Financiamento coletivo de romance paraense atinge 100% de arrecadação

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“Ponte do Galo”, de Dalcídio Jurandir, será reeditado após 46 anos. O romance terá prefácio de Paulo Nunes

Financiamento coletivo de romance paraense atinge 100% de arrecadação, Dalcídio Jurandir

A campanha de financiamento coletivo para reedição do romance “Ponte do Galo”, do escritor paraense Dalcídio Jurandir, atingiu os 100% de arrecadação no site do Catarse.

A arrecadação, porém, continuará até o dia 6 de junho.

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Quem contribuir, terá seu livro numerado e em edição exclusiva para apoiadores. A campanha foi iniciada no dia 7 de abril.

“Ponte do Galo” foi lançado em 1971 e nunca mais reeditado. Sétimo livro do chamado Ciclo do Extremo-Norte (conjunto de dez livros do autor que contam a saga de Alfredo, um menino de Cachoeira do Arari, no Marajó, que sonha em conhecer a cidade grande – Belém – e continuar seus estudos), o livro se tornou raro nas livrarias e até nos sebos, onde não se encontra mais nenhum exemplar da primeira edição.

O livro terá o prefácio escrito pelo professor e escritor Paulo Nunes, estudioso da obra dalcidiana; fotografia de capa de Eliseu Pereira, jovem fotógrafo marajoara (como Dalcídio) que já expôs no Museu do Louvre; ilustrações da artista plástica e escritora Paloma Franca Amorim; glossário da pesquisadora Rosa Assis; design editorial de Denis Girotto; e revisão da escritora Samantha de Sousa.

A edição terá também versão em e-book, umas das ideias que a editora quer implantar em todos os seus projetos.

QUEM É

Dalcídio Jurandir (Ponta de Pedras, Ilha do Marajó, 1909 – Rio de Janeiro, 1979) publicou 11 romances em vida, sendo dez deles contidos no que ficou conhecido como o Ciclo do Extremo-Norte (Chove nos Campos de Cachoeira, Marajó, Três Casas e um Rio, Belém do Grão-Pará, Passagem dos Inocentes, Primeira Manhã, Ponte do Galo, Chão dos Lobos, Os Habitantes e Ribanceira) e um fora do Ciclo, chamado Linha do Parque, que teve edição também publicada na Rússia.

Foi premiado pela Academia Brasileira de Letras em 1972 pelo conjunto da obra. Sua obra é muito estudada nas universidades e é de uma riqueza e relevância fundamentais para a cultura amazônica e brasileira.

Com informações da Pará.Grafo Editora


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Uma comentário para

  • Após 33 anos, a obra Linha do Parque, do grande romancista paraense Dalcídio Jurandir (1909 – 1979), ganhará sua segunda reedição. Publicada em 1959 por encomenda do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro (PCB), no qual militava o escritor, o romance narra as lutas dos operários na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, no decorrer da primeira metade do século XX. Foi traduzida para o russo e publicada na União Soviética em 1962, contando com um texto de apresentação escrito por Jorge Amado.

    Uma edição única, em livro físico e e-book, de um clássico da literatura revolucionária brasileira, que é objeto de estudo dentro e fora do Brasil.

    https://www.catarse.me/livro_linha_do_parque_dalcidio_jurandir_aff9

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