Pedagogo da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará), Luís Alípio Gomes comenta o post Secretária na equipe nacional do MEC:
Acredito que os méritos, competência e respeito estão presentes no trabalho da Profa. Lucineide Pinheiro. Ouvi e não foi apenas uma vez de pessoas ligadas diretamente ao Ministério da Educação que os olhos da professora secretária brilhavam quando falava da educação do município de Santarém.
E brilhavam e ainda brilham, mesmo diante de tantos desafios, porque foi possível perceber o potencial que a educação tem na transformação da vida das pessoas e da sociedade. O Mais Educação do Campo vai trazer impactos significativos em termos de qualidade para as escolas da região rural, principalmente, aqui da Amazônia.
Este é um fato novo no cenário educacional que não podemos perder de vista: efetivação de políticas educacionais de ampliação da jornada escolar considerando as peculiaridades das escolas do campo. Mais Educação deve levar em consideração o contexto das escolas enraizadas neste solo no coração da Amazônia que fazem um mosaico diferenciado das escolas urbanas.
Existem saberes, paisagens, povos, mitos, crenças, etnias, floresta, culinária, cultura, profissionais da educação, estudantes, famílias que precisam ser consideradas. Saber que nós temos a Prof. Msc. Lucineide Pinheiro participando dessas discussões no âmbito do MEC nos confere a certeza que temos uma pessoa que representa à altura os anseios e inquietações amazônicas, pois, a sua origem, história, produção intelectual estão intimamente ligadas a este chão.
Parabéns, professora, e que Deus a abençoe sempre!!
Não coloco em questão o entendimento da professora Lucineide Pinheiro. Tenho apreciação positiva da mesma. Mas em se tratando de educação no campo, será que à mesa estavam biólogos, agrônomos, especialistas nas leis ambientais, e cooperativismo? Enquanto isso…lá seguem os de nosso campo santareno, havaianas nos pés, terçado na mão, a cada ano brocando umas duas tarefas, encoivarando, ateando fogo para preparar nova área, e assim se sucede nos anos seguintes, uma produção altamente tecnificada.
Diria mais, prezado Milton;
Independente de quem esteja à frente das SEMED”s, é dever do Estado oferecer Educação para todos, esteja o cidadão no campo ou não…..