Sobre a denúncia feita pelo médico Telmo Moreira Alves, no post Cavalos mecânicos em Alter do Chão, o geólogo Márcio Halla, residente naquela vila balneária:
No PU [Plano de Uso] da APA, construído e aprovado em novembro de 2012 por mais de 100 moradores, lideranças e representantes das 9 comunidades da APA Alter do Chão, está escrito:
Art. 72 – § 4°. É proibido o trafego de caminhões e ônibus na Orla de Alter do Chão, na Rua Turiano Meira (Rua da Matriz), e travessas abaixo dela, com exceção do transporte escolar local, serviços emergenciais, de abastecimento do comércio, obras e construção e de coleta do lixo. O abastecimento do comércio não é permitido nos fins de semana.
Cumpra-se!
Deveriam e expulsar esse ‘BANDO DE GRINGOS” que impestou em Alter, no mínimo fiscalizar as ações deles, senão daquia pouco eles vão imperar, já não chega que tomam conta da rua com seus negócios às vezes não regulares, sob a tutela da municipalidade que a tudo assiste e não toma uma providência..Está na hora de abrir frente contras esses”desgraçados” porcos e fedorentos e pior…Acham que o povo são um bando de mal educados, ignorantes..enfim se acham….FORA COM ELES.
Os caminhões não devem estar
na orla mesmo mas essa lei da APA vale o mesmo que uma nota de 7 reais.Engraçado não proibiram o uso de drogas nem a sujeira dos turistas alternativos ou microbios.
Silvio,
Não se trata de uma lei, é um acordo estabelecido entre pessoas que vivem e freqüentam a APA, algumas instituições que tem papeis a cumprir nela, enfim…só falta o acordo ser reconhecido e forlalecido pela prefeitura e pela sociedade em geral, inclusive por pessoas como você.
Quanto ao uso de drogas, sugiro que você procure promover um processo parecido com este, em que as pessoas busquem concordar sobre o que é bom ou não pra elas. Cabe bem num documento sobre saúde ou segurança. Não no plano de uso de uma APA.
Quanto à sujeira que você mencionou, também não cabe neste documento. Aproveito para sugerir , cordialmente, que você limpe sua mente de preconceitos.
Parabens pelo comentário Leandro. O que atrai as pessoas a vila é exatamente é a sua beleza natural. Não podemos esquecer de lutar contra a poluição sonora, da orla, da praia e da água.
Caros,
É preciso organizar e disciplinar a circulação de veículos na orla e ruas acima. As ruas são estreitas, os passeios públicos são mínimos e irregulares. A Vila de Alter de Chão tem uso paisagístico, de contemplação e de recreação através de contato primário com a água. Portanto, são situações que devem privilegiar a circulação segura e tranquila de pedestres.
Seria importante, também, disciplinar a ocupação da orla, de forma a privilegiar a contemplação das belas paisagens proporcionadas pelo rio Tapajós. Eis um dever de casa para as secretarias de infraestrutura, de turismo, de meio ambiente e para a procuradoria do município de Santarém: tornar de uso público a orla de Alter do Chão, ocupada/utilizada por poucos “nobres”.