Em 2021, 11 municípios representaram quase 25% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Eles produziram cerca de R$ 2,25 trilhões dos R$ 9 trilhões de riqueza econômica gerados em todo o país. É o que aponta levantamento divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta semana.
O resultado ilustra uma tendência de desconcentração da economia brasileira, de acordo com o IBGE. Em 2002, por exemplo, apenas quatro municípios concentravam os mesmos 25% do PIB do país.
Confira a lista das 11 cidades mais ricas do país em 2021 e a participação delas no PIB:
1º) São Paulo (SP) – 9,2%;
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2º) Rio de Janeiro (RJ) – 4,0%
3º) Brasília (DF) – 3,2%;
4º) Belo Horizonte (MG) – 1,2%;
5º) Manaus (AM) – 1,1%;
6º) Curitiba (PR) – 1,1%;
7º) Osasco (SP) – 1,0%;
8º) Maricá (RJ) – 1,0%;
9º) Porto Alegre (RS) – 0,9%;
10º) Guarulhos (SP) – 0,9%;
11º) Fortaleza (CE) – 0,8%.
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A lista dos 11 municípios com maior participação no PIB nacional sofreu algumas alterações nos últimos 20 anos. Manaus saiu da sétima para a 5ª posição. Curitiba passou da 5ª para 6ª colocação. Osasco, da 16ª para 7ª.
O salto mais expressivo foi dado por Maricá. O município fluminense saiu da posição de número 354 para a 8ª. Já Porto Alegre passou da 6ª para a 9ª. Guarulhos, da 14ª para a 10ª e Fortaleza, da 12ª para a 11ª.
“Foi um movimento de desconcentração da produção. De 2002 para 2021, o Centro-Oeste começou a aparecer com muita força no PIB por conta das commodities. Temos também algumas questões de incentivos fiscais, principalmente no Nordeste, no caso das montadoras. Tudo isso foi responsável por essa desconcentração do PIB”, avalia o economista Cesar Lima, especialista em orçamento público.
Com informações do Brasil 61
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