Faltam
dias para a realização do plebiscito sobre a criação dos estados do Tapajós e Carajás, marcado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para o dia 11 de dezembro de 2011.
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Calendário: Tapajós tem 1 milhão de pessoas.
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Estou com o jorge santos e não abro! Não haverá retorno sem investimento! Precisamos investir na separação! O retorno virá com certeza!
Não sou economista, mas tenho um pensamento a respeito da questão da viabilidade. Não sei se Tapajós e Carajás são viáveis. Acho que não são. Mas existe algum território no Brasil que seja viável e queira se separar? Não. A separacão decorre justamente da inviabilidade. Isto não significa que não podem se tornar viáveis. Vejam o Tocantins, um Estado com poucas riquezas e que, mesmo com a corrupcão, melhorou o então norte de Goiás significativamente, as estradase estruturas das cidades do interior são infinitamente melhores que as do Pará. Roraima, cuja capital tem poucos habitantes a mais que Marabá e que convive com índices baixíssimos de violência urbana, ruas largas e asfaltadas e muita dignidade, apesar da pobreza e da corrupcão. Agora perguntem aos amapaenses, acreanos, rondonienses e outros se eles querem voltar ao passado. São Estados viáveis? Não. Então essa questão de viabilidade é relativa. Aliás, o Tapajós terá um PIB superior ao de Roraima. Estudos econômicos podem ser manipulados e nunca sabremos a verdade. Há estudos pró e contra. A grande verdade é a seguinte: sem divisão, o Pará e o Brasil nunca investirão lá. Se houver a divisão, pelo menos o governo federal será obrigado a investir. Nós pagaremos a despesa? Sim. Mas essa é uma opcão que, se não adotarmos agora, teremos problemas na frente, principalmente sociais econômicos. Aliás, ainda não vi um estudo sobre os efeitos econômicos no Pará dividido: quanto deixaremos de arrecadar e, simultaneamente, quanto deixaremos de manter a máquina e investir nos novos Estados. Isso ninguém fala. Só falam quanto perderemos.