Canto e poesia na missa de 7º dia

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Edwaldo tinha 63 anos

A missa de 7º dia de falecimento do poeta e advogado Edwaldo Pangaré Campos será realizada amanhã (14) na igreja do Santíssimo Sacramento, no bairro do Santíssimo.

Inicia às 19h15.

Familiares e amigos planejam várias homenagens ao vate amazônico. O jornalista e poeta Jota Ninos irá declamar na ocasião o poema “Aos iluminados campos da poesia“, criado por ele tão logo soube da morte de Edwaldo.

O cantor Vianey Sirotheau é outro que irá render homenagem ao autor de “Vida Passante”.

Natural de Alenquer, Edwaldo estava com 63 anos quando se suicidou em uma pousada no balneário de Alter do Chão na manhã de sexta-feira (8).

Era separado de Fátima Rebelo, com quem teve dois filhos: Caio e Ana Maria.


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4 Responses to Canto e poesia na missa de 7º dia

  • Jeso
    Em nome de minha família agradeço as manifestações de carinho e de fé direcionadas à memória do meu irmão Edwaldo, que foi embora mas deixou uma obra que vive e pulsará no coração de muitas pessoas durante um bom tempo.
    Gostaria de ressalvar o seu post, Jeso (a quem ele confiou parte dos seus poemas), que a morte do Panga revelou um filho – Alassandro Pyero – e uma neta – Vitória -, que não conheciamos e que são muito bem vindos ao seio familiar.
    Um forte abraço.

  • Ainda lembrei a Academia Santarena de Letras, por intermédio deste Blog, para a inclusão do Poeta.

    O amigo Eriberto, antes de falecer, telefonou-me pedindo q divulgasse o nome do Panga para a Academia, em razão de vagas existentes.

    Concordo com Vc, Alda…

    Agora é tarde!!!

  • O poeta não morre

    Descansa o poeta na sombra
    De uma árvore milenar…
    Daí pra frente ele vai caminhar
    Sobre areia, cascalhos, folhas secas,
    Grama verde e nuvens andarilhas…
    Os passarinhos irão acompanha-lo,
    Cantando a canção da alvorada nas
    Grotas e nos campos floridos…
    O poeta fechou os olhos. Fora levado
    Por seus sonhos para o mundo risonho
    Das divas, anjos e anões, onde canções
    De ninar são cantaroladas por nada menos
    Que as criancinhas que, também, se foram
    No alvorecer de um dia de adeus…
    O poeta se foi, mas nos deixou suas palavras,
    Frases e versos que estão prontos para voar
    Seus voos magistrais, sutis, ternos e eternos,
    Toda vez que um coração se abra para
    Receber o acalanto, tanto alegre quanto
    Consolador…
    O poeta nunca morre, apenas, repousa
    Para que as borboletas nele pousem
    Para dar-lhe fininhos beijos de amor.
    Paulo Paixão

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