natureza. Quando entramos na sala, o médico responsável nós tratou como se fossemos uns animais. Simplesmente sem olhar na nossa cara, disse: saíam daqui agora, vocês não podem entrar aqui! Meu amigo respondeu: nós só queremos devolver a chave de senhora e saber se ela precisa de alguma coisa. O médico continuou sem olhar na nossa cara e respondeu: saiam daqui agora, e esperem lá fora ou eu vou chamar a segurança. Nós fomos escorraçados de lá de dentro simplesmente por estar ajudando alguém que precisava.
Uma pessoa que deveria estar ali pra dá conforto e salvar as pessoas simplesmente não teve respeito nem com a paciente, nem com quem estava com ela. Um cara como esse não merece ser um médico. Profissão como essa é dom e não é pra qualquer um. Então aos meus amigos que estão fazendo esse curso, por favor, eu faço um pedido: independente da situação, da canseira, do que for sempre se lembrem de tratar as pessoas dentro de um hospital como gente e não como lixo. Eles precisam confiar em vocês. Não sejam como esse cara que não merece nem que eu o chame de médico.
Ele era o médico da reanimação no domingo dia 09 de outubro de 2011 e isso aconteceu por volta das 19h00 da noite. Se alguém souber o nome desse cara pode postar aqui. pois ele merece q todos saibam o péssimo profissional que ele é!”
Leonardo Perez