Calendário: a viabilidade do Carajás

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Faltam
dias para a realização do plebiscito sobre a criação dos estados do Tapajós e Carajás, marcado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para o dia 11 de dezembro de 2011.

Autor de um estudo que demorou 16 meses, com culturas a dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e da Secretaria do Tesouro Nacional, o economista Célio Costa chegou à conclusão de que a criação do Carajás é viável do ponto de vista fiscal.
– Os estudos indicam que o Estado do Carajás seria iniciado com um superávit de quase R$ 1 bilhão, portanto, há uma campanha de desinformação dos contrários à criação do Estado – afirmou, segundo o jornal Diário do Pará, reproduzido no blog do professor Manuel Dutra.

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2 Comentários em Calendário: a viabilidade do Carajás

  • Estou com o jorge santos e não abro! Não haverá retorno sem investimento! Precisamos investir na separação! O retorno virá com certeza!

  • Não sou economista, mas tenho um pensamento a respeito da questão da viabilidade. Não sei se Tapajós e Carajás são viáveis. Acho que não são. Mas existe algum território no Brasil que seja viável e queira se separar? Não. A separacão decorre justamente da inviabilidade. Isto não significa que não podem se tornar viáveis. Vejam o Tocantins, um Estado com poucas riquezas e que, mesmo com a corrupcão, melhorou o então norte de Goiás significativamente, as estradase estruturas das cidades do interior são infinitamente melhores que as do Pará. Roraima, cuja capital tem poucos habitantes a mais que Marabá e que convive com índices baixíssimos de violência urbana, ruas largas e asfaltadas e muita dignidade, apesar da pobreza e da corrupcão. Agora perguntem aos amapaenses, acreanos, rondonienses e outros se eles querem voltar ao passado. São Estados viáveis? Não. Então essa questão de viabilidade é relativa. Aliás, o Tapajós terá um PIB superior ao de Roraima. Estudos econômicos podem ser manipulados e nunca sabremos a verdade. Há estudos pró e contra. A grande verdade é a seguinte: sem divisão, o Pará e o Brasil nunca investirão lá. Se houver a divisão, pelo menos o governo federal será obrigado a investir. Nós pagaremos a despesa? Sim. Mas essa é uma opcão que, se não adotarmos agora, teremos problemas na frente, principalmente sociais econômicos. Aliás, ainda não vi um estudo sobre os efeitos econômicos no Pará dividido: quanto deixaremos de arrecadar e, simultaneamente, quanto deixaremos de manter a máquina e investir nos novos Estados. Isso ninguém fala. Só falam quanto perderemos.

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