Na Folha Online:
Quase seis anos após a morte da missionária Dorothy Stang, um dos marcos da violência agrária na Amazônia, seu projeto de uso sustentável da floresta no assentamento Esperança, em Anapu (PA), desmoronou.
Em vez de agricultura familiar numa floresta preservada, como a religiosa defendia, o PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) em que ela foi assassinada se tornou um cenário de faroeste –com divisões internas, ameaças públicas de morte e desmatamento ilegal.
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A americana naturalizada brasileira Dorothy Stang foi morta com seis tiros em 12 de fevereiro de 2005, aos 73 anos, no PDS Esperança.
Cinco pessoas foram condenadas como mandantes ou autoras do crime.
No ano passado a tensão voltou ao local. Aumentou a venda de lotes –80% deles já foram negociados, diz a CPT (Comissão Pastoral da Terra)– e as invasões. Segundo o Incra, 22 famílias estão em áreas de reserva ambiental.
Leia mais em Projeto de Dorothy Stang no Pará é cenário de faroeste.
É bom dizer sobre a situação de Anapu que falta muitas verdades a serem ditas, e que a Dorothy Stang não era tudo o que se divulga sobre ela. Porque não permitiu que fizesse a segurança dela, porque não fizeram justiça com paraenses que já perderam suas vidas em defesa de seus povos, porque são paraenses e brasileiros e não americanos.
No dia do assinato de Dorothy Stang, eu estava no interior de Porto de Moz, ocasiçao que lá estava a Ex-Ministra do Meio Ambiente Marina Silva que enganou o povo e deixou todos sem respostas e foi para Altamira ao saber do assinato de Dorothy Stang. Quanto a questão da vilência não é só em Anapu, sim em todo o Brasil, principalmente pela maioria das autoridades que representam o povo. Alguns veiculos de comunicação de veiculam informação dp Pará deveriam investigar mais e parar de taxar um Pará como “Terra Sem Lei”.
O senhor está sugerindo que se ela tivesse escolta policial o crime não teria ocorrido? Chico Mendes morreu com dois policiais dentro de sua casa! A policia brasileira é mal treinada e mal remunerada, no interior é comum policiais que prestam serviço de pistolagem, portanto antes só do que mal acompanhada.
“A Doroty nao era tudo o que se falava sobre ela porque nao permitiu seguranças e porque nao fizeram justiça com os paraenses”.
Ah tá.
Pelo visto vc não conheceu Dorothy, então invalida sua opinião sobre ela. Quanto a vilência em Anapu mostra a realidade de outras regiões qua taves sejam piores. É so cada um fazer a sua parte para combater essa violência, nos estamos fazendo em Anapu, chamendo a presença do estado para a região, faça o mesmo. Dorothy foi assinada e não pode se defender mas ela ainda continua viva e meresse respeito.
Só Anapu?! Lá a coisa é mais intensa mas, o Pará todo parece q/ é um faroeste; em Marabá corre muito dinheiro e lá tbm o negócio é perigoso. Por que a Força Nacional teve que fixar agentes aos arredores de Stm?
Anapu sempre foi um lugar miserável, mas a situação ficou muito pior quando o governo FHC, na época do “Acelera Brasil”, anunciou a possível implantação da usina hidrelétrica de Belo Monte, vieram pessoas de todos os lugares do Brasil, interessados nesse município que é o mais próximo do mega empreendimento. Resultado: grilagem, pistolagem, injustiças, dentre outras mazelas.
Pobre Amazônia, o “grande garimpo brasileiro”
Nao acho que foi só isso. Lá a migraçao é em grande parte de maranhenses que vieram atrás de alguma promessa, nao necessariamente a usina de belo monte.